google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 TREZENTOS E CINQUENTA - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

TREZENTOS E CINQUENTA

Foto: motoboysdobrasil.com.br


A minha Yamaha RD 350 era exatamente como a da foto, branca e racing green (verde de competição). Comprei-a nova e foi alegria misturada com emoção retirá-la da mesma concessionária onde um ano antes havia comprado uma DS7, 250 cm³, muito parecida, a principal diferença o freio dianteiro a tambor  (disco na 350), no número de marchas (5, ante 6 na 350) e na cor, que era branca e amarela. Ambas me deram muitas alegrias. Que motocicletas fantásticas!

Na época eu morava no Rio e passei a usar a motocicleta como meio de transporte no dia a dia. Uma das lembranças mais fortes era o cheiro da grama quando ia ao centro da cidade (à cidade, como nós cariocas dizemos...) ao passar pelo Aterro do Flamengo. Como era bom aquilo!

O melhor era que naquele tempo não era obrigatório usar capacete, podia-se apreciar melhor o mundo à volta. Claro, quando ia andar mais forte, usava a proteção. Eu tinha autocontrole suficiente para não acelerar quando estava sem capacete.

Também, como eram poucas as motos, estacionava-se onde se queria nas calçadas. A polícia simplesmente não multava. Uma enorme conveniência, não se enfrentar problema de estacionamento. E nem de furto, tanto que o seguro era barato. Eram realmente outros tempos.

O motor da  DS7 desenvolvia 24 cv a 7.500 rpm e atingia 140 km/h. Era bem rápida e ágil. A partida era a pedal . Pesava 146 kg e o tanque era de 12 litros. Por isso o salto para a RD 350 foi enorme.

Freiava bem, a RD 350 com este freio (foto autohowstuffworks.com)

A potência agora era 39 cv a 7.500 rpm e chegava a 170 km/h, segundo a fábrica, que indicava também aceleração 0-96,5 km/h em 5,3 segundos. Nada mau. Pesava mais, 162 kg, e o tanque passava para 16 litros.

Havia palhetas (reed valves) na admissão, válvulas unidirecionais que impediam o refluxo de mistura ar-combustível em baixas rotações, o que conferia boa elasticidade para o motor bicilíndrico de dois tempos. A Yamaha deu nome de Torque Induction ao sistema, algo como admissão de torque. Como na DS7, a lubrificação era por bomba dosificadora de óleo, o Autolube.

As palhetas do Torque Induction, colocadas entre os carburadores e os cilindros (foto mens-shoes.shop-1st.bix)

Acelerar quando o sinal virava verde era puro prazer, a aceleração através das marchas empolgava de verdade. A RD 350 ganhou apelido de "Viúva Negra" pelo comportamento arisco e alto desempenho - RD significa race developed, desenvolvida em corrida - e era exatamente essa impressão, moto de corrida para andar na rua. Mas jamais tive qualquer dificuldade nesse sentido.

Motor de dois tempos é do tipo ame-o ou odeie-o e eu me situo no primeiro caso, certamente pelo envolvimento que tive com a marca DKW nos primeiros anos de trabalho e de corridas. Por isso eu argumentava forte em favor do motor da Yamaha. 

Seus detratores diziam que era fábrica de fumaça, que velas não duravam 1.000 km, que não tinha baixa, essas coisas. Como eu conhecia bem o temperamento desses motores, assim que recebi tanto a DS7 quanto a RD, tomei duas providências.

A primeira, regular o Autolube (muito parecido com o Lubrimat do DKW, exceto o acionamento, que não era por correia, mas direto, por engrenagem). Como os motores de dois tempos são muito propensos a engrimpar pistão devido à elevada carga térmica nos pistões (não há o curso sem combustão, como nos quatro tempos). Por isso, com orientação da fábrica ou não, os concessionários regulavam o cabo do Autolube de modo a aumentar a vazão de óleo para não terem problemas, especialmente com garantia. Pronto, lá vinha a fumaceira. Foi só regular cabo de acordo para cessar o excesso de óleo.

A outra providênicia foi sincronizar os dois carburadores, coisa que eu tinha facilidade para fazer tanto por conhecer, quanto pela prática com os motores VW de dois carburadores, que vendíamos e atendíamos na concessionária. E junto com a sincronização, o ajuste correto da mistura de marcha-lenta pelos parafusos de ponta cônica existentes para esse fim, fácil, mas que muitos têm dificuldade em fazer.

O resultado é que a minha RD 350 não era nada fumacenta, as saídas dos escapamentos eram rigorosamente secas, sem a melação habitual. Paralelamente, como efeito colateral, as velas jamais sujaram-se, nunca falharam. A primeira troca foi com 8.000 km, por prevenção, pois poderiam rodar mais 5.000 km sem problema.

Uma diversão era no papo de fim de tarde com amigos e clientes, na parte frontal da concessionária (que o Alexandre Cruvinel conheceu, morava num prédio de apartamentos exatamente ao lado), ligar o motor acionanando pedal de kick com a mão e deixá-lo em marcha-lenta por cerca de 10 minutos. Fumaça e mau cheiro, nada. Aí eu acelerava e o motor subia de giro limpo, sem nenhuma fumaça. O pessoal não acreditava.

Mas nem tudo foram flores com a RD. Quando ela tinha menos de 2.000 km eu vinha pelo túnel hoje chamado Zuzu Angel quando senti som estranho no motor. Eu sabia o que era, estava começando a travar. A experiênciia com dois tempos me fez imediatamente puxar o manete de embreagem e o motor calou antes que a roda traseira travasse. Foi um sufoco empurrar a RD até sair do túnel, embora eu tivesse luzes acesas e pisca ligado.

No dia seguinte (morava perto desse túnel) mandei a moto na nossa Kombi para a concessionária. Tirei um cabeçote e o motor estava seco. "Faltou óleo", deduzi logo. Tirei a tampa do Autolube e vi a causa: um pino tipo Dowel, que retinha a engrenagem da bomba de óleo, havia caído, por falha de montagem e a bomba parou de funcionar. Resultado: dois pistões sobremedida 0,50 mm e anéis, mais a retífica dos cilindros. Claro, num motor daqueles é trabalho realmente pequeno. Ficou perfeito, eu me servia de uma retífica em Botafoto, a ATA, executava esses serviços com precisão ímpar.

A bomba de óleo do Autolube. O pino Dowel está marcado com n° 23 (foto rzrd500.com)

Outro problema foi comigo. Depois de cerca de um ano comecei a sentir constantes dores lombares, fui a um médico que identificou coluna submetida a choques axiais. Quando perguntou e lhe respondi que tinha uma RD, aconselhou-me a partir para um moto maior, menos sensível ao piso ondulado e esburacado. Foi quando vendi a RD 350 e comprei uma Honda 500 Four. O médico acertou na mosca, as dores lombares sumiram como que por encanto.

Vendi-a para uma moça tipo mignon que era professora de equitação na Sociedade Hipica Brasileira, o porte da RD era perfeito para ela. Ficou feliz com RD verde de competição por alguns anos. Depois não soube mais de ambos.

Mas ficou a saudade da "Viúva Negra". Até hoje. Especialmente do seu brilhante motor.

(foto www.bestcars.com.br)
BS

35 comentários :

  1. Bob
    Era verdade que muita gente se acidentava com elas ?
    Era possivel acompanhar uma 750 com a RD ?
    Vc chegou a andar com a RD 350 dos anos 80/90 ? Muita diferenca ?
    Abracos

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  2. Augusto,
    A RD350 não ganhou o apelido de Viúva Negra por acaso. Tanto essa, como a versão dos anos 80, tinham a ciclística subdimensionada para a força do motor.

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  3. Augusto
    Parece que sim, teriam sido muitos acidentes, mas não tenho dados estatísticos. De qualquer maneira, veículos de alto desempenho em mãos menos hábeis costumam resultar em acidentes graves, a exemplo do que se tem notícia de Ferraris e Porsches acidentados. Andei uma vez com RD 350 LC. Se acompanhava a uma 750? Não sei, mas é possível.

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  4. Arruda,
    Como eu disse ao Augusto, depende muito da habilidade e do conhecimento do motociclista utilizar motos leves de alta potência relativa com segurança. Acho temerário culpar a RD.

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  5. Bob,

    A minha era preta...

    Saia do cursinho, na praça 14 Bis em São Paulo no sabado pela manhã e ia até Copacabana - RJ para comer camarão e tomar chopp, iamos em 4 ou 5 motos, uma GT 380, uma 500 four, uma 750 four, e as vezes mais algumas.

    A GT 380 é a que mais sofria na estrada para acompanhar a turma, e eu tinha que parar para abastecer, pois o tanque era pequeno.

    Ela não era "fumacenta" graças a correta e constante regulagem do autolube e dos carburadores.

    Deixou saudades....

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  6. Bonita moto, enxutinha, pequena, e como devia acelerar legal!

    De longe parece uma RX 180 já que o tanque é pequeno também; mas o cilindrão e o enorme disco de freio entregam que deveria andar uma barbaridade.

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  7. Justamente nessa época, 1975, eu tinha uma Suzuki GT 550 e me lembro que as RD 350 davam muito "trabalho" para deixa-las para trás. Eram motos de respeito e eu suspeitava que as informações de potencia declaradas pela Yamaha não eram verdadeiras, tinha impressão de haver uns cavalinhos a mais ali.

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  8. Mister Formula Finesse
    Era uma motocicleta perfeita para o trânsito pesado, ágil como só ela.

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  9. Reynaldo
    Também tenho essa impressão, de ter mais potência que o declarado.

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  10. Depois que o óleo 2t entra no sangue, não sai nunca mais.
    Essa moto é um dos meus sonhos de consumo.

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  11. Além de tudo tens bom gosto para motos hein Bob ?!!

    Uma vez fizemos um "comparativo", subindo a Rodovia Imigrantes com a CBR 450 e a RD 350, no final dos anos 80 - na serra a RD foi embora, mas no planalto foi alcançada e superada pela CBR.
    Enfim, para cada aplicação, um brinquedo, e vi muitas ficarem pelo caminho, retorcidas ou destruídas por caras sem noção. Quando as vejo na rua ou em encontros de motos, dá uma satisfação danada e cresce mais ainda minha intenção de ter ainda 1 CBR 750 Four e uma CB 400, original, das primeiras, toda japonesa, Halls - prata e azul....

    abraço
    Sérgio Barros

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  12. Caio Cavalcante27/01/2011, 12:32

    Bob,
    Ouvi falar que o motivo de tantos acidentes era o despejo de potência abrupta em uma pequena faixa de funcionamento, igual a motores de competição, e a falta de preparo dos donos para lidar com esse comportamento.
    Andar de moto pelo Aterro do Flamengo deve ser fantástico, paisagens deslumbrantes se descortinando a cada curva! De carro já é incrível...
    Grande abraço

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  13. Que viagem no tempo !!! Nos bares da Zona Sul, aquelas GT 380, RD 350, 750 Four paradas, imponentes, simbolos de uma época que se foi, com a violência, novas leis e novos valores.

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  14. Me lembro de uma dessas, só que 125cc, vermelha, também com dois cilindros paralelos de um grande amigo meu, isso lá bem no início dos anos 80. A moto já tinha uns dez anos pelo menos, foi todinha reformada, de ponta à ponta, levou tempo e custou uma graninha, mas o resultado valeu a pena. Eu adorava aquele ronco que vinha das duas saídas de escape, coisa bem característica, não tinha como não identificar uma RD. A 350 LC era coisa de doente. Minha primeira volta num, em 1988, já começou com uma insanidade - muita velocidade onde não devia. Meu pai me flagrou "com a boca na botija" e vetou a compra da moto que ganharia de presente. Acho que ele que estava certo. O presente? Uma RD 350LC, claro.

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  15. Bob, quanto ao clássico peguinha 750 f versus RD, dada a enorme polêmica, a Duas Rodas fez um teste específico sobre isso, em 87 ou 88. A CBX levou todas, mas a RD sempre muito próxima. Fizeram também uma viagem-teste SP-Paraguai, em que a CBX se destacou pelo conforto. Porém, nas pistas a conversa era outra. Raramente se via um CBX, e havia um enxame de RDs, que andavam estupidamente bem, talvez pela facilidade de preparação e tocada.
    Na verdade, o que acho que anda rápido não é o mais potente, e sim o mais fácil de tocar, principalmente nas motos.

    Quanto ao escape seco, realmente uma surpresa. Tive um Suzuki RMX 250, e a descarga estava sempre melada de óleo. A mistura era feita no tanque, á base 3% com óleo sintético.

    Também gostava da brincadeira de bater no kicker com a mão, só que eu fazia isso com uma CB 400 80 vermelha que tivemos aqui em casa. As pessoas simplesmente não acreditavam...

    Abraço

    Lucas crf

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  16. CBX Indy batia nos 211 reais, a RD 350 91 (toda carenada) encostava nos 200 km/h.

    Ganhou pneus novos nesse ano o que muito melhorou no comportamento.

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  17. Luiz Dranger27/01/2011, 16:21

    Bob,
    Tive uma RD350 daquelas mais modernas carenadas (mando a foto por email).
    Era o máximo, fui umas 2 vezes ao Rio com ela e era de arrepiar. Pena que o quadro torcia um pouco em uma pilotagem mais agressiva. Pena que foi roubada !
    Também tive a oportunidade de dar umas voltas com uma RD500 (4 cilindros) e era de espantar.
    Um abraço
    Luiz

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  18. Olá amigos, olá Bob,

    Tive uma RD350LC das últimas séries, aquela de carenagem integral e faróis duplos. Era só alegria! Na época morava em Sampa, descia bastante para Santos via Anchieta, uma diversão só. Realmente concordo com os comentários que a ciclística deixava a desejar em relação ao motor. Quanto a andar com uma 7Galo, em um retão, até poderia ser, mas em uma viagem longa seria mais difícil. Explico: a 7Galo é mais macia e confortável, enquanto a Viúva era uma moto deliciosa, memorável, mas que exigia muito do "piloto", em percursos longos era um pouco cansativa: trepidações, chassi que precisava ser "toureado" às vezes... Mas se eu fosse comprar a moto dos meus sonhos, seria uma Yamaha RD 350 novamente! Alinho com o Bob: motor pra mim é 2T. Tinha orgulho de chegar nos botecos da Vila Madalena cheirando a óleo 2T. Se bem que, colocando sempre o Yamalube 2T e tendo os cuidados na regulagem, não havia problema.
    Abraços!
    Nestor

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  19. Mister Formula Finesse, a CBX Indy é um sonho que transforma noites turbulentas em um amontoado de nuvens bem fofas.

    Bob, andei numa 350 da decada de 80/90 certa vez em Santo André - SP, e nas ruas semi desertas do bairro onde estava era fácil ver o ponteiro deixando uma sombra vermelha ao subir. Essas RD's 350 mais antigas são lindas demais, andei muito pouco em uma na cidade natal do meu pai, no sul de minas, adorei o cambio, os engates tem um cléc delicioso.

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  20. Zé da Silva28/01/2011, 21:29

    Apenas um lembrete, o apelido "viuva negra " foi dado à moto HRD VINCENT, quando em uso pela policia rodoviaria, por ter o " rabo duro " andou derrubando muito policial rodoviário ,causando dados irreparáveis.

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  21. Zé da Silva
    Sim, HRD 1000 Vincent, rabo duro! Bem lembrado.

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  22. Gostei da parte "uma moça tipo mignon", bela história com essa fantástica moto, falar "Bob parabéns pelo post" é como chover no molhado!

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  23. 2T na veia! As RD eram fantásticas, há alguns anos quando eu morava em Brasília havia um mercado de compra de RDs acidentadas para reforma quando possível, de tanto que o pessoal abusava e faltava braço... A última 2T que tive foi uma Agrale Dakar, com motorzinho 180 cm3 que batia em quase 150 km/h. A questão da regulagem procede, era só afinar que a fumaça diminuía. Há estudos para trazer este tipo de motor de volta, com injeção e outro tipo de catalisador.

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  24. Felipe Recife-PE29/01/2011, 15:38

    Bob, a RD exposta no artigo apareceu nos vídeos da "Garagem do Bellote" no youtube recentemente ou é impressão minha?

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  25. Felipe Recife-PE
    Nào sei dizer.

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  26. Felipe Recife-PE31/01/2011, 02:02

    Eu creio que seja, Bob. Se não for é bem parecida. Se não for abusar da tua paciência, queria saber como funciona o Torque Induction e o que ele provoca no desempenho da moto. Sou louco pra guiar uma dessas e morro de inveja do senhor por ter guiado uma 0 km ainda por cima! Parabéns pelo blog! Quando ligo o PC de manhã abro o twitter, meu orkut e auto-entusiastas, como regra! Um abraço.

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  27. Felipe Recife-PE
    Torque Induction é apenas nome dado à existência de válvulas-palheta entre o carburador e o cilindro. Sendo essas válvulas unidirecionais - só permitem fluxo num sentido - evitam o refluxo de mistura ar-combustível nas rotações mais baixas que sempre existe nos motores 2-tempos de admissão pelo cilindro, em que é o próprio pistão que abre e fecha a janela de admissão. Não foi novidade da Yamaha, muitos 2-tempos já usavam o recurso há anos, como os motores de popa Mercury-Kiekhaefer. Com o Torque Induction da RD o motor ganhou bastante elasticidade.

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  28. Felipe Recife-PE31/01/2011, 19:03

    Entendo, um sistema bem simples não? O YPVS baseia-se no mesmo princípio só que ao invés da admissão ele é instalado no escape da moto, estou certo?

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  29. Felipe Recife-PE
    O YPVS, Yamaha Power Valve System, é um mecanismo atuado eletricamente que faz variar a altura efetiva, de abertura, da janela de escapamento para aumentar a elasticidade do motor. Nas rotações mais baixas a parte móvel da janela desce, o que significa retardar sua abertura subindo à medida que o giro aumente, antecipanado a saída dos gases queimados.

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  30. Os tempos eu não sei se eram boms, acredito que por tudo que me contam sim, mas que as máquinas que todos voces relataram aí são fantásticas, isso são mesmo, tive oportunidade de andar numa RD350 das mais modernas, achei a moto muito boa, mas não faz meu estilo, prefiro as antigas, (apesar de nunca ter andado numa das RDs antigas), sou entusiasta das motos da decada de 70, gosto demais das CB750 F, RD 350, Rx180, CB200, GT380, GT250, etc... Estou me preparando pra comprar um sonho meu, uma CB200 verdinha linda, já tenho uma CB 400 japonesa ano 81, do tipo Pantera Negra, linda!! mas é uma da decada de 80, ainda quero uma 70!!! abraços! belo post!!!

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  31. O problema não era com a "Viúva Negra"... Mas sim com gente que não sabe andar em moto, ou melhor, pilotar motos que tem que ser pilotadas! O motor 4T é benevolente; um motor "amarrado" de nascença pelos seus tempos adormecidos (3 tempos adormecidos para um tempo vivo); sendo benevolente, PERDÕA OS ERROS DE PILOTAGEM dos guris. É a mesma coisa que você sair de um avião turbohélice para pilotar um JATO... Aviões a jato são "quentes", que nem a nossa RD 350, LC ou não. Lembrar que o motor 2T se comporta como uma verdadeira turbina de avião, QUEIMA DIRETO! Cuidado, aventureiros! #ficadica

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  32. Sensacional! Andei nas três: RD 200(a primeira moto de verdade que andei), umas voltas na RD 350 de 1975, e finalmente, muitas voltas na RDLC do Edson, Murilo, e o prazer total, ao fazer o curso do Birigui, andando sábado e domingo em Interlagos(o antigo), em 1987. Que moto meu! Inesquecível. Se pudesse($$$), eu gostaria das antigas, dos anos 70.

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    1. KF do DF, tenho uma RD 350 74, desde 15 anos e sei o que Bob Sharp diz, quando o piloto não respeita seus limites em relaçao a máquina, se dá mau. Bob Sharp sou seu vã, nas corridas de maverick V8 gostaria de ter mais informação das corridas, edilsonconsultoria@gmail.com.

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  33. Em 1989 andei andei nas duas motos, tanto na RD 350 R quanto na Honda 750(ambas novas), inclusive fazíamos alguns "peguinhas", onde posso afirmae que de fábrica as duas andam juntas no primeiro quilômetro, mas a velocidade final da Honda 750 é superior, fazendo com que a partir do Km 2 ela tome frente.Atualmente ainda tenho um RD 350 R.....

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