google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 QUEM DISSE QUE CARRO "UM-PONTO-ZERO" NÃO ANDA? - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

QUEM DISSE QUE CARRO "UM-PONTO-ZERO" NÃO ANDA?

Gol 1.0: 0-100 km/h em 13 s e 165 km/h com 76 cv

O post Velocidade Mínima gerou muitos comentários –  perto de 100, até o momento de escrever este. Muitos leitores referiram-se à questão do carro com motor de 1.000 cm³ não ter desempenho suficiente em auto-estradas para a proposta de velocidade mínima de 100 km/h em rodovias de limite 120 km/h. Será que é isso mesmo? Garanto que não.

O motor 1-litro mais fraco hoje é o do Mille Economy, 66 cv a 6.000 rpm (etanol). Mesmo assim 1 cv mais que o Passat L 1,5-L duas-portas, que pesava quase 100 kg mais que o Fiat. Não conheço ninguém, da época em que foi lançado, 1974, até hoje, que dissesse que esse Passat "não andava". Pelo contrário.

O motor do Mille de 1990, por exemplo, quando era o Fiasa, desenvolvia 48 cv a 5.700 rpm, portanto o modelo ganhou 17 cv com o atual Fire, nada desprezível, principalmente levando em conta o aumento irrisório de cilindrada, apenas 5 cm³ (de 994 para 999 cm³). O motor Fiasa havia passado a 56 cv em 1993 com ignição eletrônica e recebendo carburador de duplo corpo, e ganhou 2 cv com a injeção monoponto, foi para 58 cv, sempre a gasolina.

O Mille sempre andou muito bem com motor 1-L

Em todo esse tempo não houve críticas para o desempenho do modelo. Só quando um carro de motor 1-L pesa mais, caso do Fiesta sedã, de 1.100 kg, é que o desempenho sofre um pouco. Em contrapartida, os motores dessa cilindrada foram ficando cada vez mais potentes, caso do Celta, de 78 cv, os Ford de 73 cv, o Gol de 76 cv, os Renault de 77 cv e o Corsa, com nada menos que 79 cv. O Passat TS 1600 desenvolvia 80 cv!

Velocidade máxima entre 150 e 160 km/h é comum nos carros de 1.000 cm³ atuais. Ou seja, a 120 km/h eles têm razoável reserva de potência. Não é como em carros mais antigos, como o Fuscas 1300 sedã e o Gordini, cujas velocidades máximas eram de 118 km/h. O Gol 1,0 de 76 cv que atinge 165 km/h só precisa de 38,5% da potência máxima, ou 29,2 cv, a 120 km/h.

Há muitos anos, década de 1990, eu estava viajando com a família em um Honda Accord a 160 km/h indicados e havia um Mille ELX andando junto tranquilamente, por muitos quilômetros.

E o que dizer da aceleração? Hoje os carros 1-L estão acelerando de 0 a 100 km/h entre 13 e 15 segundos. O Chevette Hatch 1600 levava 15,3 segundos e Corcel II de mesma cilindrada, 14,5 s. Como se vê, está tudo ali, embolado.

Só que tem um detalhe: os motores de 1.000 cm³ precisam de rotação para produzir potência palpável. A potência existe, está disponível, mas em rotações mais altas, e o que acontece é grande parte dos ou das motoristas desconhecer isso. Ou se conhecem, recusam-se a usar rotações mais altas simplesmente por achar que o motor vai quebrar ou terá a vida útil abreviada. Ou gastará muito combustível. Pois não é nada disso.

Esse motores têm curso dos pistões bem pequeno.  O motor Renault 1-litro tem 66,8 mm de curso. A 5.850 rpm, sua rotação de potência máxima, a velocidade média dos pistões é de apenas 13 metros por segundo, muito abaixo do limite estado-da-arte para carros de rua, 20 m/s. No motor Fiat Fire, idem, 13 m/s. Não é por acaso esses motores passarem de 200.000 km com plena saúde.

Clio: 77 cv e 10,2 m·kgf, 167 km/h e 0-100 km/h em 14,1 s

Como resolver

Não é fácil mudar hábitos. Os brasileiros, de uma maneira geral, estão acostumados com motores que dão boa potência em rotações mais baixas, aqueles de 1,6 a 2 litros. Motores que "têm torque". Vejo no trânsito carros arrancando num semáforo em que a roda não dá nem uma volta e a segunda já é engatada. Os motores de baixa cilindrada ficam "mortos" em baixos giros, é sua natureza.

Seria necessário muito esclarecimento a respeito no manual do proprietário e, principalmente, instrução pelos vendedores das concessionárias no momento de entregar um carro zero-quilômetro. Ou um curso tipo "Como dirigir carros de 1 litro", breves, de 1 hora – fica a idéia para alguém criar esse serviço, que poderia ser estendido para o treinamento de outras habilidades, como direção defensiva.

Uma grande parte dos motoristas desconhece essa particularidade dos motores pequenos, que têm que girar.para o carro andar com desenvoltura. Insistir em ficar na faixa 2.000~3.000 rpm quando se precisa andar mais rápido só decepcionará.

E aquilo que já comentei diversas vezes aqui, a maioria não gosta de usar o câmbio, o que num carro de 1 litro é essencial. Querer engatar a última marcha e ficar nela a viagem inteira, não dá.

Lembro-me de ter lido a respeito de cursos no Canadá sobre como dirigir carro com câmbio manual. A finalidade é possibilitar a turistas canadenses na Europa alugar os carros mais baratos, de caixa manual. Então, analogamente, cabe aqui um curso para aprender a extrair potência de carros 1-litro.

Diminuindo presença

Mas os carros 1-L estão menos presentes no mercado do que em 2010. De 50,8% caíram para 45,2%, enquanto os da classe de cilindrada 1.000 a 2.000 cm³ avançaram de 48% para 53,2%, indicando uma tendência do consumidor em sair do carro 1000. A classe superior, acima de 2.000 cm³, ganhou três pontos porcentuais e em 2011 fechou com 1,5%, resultado de mais carros importados licenciados. Os dados são da Anfavea.

A importação aumentou 14% em relação a 2010 e hoje os importados representam 23,6% do total licenciado, ante 18,8% em 2010. Isso explica o aumento de participação dos carros com motor acima de 2.000 cm³.

Outra queda significativa, também associada às importações, é a dos carros flex, que de 86,4% em 2010 diminuíram participação para 83,1%. Quem ganhou bem foi o carro a gasolina, que saltou de 8,4% para 11%, tendo registrado pico de 12,1% em setembro. Os a diesel também ganharam presença, embora menos, de 5,2% para 5,9%.

Para fechar o assunto, quem tem carro 1-L não precisa ter dó do motor. É acelerar, passar de 5.000 rpm quando for necessário e notar como anda muito bem até, pois o pequeno motor retribuirá com um desempenho mais do que aceitável.

Carro "um-ponto-zero" pode pegar qualquer estrada tão bem como qualquer outro.

BS

(Atualizado em 10/1/12)

229 comentários :

  1. Qualquer carro "anda", o problema realmente é que muita gente não sabe dirigir, apenas sabem colocar o carro em movimento, nada mais.

    Excelente post Bob!

    Abraço.

    ResponderExcluir
  2. Ah Bob, um detalhe. O link para a postagem "Velocidade Mínima" está direcionando para um vídeo (engraçadíssimo por sinal) no Youtube.

    Abraço.

    ResponderExcluir
  3. Rafael Ribeiro06/01/2012, 12:23

    Muito bom o texto, já tive alguns 1.0 deses mais modernos para trabalho na empresa e pude comprovar isso na prática. O Mille então, com sua boa relação peso-potência, "empurra" muito bem até em trechos de serra.

    O problema é que como não sabem usar seus motores, muitos motoristas tem sua dificuldade aumentada quando levam 3 ou 4 passageiros no carro, com suas respectivas bagagens e ar condicionado ligado. Aí a situação complica... Dá para usar, mas tem que saber como.

    ResponderExcluir
  4. BS você falou muito sobre o desempenho e tudo mais... mas e o consumo do pequeno motor possante? como fica? consumirá mais ou menos? eu tenho um ka 1.0, antes um 1.6 que tive que vendê-lo e lógico que sinto saudades do 1.6, mas o 1.0 me retribui muito bem o propósito de uso do carro. as vezes estico as marchas mas fico pensando no tal consumo, já que rodo bastante e preciso economizar no final do mês!

    ResponderExcluir
  5. Complicado, meu Mile é motor Fiasa, e em uma subida na estrada é triste manter 100 KM/h. Além do mais, ele consumiria mais combustível também.

    Frisando que concordo em absoluto com a velocidade mínima.
    O interessante seria adotar esta medida de velocidade mínima de 20% em relação a máxima, porém seria de importância fundamental o governo adorar medidas de incentivo para renovar a frota nacional de carros.

    Sei lá, reduzir tributos, melhorar o crédito para o 1° carro 0 KM, algo do tipo.

    ResponderExcluir
  6. Atualmente, possuo um Sandero 1.6 8v, mas já tive alguns carros 1.0 (Uno EP, Clio, Mille mais nova). Nunca tive dificuldade de não só acompanhar o tráfego, como imprimir um ritmo até superior.
    De fato, era necessário não ter preguiça de usar o câmbio e nem se impressionar com os altos giros de vez em quando. Feito isso, o carro andava super bem, mesmo com ar ligado, sem prejuízo algum à fluidez das vias.

    ResponderExcluir
  7. Caio Cavalcante06/01/2012, 12:36

    Caro Bob,

    Essa questão cultural é muito forte. Mesmo assim, muitas pessoas estão comprando seu primeiro carro hoje, inclusive o primeiro na família, ou seja, de onde viria esse "vício"? Uma resposta vem das auto-escolas. Meu irmão tirou sua habilitação faz pouco tempo, e o instrutor ensinou-o passar a segunda marcha logo o carro se movimente.

    Grande abraço

    ResponderExcluir
  8. Fiz uma pequena viagem essa semana com meu Gol 1000 1993 de apenas 50 cv, foram 180 km em apenas 1h e 40min, isso com 4 pessoas e porta malas cheio, e muita gente critica esse motor, o AE 1000, que tem um bom câmbio, sabendo aproveitar todos os pocotós ele vai que vai...

    ResponderExcluir
  9. Bem, chegou a hora de discordar um pouco do Bob Sharp, hehe...

    Não vou dizer que carro 1,0 não "anda", mas compará-lo a um carro 1,6 de mesmo tamanho e peso não é bem assim.

    Para exemplificar, vou contar uma historinha que aconteceu comigo em 2006.

    Naquela data, empreendi uma viagem de aproximadamente 500 quilômetros só de ida. Ao entrar na rodovia principal, que era a BR-282, um Fiat Mille 1,0 me ultrapassou.

    E como decidi naquela viagem não ultrapassar o limite de 100 km/h e como era uma reta, o Fiat sumiu de minha frente.

    Mas, alguns quilômetros adiante, ele estava atrás de dois caminhões em baixa velocidade a espera de uma oportunidade para ultrapassá-los. Nem tomei conhecimento e mesmo na quinta, apenas pisei um pouco mais no acelerador e adeus caminhões e Fiat.
    E assim foi durante toda a viagem. Eu sempre tranquilo, sem em momento algum ultrapassar a velocidade de 100 km/h que eu tinha decidido. E o Fiat, que me ultrapassou várias vezes na viagem, provavelmente em 130 ou 140 km/h nas retas e descidas, sumia de minha frente, mas logo depois em qualquer subida ou onde tinha caminhões na pista eu o encontrava e o ultrapassava.
    E assim foi durante todo o trajeto.

    Ainda lembro que na última ultrapassagem que fiz, eu estava tranquilo e descansado. Mas ao olhar para ele, notei que estava bem cansadinho.

    Interessante, é que eu só descobri que o destino dele era o mesmo que o meu no final.

    Por isso, na minha opinião, a diferença é grande, principalmente no torque que facilita subidas de serras e ultrapassagens.

    É claro que se não tiver serras no trajeto, ou se as pistas forem duplicadas, a situação é diferente, mas é bom lembrar que no meu estado e no vizinho Rio Grande do Sul, com muitas serras, um motorzinho 1,6 faz muita diferença em viagens.

    E tem mais, mesmo Civic e Corolla 1,8 não são páreos mas muitos pequenos 1,6.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. ACHO QUE TEU MOTORISTA DO UNO ERA FRACO ESSE UNO TEM 66 CV E NÃO PESA NADA,PEDE PARA UM AMIGO TEU DEIXAR DAR UMA VOLTA E VEJA DOS CARROS 1000 TIRANDO TURBO É QUE SE GARANTE MAIS,ISSO QUE EU TENHO UM GOL 1.6 2008

      Excluir
  10. Cláudio,

    Tente uma hora dessas dirigir um Sandero 1,6 16V e sinta a diferença. Mesmo que o teu ande bem, o de 16V é superior e muito mais gostoso de dirigir.

    ResponderExcluir
  11. Bob, em que pese um 1.0 poder ser usado normalmente até mesmo em estradas, desde que a pessoa não tenha dó de jogar a rotação lá para cima, é de se perguntar para onde vai o consumo, ainda mais se o veículo for flex.

    ResponderExcluir
  12. Alguns anos atrás, eu tive um BMW 328i que precisou ficar durante um mês na concessionária mais próxima, em Londrina (PR), a 200 km de distância de minha cidade. Aluguei, então, um Fiat Palio Fire. Quando o BMW ficou pronto, viajei até Londrina para buscá-lo com o Fiat - e, como tinha que devolvê-lo à locadora naquela cidade até as nove da manhã, mandei a botina.
    Resultado: velocidades entre 120 e 130 km/h, com picos de 140 km/h, em absoluta tranquilidade.
    Mas alegria de pobre dura pouco: após um almoço fantástico em Londrina, já ao volante do BMW, em uma tarde de sábado, com pista vazia e um sol de rachar, fui multado por excesso de velocidade, perto de Assis (SP), a perigosíssimos 115 km/h...

    ResponderExcluir
  13. Quem diz que 1.0 não anda é porque é meia roda, pra não dizer outra coisa. Mas ainda reluto em colocar o giro lá em cima. Ninguém me tira da cabeça que isto força o motor, sim e que a durabilidade cai. Nesse ponto, sou mais um CHT que pode durar 400 mil km. Eu acho que esses carros poderiam ter uma marcha overdrive, mas aí o custo aumentaria, o consumidor "padrão" (mulheres entre 25 e 30 anos, garotões universitários) iria torcer a cara, achar a tal marcha desnecessária...

    João Paulo

    ResponderExcluir
  14. Bob,

    Essa do Mille ELX acompanhando o Accord de teste a 160 km/h ele estava no máximo e no plano , enquanto vc ia tranquilo. Há muitos anos atras já vi ate Chevette Junior andando a 140/150 km/h e eu que ate o meio do ano passado sempre tive carros 1 l na minha vida, sempre acompanhei o fluxo em altas velocidades. O problema e quando vc perde o embalo em subidas e mesmo esticando ao máximo os carros 1,6 l em diante te pressionando bastante, piorando muito quanto mais carga tiver no carro. Outra questão e que andando em ritmo de corrida o mote principal do consumo baixo cai por terra ! Quanto a questão da durabilidade sempre acatei E apliquei seus argumentos técnicos, mas vira e mexe leio artigos de pessoas do meio E engenheiros de que "esmerilhar" o 1 l encurta sua vida e e o caminho mais rápido para a retifica precoce, que o uso esportivo de qualquer motor reduz bastante sua vida útil! E aí, quem esta com a verdadeira razão?? Outra coisa desagradável do 1l e estar com o motor
    frio e sem potência em baixa, com o carro
    carregado e eu nao acho bom forcar o motor frio,
    então haja jeito e paciência para conduzi-lo nessas condições. Abraço

    ResponderExcluir
  15. Existe hoje alguma justificativa pra se fabricar o 1.0 ante um 1.3/1.4, que são mais fortes e consomem a mesma coisa ? (ganância de fabricante não conta)

    1.0 anda, viajei tranquilamente do litoral ao interior de SP pela imigrandes e Bandeirantes, raramente precisei usar a quarta marcha, mas que em subidas o coitado sofreu um pouco pra manter os 120 ou 110, sofreu, e colocar quarta com câmbio curto e isolamento acústico precário não é lá muito agradável.

    Se Brasileiro não tivesse essa mania besta que o Bob citou, os 1.0 16V ainda estariam no mercado com a força que estiveram alguns anos atrás.
    Eu agradeceria.

    Pra cidade o 1.0 vai bem, mas esse respiro melhor na estrada é muito bem-vindo.

    ResponderExcluir
  16. Bob, você está precisando viajar mais de carro 1.0 com 4 pessoas e bagagem na Rio-Santos... Até consegue se manter acima de 80, mas é cansativo demais...

    ResponderExcluir
  17. Caro mil anda... mas é preciso saber andar!

    Dia desses peguei carona com um amigo meu que tem um Clio 1.0, e fiquei impressionado como o carrinho andava bem! Mas também, o cara não tinha medo de acelerar, chegava até a dar umas beliscadas na faixa vermelha do conta-giros de vez em quando...

    Mas infelizmente, a maioria das pessoas está no extremo oposto: NÂO SABE andar de carro 1.0. Como disseram no outro post: Tem gente que acha que se passar de 3000rpm o motor vai explodir, e se passar muito de 2000rpm o motor vai durar pouco...

    No mais, um cenário típico que infelizmente causa acidentes: pessoas que têm carro 1.0, que quase sempre andam sozinhas ou com no máximo 1 pessoa, e no feriado prolongado resolvem viajar com o carro lotado e entupido de bagagem... e só na hora de fazer uma ultrapassagem se dão conta de que a relação peso-potência foi pro espaço...

    ResponderExcluir
  18. Caro Bob: possuo um Chevy Celta Vhc-E 2010, de declarados 78cv pela montadora. Recentemente, a revista Fullpower testou o modelo 2012 (de exatamente mesma mecânica desde 2009) em dinamômetro e este rendeu mais de 84cv! Com filtro de ar esportivo, chegava a passar dos 90cv e 11mkgf de torque (lembro que, em 1997, meu pai tinha um recém lançado Corsa Wagon 1.6 8v de 92cv).

    Com isso de potência empurrando um veículo de menos de 900kg, o desempenho é mais que satisfatório: com filtro de ar esportivo (cônico, duplo fluxo para carros de motor 1.6 a 2.0) com tubulaçao prolongada para captação de ar frio e pneus 195/45 R15 montados em rodas de Vectra Elegance, atingi 11,56s na aceleração de 0-100km/h, medida no aparelho G-Tech Pro RR e confirmada através de cronômetro de câmera digital. Além disso, atingi velocidade máxima de 172km/h, medida em GPS (aproximadamente 182km/h no painel).

    Com isso, derruba-se por terra o mito de que carro "mil" não anda. Precisa ter "tocada" e não deve-se teme explorar a parte mais alta do conta-giros (o torque máximo do Celta aparece em 5400rpm e a potência máxima a 6200rpm, segundo dados de fábrica). Cabe dizer ainda que eu senti o motor 1.0 8v Chevrolet muito mais "torcudo" e "girador" que o 1.0 16v Renault usado em Clio e March, uma vez que este propulsor sente dificuldade em puxar o pequeno carro nipo-mexicano e não desenvolve bem nem em giros altos, rodando no álcool. Apesar do projeto antigo de engenharia dos motores Família 1 GM, o grande trunfo deles está no pequeno curso dos pistões e no cabeçote "roletado", com comando que permite giros altos. Há relatos de que, com comando original, este motor VHC/VHC-E gira quase 8 mil rpm sem problemas.

    Motor 1.0 8v Chevrolet atual combinado a câmbio curto é sinal de diversão e cantadas de pneu até de segunda para terceira marcha, com rodas aro 13.

    Grande abraço.

    ResponderExcluir
  19. Bob,

    A questão de jogar o giro pra cima não compromete a durabilidade dos 1L em função do diametro de giro, pequeno.

    Tenho um Fox desses novos, 1.6 e peguei estrada com ele a pouco. Meu ritmo é esse, uns 140-150. Nesse patamar o carro está, de 5ª, a uns 4.500rpm.

    Além disso, desci para Ubatuba pela Tamoios no final do ano as 3 da manhã e a estrada estava deserta. Por isso, consegui me divertir, sempre "cambiando" bastante e trabalhando o carro a 5-6 mil rpm (freio motor e saida de curva), por bastante tempo (40 minutos).

    Isso compromete a vida útil do motor 1.6? Ou qualquer outro?

    Excelente post!

    Abs

    Tonico

    ResponderExcluir
  20. Arnaldo Keller06/01/2012, 13:16

    É isso aí, Bob!
    Estou de pleno acordo. É só reduzir e caracar o pé sem dó que o bicho vai que vai.
    Costumo viajar a uns 125 ou 130 no velocímetro e estou enjoado de ver carrinho "mil" me passar babando, vazio ou carregado.
    Não tem nada que chorar dizendo que não anda. Anda, sim.

    ResponderExcluir
  21. O CCN 1410 foi direto ao ponto: andar, anda, mas sob certas circunstâncias, situações específicas como a citada por ele, haja paciência! Era exatamente o que acontecia comigo,quando tive meu "milzinho". Quando uma pista só tem duas faixas, uma em cada sentido, é um PORRE ter que ficar esperando atrás de veículos pesados, aquela oportunidade perfeita para ultrapassar, tanto mais se for o caso de podar logo dois ou três caminhões em comboio. Se todas as rodovias fossem como as principais de São Paulo, sem problemas, mas estes lixos de pistas simples...Como não vivo em São Paulo e tenho carro justamente para viajar, o usando muitíssimo pouco em circuito urbano, não consegui ficar mais que um ano com o "milzinho" (Palio): o troquei por um "doismilzinho" (Monza). Hoje tenho um 1.6, que já é o bastante para não me aborrecer. Em tempo: no geral, adorava meu Palio, e não tenho queixa dele, apenas era inadequado, digamos assim, para o uso que eu fazia dele (viajar por estradas de pista simples). Se eu vivesse em São Paulo e usasse Imigrantes, Bandeirantes, Ayrton Senna, Castelo Branco, Carvalho Pinto, Marechal Rondon, etc, um "milzinho" mesmo estaria perfeito.

    ResponderExcluir
  22. O que atrapalha a vida de alguns motoristas de carro mil é o escalonamento do câmbio. Os Mille atingem a vel. final em 4ª marcha, a 5ª é meramente para se manter vel. de cruzeiro. Em 5ª marcha o desempenho é ruim. Se o cidadão tem preguiça de reduzir para 4ª em estrada, vai passar raiva.

    Nos Economy a Fiat acertou o escalonamento encurtando levemente a 4ª, mas nos Fiasa era terrível. A 3ª vai a 100km/h e a 4ª a 150km/h, ou seja, um tremendo buraco. Ultrapassagem com os Mille Fiasa partindo-se de 90-100km/h sempre foi um martírio por causa disso.

    ResponderExcluir
  23. acelerador de carro 1.0 é ON-OFF, só dirijo assim, faço sempre mais de 10km/l, nunca quebrei um motor e ando mais rápido q a maioria do trânsito tranquilamente...

    ResponderExcluir
  24. Vem pra Minas e pôe o 1.0 na 381 até Valadares pra você ver se "Carro "um-ponto-zero" pode pegar qualquer estrada tão bem como qualquer outro."

    ResponderExcluir
  25. Esquecer a quinta marcha engatada, subir e descer sem reduzir, é coisa pra quem tem 4100 cm3, diz aí, Bob!

    Minha esposa tem um Gol 1000 94/95, o "bolinha". O carro é equipado com o motor CHT e posso garantir que é relativamente valente para os 50 cv de potência máxima... mas, só se girar alto! E a patroa às vezes reclama quando coloco o motor pra falar.

    ResponderExcluir
  26. Ah, e sobre o Chevette DL "1.6 /S"... já fiz gente passar raiva em estrada, viu. hehehe.

    ResponderExcluir
  27. No passado, tinha toda a linha DKW e o Gordini, também abaixo do um litro, e andavam junto com os carros da época, até melhor que o seis-cilindros da linha Rural e do Aero Willys.
    O motor turbo da VW também não pode ser chamado de fraco (tá certo: nem de durável, muito menos de econômico, mas isso não vem ao caso).
    Só acho meio estranho o jeito que se fizeram certos carros no Brasil: Primeiro definem-se as outras características para só depois encaixar um motor mil. E lá se vão Escort Hobby, chevette junior, Siena, Palio Weekend, a Parati, se duvidar, caso o Corcel já não estivesse falecido até ele teria sua versão "um ponto zero". Aí, não tem como andar mesmo!

    ResponderExcluir
  28. Como faço para aproveitar toda a disposição do motor 1.0 Litros? Como devemos conduzi-los para extrair suas potêncialidades até então ocultas inexploradas e péssimamente aproveitadas, devido aos hábito e vícios errôneos de direção cometidos por grande parte dos motoristas brasileiros?

    Seria possível uma melhor explicação?

    Atenciosamente

    Henrique.

    ResponderExcluir
  29. Carro 1.0 anda sim. Certa vez, a trabalho, aluguei um Palio Economy para ir de Salvador ao interior do estado. Depois de Feira de Santana a estrada fica deserta. Sentei a bota. O ponteirinho da economia não só ficou na faixa verde já próximo ao aeroporto. Em momento algum senti falta de potência.

    Contudo, foram 400km em local plano e quase sem trânsito e estava sozinho.

    Agora, colocar quatro pessoas e encher o porta-malas fica complicado numa estrada não duplicada. Mesmo pisando fundo, cambiando bastante, ainda assim, o carro dá uma padecida.

    Outra vez, fui para Minas com um Uno desses novos, também alugado. Saí do estado de SP por Mococa (não me lembro o nome da estrada de Minas, mas é uma que é buraco atrás de buraco e pedagiada ainda por cima). A pista em questão é simples. Para ultrapassar um caminhão é um "deus nos acuda". Nem engatando a 2ª marcha e afundando o pé com vontade o carro obedecia a contento.

    Resultado: um baita cansaço e um consumo medíocre, bem inferior ao meu Focus 1.6, que, aliás, não fui com ele justamente para evitar o "bela" pavimentação.


    Marco

    ResponderExcluir
  30. Tenho um gol G4 1.0 2011 com 72 cv no álcool. Acompanho tranquilamente o tráfego com ele. Nunca fiquei preso atrás de caminhão, e nunca tive medo de visitar a faixa vermelha do conta giros. Ele rende muito bem em altas rotações.
    Fiz 0-100 km/h em 13,3 segundos, aferido por um modulo OBDII ligado à tomada de diagnóstico, estava sozinho no carro, no plano e com o tanque cheio.

    ResponderExcluir
  31. Eu estou habituado ao meu 2.0 8V, e dias desses precisei pegar asfalto com um Gol "G4" 1.0, trajeto de 150km em rodovia de pista simples. Estava ciente de que precisaria usar rotações mais elevadas, e assim fiz. Com pista limpa, vai que é uma beleza, mas com tráfego mais lento a ultrapassar, a coisa complica, exatamente como exemplificou o CNN 1410. Deu uma "canseira" nesse curto trajeto, sendo que com meu carro 2.0 ocasionalmente rodo 600km, e até mais, sem parar e sem me sentir cansado ao final.

    ResponderExcluir
  32. Anônimo 13:22

    O Mille Fiasa dava 130 de terceira marcha... Aquele sim era difícil na estrada. Pior só Gol 1000 de primeira geração. Sobre os carros de hoje, é como o Bob disse, se você souber utilizar você vai bem. Agora não existe milagre. Mesmo os carros de hoje se saírem muito bem, se você pega um 1.6 será muito mais confortável, e em certas situações até mais seguro.
    Ps: Motores modernos se estiverem com a manutenção em dia vão bem longe, vide meu pai com seu Classic VHC FlexPower e seus 290 mil km sem baixar nada de óleo.


    Danilo Costa
    Bod@o

    ResponderExcluir
  33. Eu tinha um gol 1.0 16v (76cv) e agora tenho um Polo 1.6 (101cv) e nem se compara... o gol até andava legal esticando marchas e tal, mas pra andar na cidade era um pé na virilha, toda hora pra mudar de faixa precisava baixar marcha e deixar o giro por volta de 3500rpm pra ter poder de aceleração, fora que o carro era muito menos suave pra ser guiado, mais cansativo... eu me divertia mais com ele porque podia acelerar um pouco a mais sem exagerar na velocidade, e o motor girava lindo até 7200rpm, porém, eu abri mão de outro 1.0 mais novo pra pegar um 1.6 e não me arrependo.

    ResponderExcluir
  34. Andar em estrada pista simples com topografia acidentada de 1.0 cheio é martírio. É um carro que não está adptado para as condiçoes de boa parte do uso em estrada no Brasil, excetuando as estradas de SP que são caso à parte.

    ResponderExcluir
  35. Danilo Costa

    Tive um Mille Fiasa e nunca tive problema com ele, passava e muito dos 130.
    A primeira coisa que fiz foi instalar nele o painel do Palio 16v com conta-giros, troca de marcas sempre às 6000 rpm.
    Fazer um Fiasinha 1.0 girar ao seu máximo é uma das coisas mais "autoentusiastas" que existe.

    ResponderExcluir
  36. Marcelo Silva e todos
    Desculpem o erro do link de "Velocidade mínima", que estava para o desenho do Pateta no trânsito. Já foi corrigido.

    ResponderExcluir
  37. Anônimo 14:25

    Realmente, era muito bom fazer o Fiasa girar alto, pena que o que tinha em ksa na época não ter o cont-giros... E realmente ele passava bastante dos 130 o que disse é que ele atingia essa velocidade ainda de 3ª marcha. O ruim do Fiasa, no caso lá de casa que tinha A/C era tentar manter essa velocidade em estrada com mais de duas pessoas. Como no nosso caso era o único carro de casa, viajar era sofrível. Principalmente pro motorista. Hoje no meu Celta, com apenas 12 cvs a mais, mas com um cambio melhor escalonado viajo com muito mais conforto.

    Danilo Costa
    Bod@o

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Realmente, o câmbio do Fiasa é ridiculamente escalonado. A 3ª sobra e a 4ª é o limite, a 5ª é supérflua. Quem não conhece, reduz de 5ª pra 4ª e não vê diferença nenhuma. Muitas vezes já reduzi meu Uno de 5ª pra 3ª direto, porque jogar 4ª era perda de tempo. Mas em giro alto, com o motor cheio, é divertido brincar com o carrinho.

      Excluir
  38. Concordo EM TERMOS. Já tive 2 carros 1.0, Uno Mille Fire Flex (66cv) e Celta VHC Flexpower (70cv). Em primeiro lugar o Celtinha, que comprei com 9.000km de um garotão que possuía também um Vectra GT e não deu mais conta de pagar os financiamentos e queria se desfazer a qualquer custo. Tinha filtro esportivo Race Chrome, coletor 4x1 dimensionado e sem catalisador. O Celta dava 170km/h no GPS facilmente, dava susto em muito carro de cilindrada maior nas arrancadas e na estrada eu brincava até com Golf 1.6 (tinha molas esportivas e rodas 14 com ótimos Bridgestone Potenza). Problema: subidas e ultrapassagens, PRINCIPALMENTE juntando essas duas hipóteses. Era sofrível.. Ah, com os amigos dentro e bagagens então, péssimo. Sim, anda bem, mas carro 1.0 tem limites muito pequenos pra um entusiasta como nós...

    ResponderExcluir
  39. Outro detalhe sobre o Mille Fiasa que não existe mais. Como a ergonomia dele era boa!!! Pra mim com meu 1,75m era perfeito, nada torto, nada fora do lugar. Pena que com a entrada do motor fire a coluna de direção ficou esquisita daquele jeito...

    ResponderExcluir
  40. Bob,

    Apenas reforçando o que já disseram no segundo comentário, o link para a postagem "Velocidade Mínima" está na verdade direcionando para um excelente episódio do Pateta no YouTube (interessantemente "subido" por uma Secretaria de Educação!) que, se bobear, pode até render um post legal por aqui.

    Abraços.

    ResponderExcluir
  41. Rafael Ribeiro e todos
    Ar-condicionado realmente rouba potência. Um sistema típico de 20.000 BTU/h requer 7,85 cv, mas a perda é aparentemente maior que isso. Nunca me esqueço de uma viagem Rio-São Paulo-Rio com o 911 Carrera 1973 2,7-L(210 cv) de um amigo, como o ar-condicionado "matava" o motor. Foi uma surpresa.

    ResponderExcluir
  42. Eduardo Vieira06/01/2012, 14:53

    A(s) pergunta do leitor Henrique poderia gerar uma série de posts interessantíssimos sobre o aproveitamento dos pequenos!

    Acredito que a presença de conta-giros ajudaria muito a alguns donos de carro "litro", pois muitos não o tem... Mas, seria interessante se o fabricante usasse uma grafia por faixas de giro que esclarecesse melhor o uso, ao invés de apenas as marcas vermelhas... Talvez iniciar o conta-giros com marcação amarela, para indicar que o usuário está fora das faixas de torque e potência, em branco nessa escala, laranja no regime de troca, e vermelho, somente na curta faixa entre a potência máxima e o corte de giros, essa sim uma faixa perigosa de se permanecer, não pela durabilidade do motor, mas pelo fim da entrega de força em momentos indesejáveis...

    ResponderExcluir
  43. Pura verdade Bob!

    Na sinaleira é comum ver o carro da frente dar aquela "engasgadinha" básica quando eles arrancam passando de marcha a 900rpm.

    Exemplos
    http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=iHRpsfNa-YE#t=119s

    http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=Oz8XOXyy5Mo#t=111s

    ResponderExcluir
  44. Gustavo
    O consumo de um 1,0 não guarda a mesma proporção em relação a um 1,6, mas é menor, coisa de 10~12%. A razão é o menor atrito.

    ResponderExcluir
  45. Realmente os carros 1.0 para o nosso padrão caça-multas das estradas, dá para levar numa boa!

    Não me lembro onde li, que a maioria das pessoas confunde potência com torque. Realmente os carros 1.0 atuais tem bastante potência, mas lógico que não vão ter o mesmo torque dos 1.6 da vida. Se falei besteira Bob, por favor me corrija!

    Lógico que prefiro um carro com motorzão, do que o milzinho que tenho casa, maaaasss.... (é o que tem para hoje!). Ainda chego lá!

    Um grande abraço,

    Alvaro
    www.gasolinanosangue.blogspot.com

    ResponderExcluir
  46. Apenas curiosidade...

    Tinha um Golf GTI com 180cv e já foi muito difícil perder um Palio 1.4 do retrovisor num trecho de bastante curva... Nunca me esqueço...

    O cara vinha babando...

    ResponderExcluir
  47. Henrique
    Basta deixar o motor girar mais antes de passar para a marcha superior seguinte e não hesitar em reduzir quando precisar de potência, como ao ultrapassar ou manter velocidde numa subida de serra. Aos poucos você se acostumará com essa maneira de dirigir e tudo ficará natural de novo, só que agora você não terá mais a sensação de falta de potência.

    ResponderExcluir
  48. Pernenta
    Que legais esses vídeos! Me senti ao volante fazendo as mesmas observações que você. Parabéns@

    ResponderExcluir
  49. Esses exemplos eu retirei de um ótimo blog chamado http://www.sinalvermelhocuritiba.com

    Os vídeos que são interessantíssimos.

    ResponderExcluir
  50. Bob. Seus posts são cada vez mais elucidativos, porém permita-me uma pequena discordância. Moro na Serra Gaúcha, você deve conhecer nossa paisagem, com sua topografia riquíssima em altos, baixos e curvas. Por aqui o motor 1.0 sofre. E muito. E tem mais: gasta. Muito.
    Como agravante, permita-me lembrá-lo, que estamos a uma altitude bem acima do nível do mar e que a potência diminui na mesma proporção da pressão atmosférica.
    Os carros de motor 1.0 estão sendo produzidos cada vez mais pesados e com pneus cada vez maiores, este é um ponto pacífico.
    Nos anos 70, os anos do Passat, um caminhão qualquer atingia 80, talvez 90 km/h. Hoje eles atingem mais de 120 com a mesma aceleração de um carro de motor médio. Só que o caminhão moderno, mesmo carregado, tem um torque brutal, muitas vezes maior que o do carro de motor 1.0. Tem trechos de subida da serra em que se é obrigado a andar em terceira marcha, a 5.000 rpm, com um caminhão a 2 metros da sua traseira e a toda hora puxando para a pista oposta na tentativa de uma ultrapassagem, muitas vezes mal sucedida. Torna-se uma viagem cansativa, estafante e por que não dizer, perigosa.
    Mais um detalhe: nossas estradas (pelo menos aqui na região onde moro) estão cheias de carros dos anos 70 e 80. Nem todos têm motores modernos que permitam acompanhar um fluxo de 100 km/h.

    ResponderExcluir
  51. Anônimo 6/1 14:20
    Só será martírio se o câmbio não for usado como deve. Os exemplos que dei de potência e desempenho são suficientes para mostrar que não se justifica chamar os carros de 1 litro lentos.

    ResponderExcluir
  52. Bob, claro que sabendo usar, dá pra andar com carro mil na estrada.
    Mas revestimento acústico em carro popular é uma pobreza.
    Até prefiro abrir as janelas para ouvir o som da turbulência, mas quando chove não tem jeito...
    E temos de lembrar do detalhe que a maioria desses carros não vêm com conta-giros, então isso deixa as pessoas ainda mais receosas de afundar o pé no acelerador.

    ResponderExcluir
  53. Mister Fórmula Finesse06/01/2012, 15:14

    Por tudo que o Bob comentou e instruiu, é fácil deduzir que os carros de pequena cilindrada - de certo modo - ensinaram as manhas de uma direção mais entusiasta aos brasileiros que gostam da arte.

    Nunca tive problemas em imprimir ritmos vivos com os carros de 1000cm3, só um pouco de paciência a mais com os gol's "bola" cht em versão reduzida.

    De todos os outros - creio que toda a produção nacional nessa cilindrada - sempre tive impressões favoráveis.

    GM

    ResponderExcluir
  54. Guilherme Lima: potência não é tudo. O motor VHC tem 11 CV a mais do que o anterior Família II, porém em torque, ganhou somente 0,4 mkgf. E no caso do Corsa Sedan que tive, ele é 180 kg mais pesado que o Classic.

    ResponderExcluir
  55. TD,
    Nada pessoal, mas você é braço pra caramba!
    Com um detalhe; o cara não vinha babando, mas pilotando. E você braçando.

    ResponderExcluir
  56. Em viagem longa cansa sim.
    Principalmente o motor berrando e o ar condicionado indo contra...

    ResponderExcluir
  57. CSS
    A queda de potência dos motores de aspiração atmosférica devido à altitude é de 1% para cada 100 metros acima do nível do mar. Gramado tem a altitude de São Paulo (800 m), que não é tão elevada a ponto de fazer o motor penar, como você diz. Os pneus hoje estão mais largos, mas não mais que 20 mm, o que é facilmente compensado pelos pneus modernos com menor atrito de rolamento. Desculpe, mas nenhum caminhão fica na nuca de um carro de menos de 1.000 kg com motor de 70 cv. Com 40 toneladas de peso bruto total e 400 cv são 100 kg/cv, contra 14,2 kg/cv do exemplo de carro citado.

    ResponderExcluir
  58. Eduardo Vieira
    Muito interessantes os seus comentários. Os Fuscas durante um bom tempo vinham com úteis marcas no velocímetro, em algarismos romanos, indicado os limites de velocidade em primeira, segunda e terceira, correspondentes à rotação de potência máxima. A indústria bem poderia voltar a utilizar essa sistemática nos carros com ou sem conta-giros. Sua idéia de faixas no conta-giros também é boa, inclusive veículos de transporte pesado têm isso.

    ResponderExcluir
  59. Anonimo 06/01/12 15:16,

    Pois é. Quem deve pilotar bem é você!

    Mal aí!

    ResponderExcluir
  60. Concordo Bob... acho que os motoristas não sabem usar os câmbios e têm preguiça de passar marcha. Já dirigi muito 1,0 litro e alguns são bem agradáveis, bastando usar bem a transmissão. Mas verdade seja dita que em cidades como Belo Horizonte os "populares" sofrem um pouco, ainda mais se possuem uma primeira marcha curta e uma segunda mais longa. Fica um hiato. Carro cheio na estrada e ar ligado também pede cautela.

    Certa vez dirigi um Gol bola 1,0 8V l a álcool em uma viagem de 750 km e me surpreendi com a disposição daquele propulsor. O Palio também me agrada com sua suavidade de funcionamento. O Gol 16V era outro bastante valente, mas a alta rotação na estrada por conta do câmbio curto cansava um pouco os ouvidos.

    ResponderExcluir
  61. Bob,

    Essas marcações que os automóveis da década de 70 em geral traziam no velocimetro era uma ótima ideia à falta de conta-giros. Vc sabe por que caiu em desuso do meio dos anos 80 em diante? E sempre eram relativas à rotação de potência máxima? Digo isso pelo seguinte: nos Passat e Linha BX a água os limites correspondiam a 6100rpm, que era a rotação máxima indicada pela fábrica. Nos Fuscas sei que os limites indicados em testes como os da Quatro Rodas eram sempre maiores do que as marcações do velocimetro. Nos Monza sem conta-giros os limites marcados eram: 1ª - 43Km/h / 2ª - 73Km/h e 3ª - 116Km/h para todos os motores, sendo que a rotação de potência máxima variava entre 5.600/5800 rpm e esses "traços" marcados significavam menos da potência máxima e mais ainda do limite de giros do motor.

    ResponderExcluir
  62. Certa vez estava no Ford Ka 1.0 da minha esposa dando carona para uma amiga dela, quando a certa altura ela me solta: "Nossa devia ter comprado esse KA 1.6, o meu é 1.0 e é amarrado que dói!" Demorou pra ela entender que o carro que eu dirigia tinha o mesmo motor que o dela.

    ResponderExcluir
  63. Uso um Mille Fire 2002 da empresa..e posso garantir que anda fácil, como foi dito no post.

    O carro já passou dos 270,000 Km, e o motor não fuma e nem apresenta sinais de cansaço..é só acelerar!!!

    ResponderExcluir
  64. Danilo, quando disse que o Mille Fiasa tinha um "buraco" no câmbio, me referi ao ELX. O ELX tinha uma 4ª muito longa para a 3ª de então. Agora, eu nunca passei de 110 na 3ª. Doía no coração! kkkk E sem conta-giros e corte da injeção (era carburado), o receio era grande.

    ResponderExcluir
  65. Já tive duas experiências com carro 1.0. Uma boa e outra bastante ruim.
    Tive um Corsa da época do lançamento, 95 EFI. Foi a coisa mais asmática que já dirigi. Consegui ficar com ele por 2 meses.

    Depois de alguns anos comprei outro 1.0, desta vez para minha esposa. Um dos primeiros Mille Fire, 2001 modelo 2002. Foi um dos carros mais gostosos e divertidos que guiei. Sabendo cambiar na hora certa conseguia acompanhar meu amigo (pé pesado) com seu Gol 1.6 em serra. Sem falar da economia que fazia, coisa absurda.

    O Corsa me fazia lembrar de uma frase que vi na traseira de um Gordini (em uma 4rodas antiga):
    "Não buzine, estou pedalando o mais que posso".

    ResponderExcluir
  66. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  67. Bob,

    uma foto do painel de instrumentos do meu carro:

    http://dl.dropbox.com/u/12180155/Painel.jpg

    O que seriam essas marcas vermelhas em 30 e 50 km/h? Já procurei no manual e não achei nada.

    Abraço

    ResponderExcluir
  68. Bob,

    Minha esposa tem um Fiesta Sedan 1-litro 2006, que você citou na reportagem. O motor dele é o RoCam a gasolina, que desenvolve 66 (ou 65?) CV. O peso dele pelado, segundo a Ford, é de 1105 kg. Como o carro dela tem A/C, chuto que pese vazio 1150 kg.

    Brasília fica a 1100 m acima do nível do mar e tem uma pressão atmosférica de 88 kPa, 15% menor do que a pressão ao nível do mar (103 kPa). Fazendo uma conta grosseira, a potência máxima do motor deve reduzir-se para algo perto de 56 CV.

    O carro é simplesmente horrível de dirigir. O motor é claramente insuficiente para o peso do carro.

    Apesar de ter 5ª marcha real, ele pede 4ª ou até 3ª em qualquer subida. Nas arrancadas, pisa-se fundo e o carro não vai, tem que esperar embalar.

    A manutenção do carro está em dia, óleo sintético 5W30 trocado a cada 7.000 km (ela roda isso em 3 meses), velas de irídio que eu trouxe dos EUA, cabos novos, filtros de ar, óleo e combustível novos, alinhado, pneus com calibragem correta. Ao fazer essa manutenção, o carro melhorou um pouco, mas ainda longe de ser bom. Mas pelo menos o motor ficou muito liso e silencioso, mostrando que há bom equilíbrio entre os cilindros.

    Olhando o manual, vi que o câmbio do Sedan 1-litro é diferente do Hatch, com as 3 primeiras marchas mais curtas. Ou seja, a Ford SABIA que o motor era insuficiente, tentou consertar no câmbio, mas obviamente não conseguiu fazer milagre.

    O resultado é que, na prática, aqui em BSB o carro tem nada menos do que 20 kg/CV, ou seja, tem o peso de um Monza, mas com um motor de Mille.

    ResponderExcluir
  69. Anônimo 15:59

    O lá de casa era Ex, já com injeção multiponto, mas tinha esse mesmo problema de 4ª e 5ª marcha. Gostaria muito de ver um Fire com câmbio de Fiasa. No meu Celta como já tem tacômetro, em rodovia e com mais de dois passageiros em ultrapassagens chego aos 6000 rpm tranquilo, e rende bem melhor.

    No Mille Ex era muito longo e no Celta é muito curto. Como eu queria aquele cambio no Celta!!!

    ResponderExcluir
  70. Pedro de Albuquerque06/01/2012, 16:34

    Bob,

    Não sei se vc lembra, mas há carro esporte que indica a potênica usada no momento. Isso seria bem útil para os que falam que "1,0 não anda". Tipo o carro falando: "quem não anda é vc".

    Além do que, muitos não sabem que potência é rpm mais carga, e não um dos fatores isolados. O pessoal parece que tem rotaçãofobia ou aceleradorfobia.

    Mas vem cá, com décadas de carros 1 litro ou próximo disso, o brasileiro não aprender a usar, já é burrice...

    ResponderExcluir
  71. Pedro,

    Se não me engano o Bugatti Veyron é que tem esse tacômetro diferente.

    ResponderExcluir
  72. Um amigo dono de um Gol 1.6 97 ou 98 ate hoje tenta entender a sova que levou de meu Mille 99.
    Carro 1-litro anda sim, mas tem que faze-lo andar.
    Tive um Celta 2001 que era so alegria. E tinha rodas 14" em pneus 185.
    O melhor 1-L que ja andei foi um Gol "G3" 16v. Era fantastico.

    ResponderExcluir
  73. Bob. Moro em Gramado e não sabia que tem a mesma altitude de São Paulo. Vivendo e aprendendo!
    Mais uma vez gostaria de te parabenizar por compartilhar seus conhecimentos.
    Mas o fato é que o motor 1.0 continua sendo triste. Tive um Fiesta 2009 que não subia o trecho da BR 116 entre Vale Real e Nova Petrópolis com o ar condicionado ligado.

    ResponderExcluir
  74. marcelo vieira (jmvieira)06/01/2012, 17:17

    1.0 na estrada? nao, muitissimo obrigado... uma vez eu ia dirigindo um celta vhc 2005 (da minha mulher) de recife a joao pessoa. no caminho existem subidas q variam da ordem de 500m a 2km, com inclinação interessante, porem nada demais... pois bem. lá ia eu a 120km/h de 5ª e quando cheguei no inicio de uma dessas subidas mais longas, o carro começou a cair giro e perder velocidade, cravei o pé e foi caindo, quando chegou abaixo dos 100km/h eu joguei a 4ª. o motor subiu giro se esgoelou e cortou giro pouco acima de 120. joguei a 5ª ele foi morrendo pra 100km/h, joguei a 4ª ele esgoelando.... nao tinha marcha que casasse com a subida e fui brigando com o motor ate o topo, pra tentar manter a velocidade constante. é indecente de tão ruim.

    ResponderExcluir
  75. Pessoal não sabe que deve-se reduzir a marcha ANTES de subir a ladeira.

    ResponderExcluir
  76. Bob, o que o Perneta disse às 17:29 está mesmo certo?
    Gostaria de saber porque me ensinaram que se deve reduzir a marcha quando o carro começa a perder o pique na subida.
    Se ele estiver certo, isso explicaria para mim porque a redução não faz efeito em certos momentos.
    Aliás, eu prefiro acelerar além do limite antes da subida.

    ResponderExcluir
  77. Ah tá...carro 1.0 não anda.

    Lembro-me de uma viagem de carnaval ao litoral norte de SP.

    Vinha pela Rod. Anhanguera num Palio EDX 1.0 Fiasa c/ 5 pessoas + bagagem.

    NENHUM..repito...NENHUM carro me ultrapassou desde Campinas até Uberlândia, trecho totalmente duplicado.

    O carrinho ia de 140 até dar limitador de 5ª durante todo o trajeto.

    Somente uma super máquina me ultrapassou em td o trajeto, um Porsche 911 c/ placa DDD-0911.

    Podem conferir a placa no detran se duvidarem....me passou pela eskerda qnd estava a uns 170 e sumiu!

    ResponderExcluir
  78. Eu costumo reduzir marcha antes da subida começar, ou antes de se tornar mais íngreme. Basta um pouco de técnica, e não se perde velocidade significativa na mudança descendente de marcha, bem como não há trancos, coisa que a maior parte dos motoristas não sabe fazer. Ou seja, usar aceleração interina.

    O que mais vejo é que muitas pessoas tem a noção errada sobre dirigir suave. Para muitas isso significa dirigir tão devagar quanto possível e usar baixas rotações. Mas depois que se pega o jeito, dirigir em rotações altas e rápido também pode ser muito suave.

    ResponderExcluir
  79. De fato, dirigir um 1.0 requer mudar alguns conceitos. Fiquei com um gol ap 1.6 por 7 anos e troquei por um corsa 1.0 mais novo: pastei muito pra apreender fazer o carro acompanhar o tráfego, mas hoje apreendi. Mas confesso que assim que tiver oportunidade faço um up grade.


    Bob,

    Motores como o GM e Renault 1.0 são baseados em motores 1.2 da Europa, salvo engano. Seria difícil obter peças desses motores para uma eventual retífica e fazer um upgrade? E um turbinho pequeno: você acha que seria uma solução para melhorar a resposta desses motores?

    Aliás, bem que a legislação do IPI poderia mudar, aumentando o limite de cilindrada da menor faixa de recolhimento de 1.0 para pelo menos 1.2 (1.4 seria bom), pois aí provavelmente as fabricas fariam adaptações nos motores já existentes, o que abasteceria o mercado de peças de reposição, possibilitando esse tipo de retífica para os proprietários de 1.0 velhinhos.

    Inclusive os 1.0 cht parece que tinha o bloco encamisado, e aceitava a troca para as peças do 1.6.

    ResponderExcluir
  80. Guilherme J.

    No meu aprendizado com 1.0, pra fazer o carro andar aprendi a reduzir antes do carro pedir a marcha, dando uma retardada no momento de soltar a embreagem, e as vezes até mantendo o pé no acelerador para manter a rotação e evitar o efeito do freio motor na redução.

    É a isso que você se refere como aceleração interina?

    ResponderExcluir
  81. Rafael A.
    Aqui tem um texto do próprio Bob explicando como é:
    http://bestcars.uol.com.br/colunas3/b256a.htm

    Com aceleração interina, quase não se deixa escorregar a embreagem, o acoplamento é praticamente imediato. Desse modo, preserva-se o veículo e o pescoço dos passageiros.

    ResponderExcluir
  82. Aliás, esse site mostra bem o que ocorre mecanicamente:
    http://www.drivingfast.net/car-control/rev-matching.htm#axzz1iiFRwnqD

    ResponderExcluir
  83. TEXTO MOTOR 3 , por JLV, meados da década de 1980 :

    " perto de nosso local de testes, há uma subida forte e longa. Entramos nela a 120 km/h e pisamos. A maioria dos carros tem sérios problemas para manter a velocidade, alguns caem para 80 ou 90, outros conseguem subir para 140 ou 150. O Diplomata 6 alcóolatra foi o único, até hoje, que chegou lá em cima com o velocímetro tocando os 180 km/h... "

    ResponderExcluir
  84. Prezado BS,

    Ótimo artigo.
    Se possível, gostaria que fosse desenvolvido um pouco mais a respeito desses motores 1.0, no que tange a possíveis modificações que podem ser realizadas nos mesmos. Explico : - Um mecânico conhecido sugeriu-me trocar os pistões e curso das bielas para transformar um Rocam em 1.4, pois disse-me que o cabeçote é o mesmo da Courier 1.6. Ou ainda que modificasse o diferencial, colocando um Dana de relação mais alta para melhorar a arrancada. Fiquei reticente mas acabei interessado nas propostas. Ouvi coisas similares a respeito dos VW e Fiat 1.0. Se puder desenvolver um(ns) artigo(s) a respeito, acredito que seriam muito apreciados. Grato !

    ResponderExcluir
  85. Bob, posso fazer alguns adendos... você compara carros 1.4 e 1.6 da decada de 70 e 80 com carros 1.0 atuais, sendo que a evolução assim não permite, quem dirigia um Corcel II 1.6 a alcool na decada de 80, se hoje for pegar um carro 1.6 não notara a diferença pelo fato de que ele vem evoluindo junto com os carros, não tem como comparar visto que não conheço ninguem que, hoje, vendeu seu chevette 1.4 comprado zero km e comprou um celta 1.0 tambem zero km. Outro ponto em que diz que carros 1L não consomem mais por estarem em giro mais alto, mas sabe que isso não é bem assim, incremento de giro necessita obrigatoriamente de mais combustivel, tive a oportunidade de rodar mais de 50mil km em 6 meses com um Celta VHC 1.0 2003 depois que sofri um acidente com meu Peugeot 306 1.8 16v ano 2000, peguei esse Celta com pouco mais de 23mil km (e todas as revisões em dia) e entreguei com quase 80mil km (com as revisões tambem em dia) e percebi que quando andava com giro mais alto, o consumo (que num GM já não é lá muito generoso) era bem mais alto, mas quando andava com regime de giro perto dos 2500 RPM o consumo melhorava bastante, percebi que tinha que andar com o carro mais lerdo do que deveria ser, pois se andasse junto com outros carros estaria prejudicando o consumo. Hoje tenho um Honda Civic LX 1.7 16v (motor D17Z2) carro bem econômico mas que dentro de um regime de giro mais moderado, tem um desempenho desejavel (ok, estamos falando de um carro 1.7), meu velho 306 era beberrão com giros mais altos, uma tocada mais esportiva esvaziava o tanque com vontade, mas se mantesse um giro mais baixo, conseguia ter um desempenho semelhante ao do Civic, só não conseguia ter o mesmo nivel de consumo. Grande abraço.

    ResponderExcluir
  86. Bob;

    Concordo que carros 1,0L podem ser até divertidos (lembro-me com saudades de dirigir o Gol Power 1L 16 válvulas da minha avó - desempenho bastante satisfatório e altos giros) mas o que ee inadmissível em meu ponto de vista são os consumos de muitos 1L do mercado.

    Minha sogra tem um Corsa que segundo ela jamais fez 14km/L na estrada. O Gol 16 válvulas que citei acima nunca consegui uma marca superior a 15,5km/L e o BestCars testou um Ford Ka flexivel ue no etanol, em circuito urbano fez 6km/L!

    Tudo isso é bizarro ainda mais se levarmos em conta que (falo por experiência propria) tem 1,4L fazendo 17km/L com gasolina na estrada. 1.6L que atinge com facilidade os 14km/L.

    Por isso que o 1,0L está cada dia mais execrado que a Geni da música do Chico Buarque.

    Um abraço

    ResponderExcluir
  87. Em 2008 fiz uma viagem de Natal a Mossoró com um Celta 1.0 alugado.

    O único perrengue que passei foi colocar 3a para fazer uma ultrapassagem e me assustar ao ver que ele cortava o motor antes de chegar a 100 km/h. Fora isso, fui a 120 km/h de cruzeiro e, nas subidas, eu já reduzia 1 marcha antes da subida e pisava pro carro não perder rendimento.

    O grande problema de carro 1.0 é que o pessoal, principalmente os motoristas medianos "oldschool" estão acostumados com motores torcudos e preguiçosos pra girar. Daí o cara pega um 1.0 e quer sair de 40 pra 120 na última marcha, como ele fazia com o opalão véio dele. Aí também não há milagre.

    O Bob Sharp, por ter sido piloto de carros de corridas, não passa por isso por saber usar o que o carro tem para oferecer e que se esticar marchas não vai mandar o motor em órbita...hehehehehe

    ResponderExcluir
  88. Bob,

    faltou contar a viagem Betim-SP que voce fez com o Mille, na época de seu lançamento. Li isso ha muitos anos (20!) e lembro que era bem rápido.

    Guilherme Silva,

    muito bom o 0 a 100 de seu Celta. Porém, acredito que você esteja perdendo algo em torno de 0,5 a 1 segundo pela largura dos pneus. O que se ganha na menor derrapagem ao arrancar não é compensado pelo maior arrasto.
    A 4R testou em 96/97 um Gol TSI com 175, 185 e 195. Com o 185, o 0 a 100 era 12,5. Com o 195, 13,3!

    Abraço

    Lucas CRF

    ResponderExcluir
  89. Falou e disse, carro 1.0 anda razoavelmente quando precisa, e é bem econômico se necessário, só é saber a "arte" de cambiar as marchas.

    ResponderExcluir
  90. Bob, é fato. Pega-se um carro 1.0 das atuais gerações, abastecido com álcool ou gasolina (de boa qualidade) e que não esteja muito carregado, sendo assim, é só deixar o motor girar, e aí, pessoas andando em carros maiores ficam surpresas. É a mesma dinâmica de uma moto 4 cilindros: se quer potência (e torque), aproxime o conta giros da faixa vermelha.

    ResponderExcluir
  91. carrinho sem vergonha é a idea 1.4, 80 pangarés na gasolina. fui com uma da versão nova, pro interior de SC, acelerador ON-OFF e subidas e ultrapassagens com giro à italiana, ou seja, de 4 mil pra cima.
    poderia afirmar que anda muito pouco mais que os 1.0.
    numa reta vazia nao consegui passar de 160 de painel.
    primeira abastecida, 8,5km/l, deve ter sido abastecida com alcool.
    segunda 9,0, terceira 8,7. de gasosa.
    ar ligado tempo todo.

    ResponderExcluir
  92. Rômulo Rostand06/01/2012, 20:36

    Uma das minhas reclamações nos primeiros 1.0 com injeção da FIAT era a demora na resposta ao acelerador em saídas e retomadas. Muito inferior aos modelos anteriores, carburados. Além do retardo, as vezes embaralhava mesmo. Era muito difícil prever a resposta do motor. Algo perigoso ao meu ver e que credito a injeção eletrônica muito limitada.

    Agora, motor honesto era o antigo AT-1000 da VW, apesar de ter potência indicada de apenas 56 CV e desempenho comedido, nunca hesitava, respondia firme em qualquer faixa e situação. Dava para prever quando se podia arriscar. Ouço muitos ex-proprietários elogiarem esse motor.

    ResponderExcluir
  93. Claro que dá pra andar um "mil da vida" na estrada com desenvoltura, mas é bem mais cansativo fazer isso pois necessita de uma tocada mais esportiva, é mais ou menos com um ditado "O que uma mulher faz rindo um homem não aguenta chorando"...

    ResponderExcluir
  94. Rodrigo Pereira06/01/2012, 20:45

    Acho que o problema dos carros 1000 são de certa forma mesmo seus motoristas. Hoje a grande maioria que tem carro 1000 cresceu andando em carros de motores maiores onde realmente trocava-se de marcha em uma rotação muito baixa e mesmo assim ainda obtinha-se um bom desempenho. Hoje o pessoal quer o mesmo desempenho fazendo o mesmo que fariam com um carro de motor maior. ai fica dificil mesmo.

    ResponderExcluir
  95. O Carlos Eduardo disse bem: o Bob sabe pilotar. Mesmo para os autoentusiastas, não é cômodo ficar esticando marchas toda hora. E 1.0 em altas rotações gasta o mesmo que 1.4 ou 1.6. Não faz sentido.

    Tive um único Palio 1.0 e fiquei menos de 3 anos com ele (costumo ficar 4 até 7 anos com o mesmo carro). Comprei zero em 1998 e ele me passou medo em muitas ultrapassagens na estrada. Mesmo pisando fundo e fazendo as revisões, não havia segurança.

    Numa ocasião, quase morremos numa ultrapassagem em subida, ao desviar de uma carreta: o bicho não respondia.

    Por minha experiência de mais de 35 anos de direção, afirmo: nenhum carro 1.0 presta para estrada. Na cidade, eles são a conta exata.

    ResponderExcluir
  96. Carlos Eduardo
    Justamente por isso é que falei em treinamento para dirigir carros 1-litro. Seria benéfico.

    ResponderExcluir
  97. Rafael Felgueiras
    Trata-se de marcas de velocidade existentes em todo carro alemão para o caso de ruas residenciais e ruas da cidade em geral, respectivamente.

    ResponderExcluir
  98. Mendonça
    Sugestão anotada. Vários motores podem ter aumentada a cilindrada sem muita dificuldade.

    ResponderExcluir
  99. RCASTELO
    Essa história é impressionante e mostra a que ponto chega o desconhecimento do modo de usar o motor corretamente.

    ResponderExcluir
  100. Guilherme J.

    Obrigado pelos links. Pelo que li, a aceleração interina é mais ou menos do jeito que apreendi a fazer instintivamente em algumas situações.

    ResponderExcluir
  101. Lá na empresa que trabalho, tirando as pickups e vans operacionais, a frota é de Uno Mille, quase todos 2011 e alguns 2004 remanescentes. Só essa semana que chegaram Gols G4 já com algum uso, 2 anos segundo meu colega. Segundo ele, são mais amarrados que os milles.

    Sabendo esticar, os 1.0 andam bem. Mas o bicho pega com carga.

    Uma vez fui dirigindo um Siena 1.0 na BR-020, com 5 pessoas. Eu que pouco antes estava andando com uma F-250 com aquela delícia de motor MWM Sprint, quase morri umas 3x rs..

    ResponderExcluir
  102. Bob, se você observar como dirigem aqueles que condenam o motor de 1l, quando em carros 1,6l ou mais, verá que eles não usam mais do que a potência desenvolvida pelo motor pequeno. Os caras querem andar de motor grande desenvolvendo potência que qualquer motor pequeno é capaz de fornecer.

    Não entendo esse negócio que dizem do motor 1l beber mais do que 1,6l se esticar as marchas para andar junto. Isso não existem. O fato é, se anda junto está desenvolvendo a mesma potência, se está desenvolvendo a mesma potência, está gastando no máximo a mesma coisa. Geralmente gasta menos, pois os motores menores são mais eficientes.
    Sim, um motor 1l andando esguelado para acompanhar um 2l andando na maciota vai beber menos. (claro que estou falando de motor de tecnolgias equivalentes. Não vão comprar um CHT 1l com um Duratec 2l)

    Sabe o que é? Tem muito achismo e pouca vontade de se informar.
    O motor pequeno anda bem, mas tem que saber dirigir. Não tem essa de carro sempre pronto para responder.
    E lembrando que o cara não precisa andar a 5mil RPM o tempo todo. Tem que explorar o motor quando for necessário, isso é óbvio.
    Daqui a pouco vai ter nego levando a mãe na padaria em primeira marcha, só para não deixar o giro baixar de 5000. rsrsrs

    ResponderExcluir
  103. Tá bom Caio...

    Então você entrega um Mustang para o Nakajima e um milzinho para o Schumacher.

    Te asseguro que nessa, o Naka ganha.

    ResponderExcluir
  104. Claro claro, foi exatamente isso que eu quis dizer.

    ResponderExcluir
  105. Penso que um câmbio CVT bem acertado facilitaria muito as coisas, por manter o motor sempre na rotação ideal, independente da velocidade que se esteja.

    ResponderExcluir
  106. Olá Bob,
    Tive o prazer de te conhecer no lançamento do Novo Uno.
    Participo regularmente de Track days em Brasília com meu Uno 1.0 Flex de apenas 66cv, no último fiz o tempo de 2:54,0, e dá para brincar e ultrapassar carros mais potêntes principalmente no "miolo".
    Quem quiser conferir tenho vários vídeos onboard filmados com uma Gopro no meu canal do Youtube: http://www.youtube.com/user/FlavioFraga

    ResponderExcluir
  107. No fim de 2010 eu e minha familia (mais 3 pessoas e bagagem) viajamos para o Pernambuco e para o Ceará em um corsa sedan 1998 1.0. Os 60cv eram suficientes para manter 130 km/h nos trechos planos. Mesmo nas subidas em Minas na br-116 dava pra andar bem. Dois anos antes fizemos a mesma viagem com um corsa wind de 50cv.

    ResponderExcluir
  108. Parabéns bob, só discordo quanto ao consumo na estrada andando rápido. Quem fala de 1.0 não sabe dirigir, não sabe usar a marcha, não sabe que tem que manter sempre o motor cheio, que tem que reduzir a marcha antes da rotação cair pois depois que cai já era. Por questão de economia comprei um Sandeiro 1.0 16v, tive que reaprender a dirigir, na primeira viagem quase choro de raiva, levei uns três messes para aprender, nunca tinha tido um carro 16v, hoje tenho um carro 1.8 16v mais só tenho elogios ao sandeiro 1.0 16v. Sempre viajava numa estrada que tinha, entre outros, um trecho de subida com 4/5km com via dupla, viajava com cinco adultos e bagagens, no meu ritmo, 130 140kmh, e já tinha percebido no retrovisor um trio viajando a 140 160, pouco antes da subida me passam com tudo, um sandeiro 1.6, uma meriva 1.8 e uma triton vazia, pouco antes da subida reduzo para terceira e subo a 110 km/h enquanto eles perdem velocidade e os ultrapasso perdendo eles de vista e só voltando a vê-los quando eles me ultrapassam novamente uns 10km depois que acabou a subida, toda vez que passava nesse trecho da estrada isso acontecia, carros com motor grande perdendo velocidade e subindo a 80kl/h, 60km/h enquanto eu carregado e com 1.0 subindo a 110km/h.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. isso significa que você é um dos poucos que sabem usar o câmbio de um carro 1.0, eu possuo um corcel gt76 1.4, tenho 20 anos de idade e posso afirmar: o que tem de cara ruim no volante, é o que você esta dizendo existem caras com carros de motor grande que conseguem levar pau do corcel em subidas mas porque: não sabem usar câmbio até parece que tem medo de reduzir marcha, muitos caras de carro 1000 também é a mesma coisas.
      Eu tenho uma teoria, se você tiver um carro 2.0 e não souber usar o cambio e tiver um 1000 na sua bota onde o cara é ligeiro e sabe usar o câmbio ha meu amigo você vai levar pau e ainda vai por a culpa no carro, pode ter certeza isso é a cara de motorista burro, e ruim de volante.
      Eu sinceramente adoro o meu corcel e adoro mais ainda ver os caras fudidos sejam eles de carros 1.0 ou 2.0 tentando acompanhar o meu corcel, e não conseguindo porque não sabem usar câmbio ou tem medo de reduzir marchas com medo que o motor estoure.

      Excluir
  109. DEUS ME LIVRE DE MOTOR 1l!!!

    Já tive e dificilmente terei outro por escolha. Salvo se for para salvá-lo com "um sopro divino".

    Minha ex Parati 1.0 16V naturalmente aspirada, era excelente quando eu estava só ou com uma pessoa de acompanhante. Com três ela já sentia bem. Com 4 e bagagem já não tinha sacristão que aturasse. E olha que nunca "dei moleza" para ele ou qualquer outro motor que tive, tenho ou terei. Sempre utilizo o range todo de rotação útil do motor, sem deixar entrar "no vermelho" ou cortar no limitador de rotação. Nas viagens com meus pais, irmão e bagagem, nunca "economizei câmbio" (trocas de marchas. Sempre tentava mantê-lo ao redor do pico da curva de potência, nos casos de "maior necessidade"... Mas não tinha Cristo que salvasse. Era esperar a boa vontade dele e paciência...

    Motor "um ponto nada" é legal com uma sobrealimentaçãozinha leve básica. Aí fica bem bacana, pois o câmbio (naturalmente curto) fica demasiadamente curto para a nova potência, o que dá a sensação de que o motor ficou um canhão...

    Não tenho nada contra motor pequeno, da mesma forma que não tenho nada a favor.

    ResponderExcluir
  110. Marcelo Junji07/01/2012, 00:54

    Percebi que os que não gostam de "mil", são aqueles que tiveram experiência com o 1.0 Fiasa e com 1.0 dos primeiros corsa. Os corsa perdiam até para MB 608 em subidas.
    Tenho certeza que aqueles que dirigiram um AT 1.0 8v ou um renault 1.0 16v, são os que não reclamam de desempenho.
    Meu gol mi 1.0 ano 98 sobe a rod. Fernão Dias, no trecho até Atibaia com cinco pessoas mais bagagem a 120km/h, nesse trecho há várias curvas e sabemos que qualquer carro perde força nelas, mas assim mesmo ele retoma veloc. sem necessidade de reduçaõ.
    Na serra de Taubaté voltando de Ubatuba para São paulo, eu estava dirigindo um Espero 2.0 carregado de um amigo e um gol igual ao meu dirigido por uma mulher ultrapassou-nos tranquilamente.
    O pessoal também está falando que é cansativo tocar carro 1.0 pela quantidade de redução de marchas, mas agora estou com um etorq 1.8 e um peugeot 1.6 16v e digo que a forma de condução é a mesma.
    Acho o motor AT 1.0 8v mais suave que o etorq e que o tujp (motor peugeot referência em suavidade), portanto este não se torna cansativo por causa de ruído ou vibração em rotações altas.
    Para quem quer menor consumo e trafega mais na cidade, sem dúvida o melhor é carro 1.0. Já usei 1.4 e o consumo é 13km/l contra 8km/l do 1.4.
    Carro 1.0 só é ruím em arrancadas.

    ResponderExcluir
  111. Marcelo Junji07/01/2012, 01:09

    Para completar. Usei por algum tempo um palio 98, e esse era fraco e beberrão, fazia só 8km/l na cidade e tinha dificuldade para arrancar em ladeiras quando carregado. Se eu tivesse só esse 1.0, talvez eu também teria preconceito com os carros mil.

    ResponderExcluir
  112. Thiago

    Amigo meu comprou este Chevette júnio quando o lançaram, na primeira viagem longa, ele o vendeu, perdeu dinheiro pacas, e o carro tinha 3 meses,motivo? Motor não subia ladeiras em estradas, era muito fraco.

    Eu mesmo estou no meu segundo Uno ,primeiro era um CS carburado, 1.3 e este um SX 1.0, apesar deste ser mais "moderno", a injeção, sinto falta da potência do outro, beleza, em subida dá-lhe giro, motor berrando, mas não tem torque nem potência, enfim, é meu primeiro e último carro 1.0, aliás, 1.0 atualmente só encararia o Clio que é 16V.

    ResponderExcluir
  113. Atualmente em casa temos um Civic LX MT 98, e para andar, ter bom consumo, não tem que ter dó de pisar, alem disso faço curso de injeção eletrônica no SENAI, sempre ouvi o professor dizer: "colocar a culpa no mecânico e na maquina é simples, mas vai explicar pro sujeito que ele esta errado e ele logo te chama de picareta." Se existe uma faixa de giro do motor, aproveite, o beneficio vem no bolso, alem do mais, andar em baixas rotações carboniza o motor, e causa pre detonação, respeitar o trabalho dos engenheiros é primordial, mas brasileiro acha que testes exaustivos não provam nada...

    ResponderExcluir
  114. Em visita ao Brasil, aluguei um carro economico com ar. Para desgraca minha, a Avis me deu um Celta 1.0, semduvida o pior carro que ja dirigi.

    Sua ergonomia e inexistente, cujo volante raspava em minha perna e os banco duro enquadradou meus gluteos dolorosamente. Mas o pior era seu motor, fraco em qualquer rotacao. E se ainda nao bastasse, engasgava quando pressionando o acelerador a fundo em baixas rotacoes, como quando dando saida em subidas.

    Finalmente, a Avis me deu outro carro, um Gol 1.0. Apesar da unica regulagem adicional era da altura to assento, sua ergonomia era para seres humanos, ao contrario do Celta. Apesar de ter a mesma potencia que o Celta, tendo um motor sub-quadrado o Gol era muito mais agradavel de se dirigir para um 1.0.

    No entanto, apesar do melhor motor, assim como o Celta, o Gol era tambem incapaz de manter uma velocidade de cruzeiro acima de 100km/h com alguma reserva de potencia, especialmente com passageiros e bagagem. A bem da verdade, em aclives moderados, com apenas meu filho de passageiro e uma bolsa de academia como bagagem, o Gol nao superava 84km/h (segundo o GPS) em V marcha ou 88km/h em IV marcha, apesar do pe no fundo. Mesmo com apenas o motorista, fica dificil de se imaginar que um Gol acima de 100km/h numa estrada plana seria capaz de uma ultrapassagem segura numa via de mao dupla.

    Ha nao muito tempo atras, brasileiros compravam carros usados com pelo menos um 1.6 e ate 2.0 nao eram incomuns, pelo contrario. Mesmo sendo motores de outra epoca, eram mais adequados a estrada que qualquer 1.0. No entanto, alguma coisa aconteceu e ate o motorista da van da Avis de volta ao aeroporto me disse que ele so compraria carro 0km. Oras, eu ganho mais que os R$1000 por mes que ele me confessou que ganhava, mas so compro carros usados e nunca 1.0. Entao entendi porque trastes como o Celta 1.0 ou o Gol 1.0 vendem: soberba.

    ResponderExcluir
  115. Pedro de Albuquerque07/01/2012, 05:16

    "alem do mais, andar em baixas rotações carboniza o motor, e causa pre detonação, respeitar o trabalho dos engenheiros é primordial, mas brasileiro acha que testes exaustivos não provam nada..."

    Falou bonito mas disse bobagem...

    ResponderExcluir
  116. Os carros deveriam vir com um conta-giros com escala de 12 mil RPM pro dono ter coragem de chegar aos 6 mil...

    Outra coisa, quem não pisa por dó de encurtar a vida útil do motor pretende ficar quantos anos com aquele carro? 15? 20? Por que hoje em dia da 3, 4 anos nego ta se coçando pra trocar de bólido.

    Brasileiro tem umas coisa que parece que não sei viu...

    ResponderExcluir
  117. Quem "adora" carro 1.0 obviamente nunca dirigiu um carro melhor no dia-a-dia, sofre de amnésia ou está gagá! O brasileiro compra carro 1.0 pela limitação financeira e não por gosto. Tanto que como o país melhora sua renda média, mais carros potentes e menos 1.0 são comprados.
    A justificativa do menor consumo cai por terra quando se precisa fazer o motor gritar para andar. As revistas cansaram de mostrar carros como Gol 1.6 e até Corolla 1.8 mais econômicos do que muitos 1.0.
    Mas é claro, quem tem o tal 1.0, sempre vai achar um jeito de falar de suas "virtudes". É como casar com mulher feia. É feia, mas é simpática, cozinha bem, etc...
    Carro 1.0 só existe no Brasil devido à "lei dos populares", tanto que eles praticamente inexistem no resto do mundo, assim como despachantes e flanelinhas, mazelas exclusivas deste país.
    Além disso, a justificativa do "menor preço de compra" é relativa, já que existem bons carros usados entre 20 e 40 mil com motores bons de cidade, de estrada e de subir serra. Mas como muito preferem o "status do carro novo" a um usado mais potente, acabam ficando para trás nas ruas e estradas, sumindo logo dos retrovisores de carros potentes que nem precisam esgolear seus motores, afinal, são carros de verdade!

    ResponderExcluir
  118. Concordo com o Diacir, um câmbio automatico (de qualquer tipo) saberia aproveitar muito melhor um motor 1-L do que qualquer motorista mediano.

    Eu dirigi os primeiros Corsa Wind e o "EP" e nunca achei o motor deles ruim. Bastava esticar as marchas um tanto mais para andar junto com o trânsito.

    Bob, é impressão minha ou os motores 1-L tem o efeito de "freio motor" menor do que outros carros como motores maiores?

    ResponderExcluir
  119. Bob, no meu ponto de vista, as pessoas não reclamavam do desempenho de um Passat 1.5, Chevette 1.4 e outros devido a estes terem uma coisa que carece nos 1.0 de hoje: torque.... o MD 1500 tinha 11,5 mkgf de torque a 3600 Rpm e o Passat pesava cerca de 900Kg, hoje acho que só a Renault e VW disponibilizam motores 1L com mais de 10mkgf de torque e mesmo assim em altas rotações, sem contar que Gol, Fiesta e outros passam dos 900Kg com facilidade.
    Andar com um 1.0 em rodovia (que não seja plana) é tranquilo, agora em serras, grandes centros onde se fazem necessárias retomadas constantes, o 1.0 pode decepcionar.

    Abs

    ResponderExcluir
  120. Bom, eu acompanho tranquilamente o trânsito em cidade com meu Renault 1.0 8V Gasolina e ainda faço 14km/l em São Paulo.

    Se os 1.0 flex são uma porcaria não me venham falar que carro 1.6 consome igual...

    Mas há um fundo de verdade que há uma penca de 1.0 "frex" que bebe o mesmo que Corolla 1.8...

    E tenho carro 1.0 - esse Renault gasolina em específico - justamente porque rodo muito e ele é econômico. Se andasse de 1.6 gastaria mais 300/400 reais por mês de combustível.

    ResponderExcluir
  121. Se você tem em casa um 1.0 leve - até 900/930kg, a gasolina, usado mas bem conservado e sair extrair do motor rendimento aceitável de forma suave, NÃO VENDA SEU CARRO!

    Irá se arrepender amargamente e no bolso só pra mostrar pro vizinho.

    ResponderExcluir
  122. concordo totalmente com o
    AMZ.

    Eu tenho um Astrassauro 2,0 e minha filha um Celta 1,0.
    Sempre que ela "pode", rouba meu Astrassauro e diz que mesmo na cidade em baixa velocidade ele é "N" vezes superior ao Celta.
    Eu só dirigi o Celta quando fui buscá-lo na concessionária.

    Meu filho tem um Picanto 1,0 e gosta muito dele, na cidade...Para viajar, sempre utiliza o Peugeot 206 1,6 16.

    Que tal mudar para caminhão?

    Carregue 12 toneladas em um caminhão com 113 cv e a mesma tonelagem em um com 280 cv. Qual o melhor para dirigir?

    ResponderExcluir
  123. Acho que a questao do cambio nao é cultural, é de conforto mesmo.
    As pessoas que compram carros automaticos tem me dito que a maior razao para isso é nao terem paciencia para ficar mudando de marcha.
    Acho que por isso o automatico cresceu tamto em um pais onde ainda tem o estigma de ser coisa para velho e deficiente
    Particularmente nao gosto nem do automatico, nem de motor que precisa girarmuito alto para ter potencia

    ResponderExcluir
  124. Aos que possuem Mille Economy (taxa de compressão 11,65:1): experimentem abastecer com Podium. Fica outro motor, muito liso. E a 5a. empurra até os 170 km/h.

    ResponderExcluir
  125. "Carro 1.0 só existe no Brasil devido à "lei dos populares", "

    Putz, foi a maior besteira que eu li... vá se informar! carro 1.0 existe no mundo inteiro! Toyota Vitz, no Japão, Chevrolet Spark, nos EUA, Peugeot 107 e Citroen C1, na França...

    ResponderExcluir
  126. SÓ EXISTE NO BRASIL, é verdade.
    Porque será que no Brasil morre mais gente nas estradas que em qualquer outro país.
    Estradas ruins e carro 1.0 a o portal perfeito näo para passar uotro caro, mas para passar desta para uma outra vida.
    Quem já viajou pelas estradas do Brasil e por qualquer motivo precisou de maquina para fugir de uma jamanta que vem na contra mäo ou para sair da contramäo.... ufa!! Nunca mais quer um carro mil nem de presente.
    Me apavora quando vejo meu visinho carregando seu carrinho mil com malas mulher e filho, dizendo que vai gozar as férias merecidas. Como ele ainda está voltando, fico um mes escutando as estórias de como foi salvo por diversas vezes gracás o Nossa Senhora Aparecida. É muita inconsequencia!

    ResponderExcluir
  127. Eu também tenho um veículo 1.0 na garagem, trata - se de um Fiesta Street 1.0 2005.... este é um veículo leve, que até casa bem com um motor 1.0.... na cidade, ele faz médias de 12km/l de gasolina e acompanha o trânsito mas de vez em quando transmite uma certa insegurança em uma ultrapassagem tipo "corte" em uma marginal.... com meu 1.8, nem hesito, enfio o pé e pronto, faço.


    E com relação à um veículo de maior cilindrada ser mais econômico que um 1.0, depende do uso de cada um... em um trânsito caótico como o de SP, o 1.0 pode até se sair bem, porém duvido que um 1.4 similar fique atrás, e na estrada (principalmente carregado ou situação de serra), o de maior litragem vira o jogo fácil fácil.

    A turma do IMT já fez o tira teima com o Celta 1.4 x Celta 1.0 e deu 1.4 na cabeça, fora o 1.4 ser muito mais seguro e rápido.

    ResponderExcluir
  128. ah, vi pessoas falando do 16v Turbo da VW... eu tive um Gol destes por 03 anos e rodei até os 93000km antes de me desfazer do mesmo..... vendi para um amigo que rodou até os 125000km e depois o passou para frente também, sem problemas....... esse sim era um relógio.... 12,7 km/l de gasolina no trânsito urbano de SP e ao mesmo tempo um carro que fazia de 0-100 em 9,6s e final de 192km/h, fora as retomadas fantásticas...
    Quem fala mal desse motor não conhece (exceto o problema da VVT)... o carro era fantástico, o problema é que a manutenção é cara e hoje estes carros estão na mão do povão.... não têm segredo para saber mantê - lo: óleo 5W40 100% sintético e filtro substituídos a cada 5000km, gasolina aditivada sempre (usei sempre a V POWER da Shell), correia dentada e velas aos 60000km, filtros de ar e combustível a cada 30000km, de vez em quando limpar os filtros anti chama..

    ResponderExcluir
  129. marcelo (jmvieira)07/01/2012, 16:13

    perneta 17:29 de ontem, saber dirigir 1.0 significa reduzir pra 4ª no pe da subida e subir uma ladeira de 2km com o carro cortando giro (6400rpm) pra manter a velocidade? 1.0 não, muito obrigado... nunca vou sequer cogitar querer aprender a dirigir então. nem 1.0, nem nenhum outro motor "maior", até pq com motor maior a redução pra 4ª não significa fazer estardalhaço.

    ResponderExcluir
  130. A maioria dos comentários explica porque os milzinhos têm diminuído a participação no mercado. Chegaram a 75% dos automóveis e hoje não são nem a metade.

    À medida que aumenta a renda ou se amplia o crédito, as pessoas escolhem motores mais confiáveis.

    ResponderExcluir
  131. não temos o direito de ter um carro com motor pequeno turbo diesel, um desempenho razoável e fazendo seus 20 e poucos km/l, isso já foi falado no AE em outras ocasiões, mas é bom lembrar a desgraça que é esse país quando pensamos em carro e tudo que envolve.

    ResponderExcluir
  132. "SÓ EXISTE NO BRASIL, é verdade.
    Porque será que no Brasil morre mais gente nas estradas que em qualquer outro país."

    No Brasil e em um monte de outros países... acorda, carro 1.0 NÃO É exclusividade do Brasil.

    Morre mais gente nas estradas por aqui porque todos se acham "O Ayrton Senna", não existe direção defensiva e todos são egoístas ao volante. Simples assim.

    ResponderExcluir
  133. Procure saber quem é o diretor ou responsável pelo trânsito na sua cidade, é quase certeza alguém totalmente fora do meio, sem conhecimento ou formação na área, deve ser parente ou amigo do prefeito/coligação, isso é o que mata e fere mais.

    ResponderExcluir
  134. Sim, carro 1.0 não existe só no Brasil!

    Mas, carros 1.0 cada vez maiores, mais equipados e mais pesados, a exemplo dos mini-sedans, são uma aberração provavelmente exclusiva do Brasil, causada pelo imposto menor aos motores 1.0...

    Lá fora, carro 1.0 é "city-car": pequeno, espartano e leve, usado normalmente para andar só na cidade, e raramente com mais de 2 pessoas...

    ResponderExcluir
  135. Aproveitando o assunto de carros 1.0: Alguém já teve algum contato com o Fiesta 1.0 Supercharger? Uma vez quase comprei um usado... Tenho curiosidade em saber se ele anda muito melhor que o 1.0 normal, e se o compressor dá algum problema depois de uma certa quilometragem.

    ResponderExcluir
  136. Realmente a maioria não explora a potência em altas rotações, tem gente que quando quer ganhar velocidade empurra o pé até fim do curso do acelerador estando o motor a umas 2000 rpm e não reduz a marcha, já a minha mãe quando tinha carro manual deixava o motor subir muito de giro mas tinha medo de levar o o acelerador até o final do curso.

    As auto-escolas deveriam ensinar a explorar melhor a potência do motor, e também deveria ter teste de aceleração, tipo: tirar o carro da imobilidade e chegar a marca de 200 metros com uma velocidade mínima de X Km/h, e também ter testes de dirigir a no mínimo 120 Km/h em auto-vias para ter noção do comportamento do carro em altas velocidades. Bob, você concorda comigo que as auto-escolas e Detran deveria fazer esses testes com os futuros condutores?

    ResponderExcluir
  137. Anônimo 08/01/12 03:42,

    Se o Fiesta 1.0 Supercharger anda bem eu não sei, mas posso dizer que minha cunhada teve um que foi problemático.

    Os próprios mecânicos da concessionária lhe disseram que o motor não aprovou e que tinha inúmeros problemas.

    Já meu filho teve um Fiesta 1,6 por três anos, e o elogia até hoje.

    ResponderExcluir
  138. Ao Anônimo 07/01/12 12:39

    Aprenda a ler direito: "eles praticamente inexistem no resto do mundo". Existir eles existem, mas tente achar um dos modelos que vc citou na lista dos mais vendidos de outros países, ao contrário de cerca de 50% da preferência no Brasil. É muito difícil empurrar este tipo de motor em mercados maduros, exceto como primeiro carro de um garoto entrando na faculdade, ou como segundo (talvez terceiro) carro da família.

    Ao CCN 1410,

    O Astra foi um BAITA carro, tive um 2010 com 140cv e era uma delícia em qualquer situação. Li seu relato anterior sobre a viagem "conjunta" com o Mille e me lembrei de algumas vezes que estive com meu Diplomata 4100 1987 voltando da Baixada Santista para SP... assino embaixo de tudo que vc escreveu!

    Aos demais,

    Eu não gosto de carro 1.0, mas não tenho nada contra quem os compra. Se o cara é feliz com o carro, que assim seja. Mas quando faltar potência para ultrapassar um caminhão-cegonha numa subida, lembre-se de uma caixinha de leite longa vida, pois o motor 1.0 e ela tem a mesma capacidade cúbica.

    ResponderExcluir
  139. Marcelo Junji08/01/2012, 09:59

    Tão falando que com motor maior não precisa esticar marchas para ultrapassar? Acho que estes só ultrapassam tartarugas.
    É claro que com um motor maior é melhor para se andar, mas dizer que com um "mil" se passa apuros, até com caminhões carregados em subidas... Autoentusiastas esquisitos estes.

    ResponderExcluir
  140. BS, lendo esta matéria fiquei com uma dúvida a respeito da condução econômica, já li em diversas matérias pela internet que a melhor maneira de conduzir o carro econômicamente é utilizando a menor rotação possivel, honestamente eu acho que o consumo se regula pela pressão no acelerador não importando a rotação, o que voce me diz a respeito? O AE poderia fazer uma reportagem reportagem a respeito, pois o assunto é polêmico,abraços

    ResponderExcluir
  141. Passarini, o Bestcars fez um teste sobre este assunto. Dê uma olhada:
    http://bestcars.uol.com.br/servico/consumo-1.htm

    Tiago Buccini.

    ResponderExcluir
  142. Muito obrigado Tiago, esta reportagem é bem completa, mas ai fica a minha pergunta, será que é benéfico conduzir um carro desta maneira? Será que teremos uma econômia compensadora mesmo forçando o motor? Esta é a minha pergunta pois há controvérsias, fazendo o teste no meu carro eu não senti diferença, abraços

    ResponderExcluir
  143. Não força o motor...
    Além disso, acho que há uma interpretação errada do método carga. As pessoas acham que é andar com o pé no fundo 100% do tempo ou até o carro atingir velocidade desejada. Primeiro que já foi mostrado aqui no AE que 100% do acelerador não é o mais econômico e sim ~80%. Mas ainda assim é um consenso que andar com o pé na lasquinha não é a maneira mais econômica. Isso é um fato E dada uma potência, a diferença entre andar a 4000RPM na lasquinha ou a 1900RPM com acelerador 60% mais aberto por representar um consumo extra de ~30% no caso de rotação mais alta!

    Mas eu ainda acredito que a maneira melhor de economizar combustível é dirigir de maneira inteligente. É só pensar que o freio é o instrumento que joga no lixo a energia dada pelo motor. E logo depois do freio, vem mais combustível sendo gasto para compensar essa perda. Portanto, é dirigir planejando as acelerações para usar o mínimo possível de freio. O que mata o consumo é variar a velocidade. Pouco importa o tempo que você leva para isso. (claro que estou comparando acelerações civilizadas . não acelerações em WOT)
    No manual da Fiat UK (umas milhões de vezes melhor do que o brasileiro) eles dizem: Esqueça esse papo de acelerar devagar. Quando houver pista livre, sem paradas previstas, acelere razoavelmente e não atrapalhe o tráfego. Quando atingir a velocidade desejada e use a marcha mais alta possível.

    ResponderExcluir
  144. Passarini,
    tem um post no AE sobre isso já e bem comentado. É só procurar por câmbio/direção sueca/escandinava no 1-3-5...

    ResponderExcluir
  145. Teve gente que generalizou o pensamento do Bob.
    Ele não disse que 1.0 é ótimo pra todas as situações.
    Porém, hoje em dia o que mais se vê é gente andando sozinha no carro. E nessa situação, o 1.0 atende plenamente, só é não ter medo de subir o giro quando precisar de desempenho.
    É igual a um carro de motor maior? Claro que não. Eu tive um Celta 1.0 e agora tenho um Polo 1.6, e sei bem a diferença de desempenho, mas o Celta não passava vergonha na estrada não.
    Se você enche o carro de gente e bagagens, aí o milzinho sofre mesmo, principalmente se ligar o a/c. Mas aí vem a pergunta, você anda com o carro assim frequentemente? Se sim, aí é melhor partir pra um modelo mais potente.
    Você tem bastante grana e pode bancar um carro mais potente e todos os gastos associados? Então compre e seja feliz, não há mal algum. Mas não precisa malhar o 1.0 por causa disso.

    ResponderExcluir
  146. Só gosta de carro 1.0 quem tem um, até poder trocar ele. Isso é comprovado pelas estatísticas, assim como o flex está sendo abandonado em prol de carros de maior cilindradas, melhores, importados e mais completos...

    Nem carro com menos de 1ton de peso anda bem sendo 1.0, ainda por cima o conjunto suspensão e freios é uma droga, tem carro que ainda hoje não tem sequer freio ventilado à frente.

    Outra coisa eim, quem imprime mais de 100km/h num carrinho desses é simplesmente louco. Deveria ter limite de velocidade pra carro 1.0.

    ResponderExcluir
  147. Anônimo das 20:48, qual o problema em andar acima de 100 por hora com os 1.0?? E outra, não existe diferença mecanica nenhuma entre um Corsa 1.0 e um 1.6, exceto o motor. Pneus, amortecedores, freios, tudo igual.

    ResponderExcluir
  148. Se falou muito em potência e pouco tem torque. Mas é isso, o povo compra potência e usa torque, ninguem estica os 1.0. Os 1.0 atuais tem a mesma potência que um Passat TS 1.6 mas e o torque? Os 1.0 não devem ter mais do que 10kgfm enquanto o Passat 1.6 tem uns 14.
    Os 1.0 andam decentemente desde que se saiba usá-los, coisa que a maioria não aprendeu ainda.

    ResponderExcluir
  149. 1.0 não anda acima de 100km/h?

    hahahaha... esse aí deve ter um Chevette Júnior pelo jeito...

    ResponderExcluir
  150. Fernando, tem diferença sim. Alguns 1.0 não tem discos ventilados, por exemplo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Creio que o Fernando quis dizer que nem sempre há diferenças significativas. Ademais, há um caso curioso: O novo uno tem discos ventilados na versão 1,0 e sólidos nas versões 1,4.

      Excluir
  151. Fernando
    No Corsa antigo o 1.6 tinha disco de freio ventilado enquanto que o 1.0 tinha disco sólido. Amortecedores e molas eram os mesmos, exceto os da pick-up Corsa e do Corsa GSi. No Corsa novo ficou tudo igual.

    ResponderExcluir
  152. Aléssio Marinho09/01/2012, 11:46

    Concordo com o Bob: Tem que haver um curso para ensinar a guiar carro 1l.
    Tive Mille SX, Fiesta Rocan e Endura, Palio Fire e agora o Logan 1l 16V.
    Com o Mille, numa viagem de Bsb a Uberlândia consegui a média de 19 km/l, a 80/90 km/h e sozinho.
    Com o Rocan, noutra viagem de Bsb ao Rio consegui média de 16 km/l a 90/100 km/h com 2 pessoas a bordo.
    Todos sem ar condicionado. Viagem tranquila e relaxada.
    No Palio várias vezes viajei de Bsb a Palmas, trajeto de 950 km e gastei pouco mais de 8 horas, com paradas, e andando a 140 direto, com a estrada vazia.
    Mesmo com um carro de motor maior não se consegue andar mais que isso nas nossas estradas, em razão do tráfego, traçado, topografia e fiscalização.
    Já tive carros com motores maiores e diferença só aparece nas férias, com o carro abarrotado de gente e bagagem.
    Fiz essa conta quando fiz o "downsizing" do Scenic 1.6 16V para o Logan 1.0 16V. Gasto menos combustível para levar quase a mesma carga e no mesmo tempo.
    O que mudou é que agora uso um pouco mais o câmbio e o acelerador...

    ResponderExcluir
  153. Bem...gostaria de dar minha contribuição sobre alguns assuntos. Tenho carro 1.0 (corsa VHC a gasolina) não por opção, mas por necessidade. Quando o adquiri 0 Km em 2003, minha intensão era adquirir um carro mais potente e confortável usado. Meu sonho na época era uma Parati bolinha 1.6 MI completinha. Passei 2 meses caçando esse carro em toda a região metropolitana de Porto Alegre. Além de ser um carro raro de achar, quando eu achava um, era cada aberração que vou te contar. Por ser técnico em mecânica não cai em nenhum golpe, mas tentaram me enfiar até carro com longarina soldada como se fosse "semi-novo". Resultado: me desiludi e comprei um carro zero pelo preço que podia pagar. Acho que é por isso que tanta gente compra carro 1.0 a segurança de um 0 Km pesa muito neste nosso mercado "lei de Gerson". Hoje, com mais opções no mercado, mais maturidade e experiência e, principalmente, sem pressa eu não compraria mais um carro 0 km, mais sim um semi-novo mais confortável e evoluído.
    Francisco.

    ResponderExcluir
  154. Tem muito anônimo analfabeto funcional, lê uma coisa, entende outra...
    O Bob é favorável ao 1.0, ao contrário do Fabrício Samahá do BCWS. Ambos têm bons argumentos, mas nesta sou 100% favorável à opinião do Samahá.

    ResponderExcluir
  155. JC
    Não por acaso o BCWS perdeu gás depois que o Bob se mandou de lá. A coisa por lá anda meio morna e isso é facilmente notável. Mas continua um dos melhores veículos de informação quando o assunto é carro.

    ResponderExcluir
  156. Ao meu ver, o termo "downsizing" se aplica quando adota-se motorização de menor cilindrada e mais eficiente, mas de igual ou maior desempenho, normalmente obtido atravéz de sobrealimentação. Para o caso de apenas adotar carro com menor nível de refinamento, motorização de menor cilindrada, de menor potência e inferior em elasticidade, o termo "downgrade" se aplica melhor...

    ResponderExcluir
  157. Bom, mais voltando ao assunto do 1.0, pela minha experiência com o VHC a gasolina do Corsa (71 cv declarados), concordo com o que o Bob falou. São motores que podem surprender se bem utilizados. A única viagem longa que eu tirei média foi em 2009, o carro tinha 50000 km e eu calculei 14,3 km/l (média na bomba) em uma viagem de 1100 km ida e volta com um bom trecho de serra entre Dois Irmãos e Soledade e rodando com médias de velocidade entre 120 e 140 km/h no trecho entre Soledade e Três Passos (estrada virtualmente plana e sem movimento. Meu irmão alega fazer 14 km/l de média entre Rio Grande e Dois Irmãos, num trecho de topografia mais favorável e com velocidades médias inferiores no seu Peugeot 307 1.6 flex 2010. Acabei de voltar de uma viagem do Rio Grande do Sul até o Paraná pela BR 116 (muita serra) com esse Peugeot. O pique desse carro para ultrapassagens e subidas de serra me pareceu marginalmente superior ao meu Corsa, é um carro fantástico para quem está acostumado com 1.0, é completo, silencioso, espaçoso e confortável, mas talvez seja pesado para o motor 1.6 ou o câmbio não é bem resolvido (sei lá). Observei algumas curiosidades com relação ao consumo no medidor instantâneo do computador de bordo (instrumento pouco confiável pelo que sei). Andando em quinta marcha a 100 km/h acusava entre 12 e 13 Km/l, subindo para 110 km/h passava de 14 km/h. Pisando fundo para manter velocidade de 90 km/h em trecho de aclive, o consumo caia para 9 km/l e baixando 4° nos aclives mais acentuados para recuperar velocidade ou ultrapassar ia para assustadores 6 km/l. Meu irmão falou algumas coisas estranhas sobre o carro (ele não é muito entusiasta) que terei que pesquisar mais estou quase certo que não é verdade: O ABS só funciona quando se freia pisando na embreagem (?????). Quando eu fazia uma ultrapassagem, ele me pedia para não esticar as marchas, pois o carro ao atingir 110 km/h em quinta iria "abrir as outras 8 valvulas" e injetar mais combustível para proporcionar potência extra (A Peugeot possui variaçao de abertura de válvulas em seus motores???).
    Francisco

    ResponderExcluir
  158. voces sao todos uns bostas.

    nao sabem dirigir e ficam ai reclamando...

    ResponderExcluir
  159. Para quem perguntou sobre aumento de cilindrada nos motores GM família 1... Esses motores nasceram com cilindrada de 1.2 (diametro 72 mm x 73,4 mm de curso). Para as cilindradas 1.4 e (se não me engano) 1.6 muda o diâmetro e permanece o curso de 73,4 mm. Para o 1.8, muda o curso para mais, mas com isso a relação R/l (raio do virabrequim/comprimento da biela) passa de 0,3, o que não é bom. Já para fazer o motor 1.0 a GM pegou o 1,2 e diminuiu o diametro em 0,9 mm (71,1 mm) e colocou um virabrequim de curso 62,9 mm. Ou seja, se você pegar um virabrequim de motor 1.4 (o mesmo do 1.2) e colocar no 1.0 ele vira praticamente um 1.2 (1165 cm³ para ser exato). Mas essa modificação só será economicamente viável se você tiver que abrir o motor (por desgaste ou por quebra) e provavelmente será necessário trocar ou mexer no cabeçote para adequar a taxa de compressão. O meu corsa VHC possui algumas sutilezas (muitas delas aprendidas aqui neste Blog). Quando precisei trocar velas, comprei velas Denso Iridium (duram 100000 Km) pelo E-bay e troquei eu mesmo (o dinheiro que economizei em mao de obra pagou em parte as velas mais caras). Fiz o mesmo procedimento mês passado com um filtro de ar K&N inbox. O motor roda a um ano com óleo mineral Havoline Ultra API SL 5W40 (o mesmo da AC Delco) e Militec-1. Se notei alguma diferença? Bem...houve uma melhora muito pequena nos aclives aqui da região. Uma coisa que não acontece mais é trancar tucho quando o motor passa de 6000 rpm e no inverno também não acontece mais um chiado metálico quando o motor é acelerado frio a mais de 3000 rpm em carga. Quando tiver que trocar embreagem, talvez eu coloque o volante aliviado que o Bob sugeriu em um Post. Talvez, ainda estou pensando se vale a pena.
    Francisco.

    ResponderExcluir
  160. Francisco
    No 1.6 o curso também é maior e não apenas o diâmetro. No 1.4 é isso mesmo, 73,4mm. Esse chiado que você notava no seu Corsa era nada menos que os próprios tuchos que costumam descarregar um pouco quando se dá carga. Depois que esquenta, desaparece. E não adianta tentar ouvir com o carro parado, só andando mesmo, ou seja, com a tal da carga. Mas não é em todo GM que isso acontece. O que é inadmissível é descarregar quando quente em qualquer situação já que a perda de desempenho é significativa. Óleo ACDelco é fabricado pela Chevron. O Havoline é da Chevron? Eu não sabia disso pois nunca usei essa marca.

    ResponderExcluir
  161. Trocar marcha o escambau ! Carro mil é distorção do mercado brasileiro. Sou mais um torcudo 1.8ou 2.0, que consome até menos do que a enceradeira mil, quando esmerilhada.

    ResponderExcluir
  162. Anônimo 09/01/12 14:51,
    Realmente você tem razão, não lembrava de cabeça e estava com preguiça de pesquisar, mas é 81,5 mm de curso no 1.6 e 88,2 mm de curso no 1.8. Os óleos Havoline são uma linha de produtos da Texaco, que por sua vez foi adquirida pela Chevron, então, está tudo em casa. Realmente se trata de um óleo muito bom (eu considero o melhor entre os minerais) mas é meio chato de achar. eu comprei pela internet na loja A Preferida de Curitiba, eles vendem máquinas de costura e lubrificantes, inclusive está na hora de fazer outra encomenda. Sobre os tuchos, uma vez tomei um susto a 1 km de casa, fui fazer uma ultrapassagem em um carro que recolheu para a terceira faixa e errei a marcha, o motor disparou e cheguei em casa com um barulho horrivel, parecia uma batedeira. Mandei guinchar o carro, pois temia que houvesse atropelado as válvulas. Já estava me preparando para gastar uma grana com um cabeçote novo, quando o mecânico me ligou e disse que não havia nada de errado com o carro, apenas os tuchos haviam descarregado com a barbeiragem que eu fiz.
    Francisco.

    ResponderExcluir
  163. Aléssio Marinho09/01/2012, 19:16

    Anônimo, 09/01/12 12:22

    Realmente, sua observação é a correta.
    Obrigado por me corrigir!

    ResponderExcluir
  164. Concordo com o Bob, em qualquer carro, pra se dirigir decentemente é preciso conhecer bem o veículo e isso se torna crucial em carros 1.0, pena que muitos destes não tem conta-giros e justamente nos 1.0 que as pessoas começam a conduzir.

    Com conta-giros e sabendo interpretar o gráfico de potência X torque, consegue-se extrair muito bem a potência desses motorzinhos. Claro que não é a melhor coisa do mundo e nunca terá o torque e reserva de potência de motores maiores. Mas passar apertos você dificilmente passa.

    Eis um vídeo de meu Celtinha fazendo 0-100 em 11 segundos. Nada de volante aliviado, filtro esportivo nem nada do gênero. Apenas velas de iridium com uma maior abertura dos eletrodos e um bom óleo 5w30. E a embreagem tava em fim de carreira...

    http://www.youtube.com/watch?v=1zLDEYYzWlY

    Se observar bem, é possível cantar de 3ª, o que não surpreende, visto a relação de marchas bem curtas.

    ResponderExcluir
  165. Rafael M

    Só velas de iridium não fazem tudo isso, não. Sei não mas até parece que esse vídeo foi feito com o carro no dinamômetro, hehehe...

    ResponderExcluir
  166. Bob
    No dia 12 de setembro de 2009 saí de Maringá, no Paraná, às 12h30 para ir a um casamento em Blumenau-SC que seria realizado às 20h, no qual eu seria padrinho do casal.

    Eu precisava chegar à cidade por volta das 19h para ter tempo de me aprontar e seguir para a igreja.

    Eu estava com um Kia Picanto, com seu "fraco" motor de 62 cv e percorri os 650 km nas 6,5 horas desejadas. Uma média de 100 km/h em 650 km. Com um carro 1.0. Não sou piloto, nem louco. Apenas usei o carro que tinha da melhor forma possível.

    Carro 1.0 é ruim? Eu desafio mesmo.

    ResponderExcluir
  167. É só saber passar as marchas nas horas certas mesmo. Claro que não dá pra ficar tentando segurar carro mais potente, pq não dá mesmo (o meu carro é um Ka Flex)... eu andando bem já consegui fazer em 2 horas e 20 minutos os 220 kms entre Ipatinga e Belo Horizonte pela péssima BR 381 com toda segurança (eu mais um passageiro e respectivas bagagens). O detalhe é que essa viagem dura em média umas 3 horas e 1/2. Claro que não havia nenhum acidente na estrada no dia, o que é muito raro ultimamente.
    Mas com certeza não pretendo trocar por outro carro 1000 nem a pau. É esse agora e acabou!

    ResponderExcluir
  168. Velho da Virilha Depilada11/01/2012, 12:55

    Completando o colega de BH aí de cima:

    "... até porque ainda faltam 150 meses para terminar o financiamento deste carro!!!"

    ResponderExcluir
  169. Carro 1.0 anda é claro. Só que qualquer coisa maior que 1.0 é melhor, as vezes consome o mesmo ou menos e anda melhor que 1.0 sempre. Então, se a opção é 1.0 ou não ter nada, 1.0 tá valendo... mas só neste caso.

    ResponderExcluir
  170. Bob, lembre-se que além de "um ponto zero" temos o problema do torque. O 1000 do Celta com 78cv não tem a mesma curva de torque do 1600 com 80cv do Passat, que aliás era divertidamente gostoso de dirigir. Mas concordo que os milzinhos evoluíram, só acho que ainda pecam no consumo. Como é possível um 1.0 consumir mais que um 1.6 do mesmo fabricante, como é o caso da Ford? P/ mim um 1.0 em uso moderado urbano normal deveria corresponder aos motores Honda e Toyota, com o dobro da cilindrada, que fazem médias invejáveis. 20km/l nos 1.0 não é devaneio, é mínimo esperado.

    ResponderExcluir
  171. Tenho um Clio 1.0 16V e já me disseram que carro 16V foi feito mesmo é pra BR e altas rotações.. sempre soube tambem que temos que manter o carro rodando com a maior marcha possível, e troca-la tambem com o mínimo de rotação possível para economizar combustivel. Ora, esticar marchas é sinonimo de alto consumo, mas não é o que diz em " Ou se conhecem, recusam-se a usar rotações mais altas simplesmente por achar que o motor vai quebrar ou terá a vida útil abreviada. Ou gastará muito combustível. Pois não é nada disso." Pode me esclarecer? Obrigado

    ResponderExcluir
  172. quem gasta mais combustivel ;;;
    um passat 80 1.6 ap
    ou brasilia .um caburador

    ResponderExcluir
  173. Sou totalmente contra esses carros. No br poucas pessoas tem dinheiro para poder comprar um carro urbano e outro para estradas. Na europa, carros de baixa cilindrada são pequenos e para uso urbano, aqui existem sedans de 1.200 kg rodando em rodovias, colocando em risco a vida de seus ocupantes e demais. Abaixo ao ipi por cilindrada, e sim por eficiencia e indices de poluição.

    ResponderExcluir
  174. Em todos os meus anos como motorista, sempre tive carros 1.0. Comcei em 1994 com um Uno Mille Eletronic 1990 que era terrível na estrada (difícil de dirigir acima de 100km/h), depois o meu primeiro carro zero, um Gol Mi 1997 com motor AT (alto torque). Apesar do motor ser um pouco mais forte (48cv do Uno contra 54cv do Gol), era nítida a diferença do Gol que já nasceu com o projeto de ser 1.0.

    Anos mais tarde acabei vendendo e comprando um Astra 2.0, bem mais potente, beberrão e com a manutenção bem cara.

    Hoje eu tenho um Vectra 2008 2.0 e um Prisma VHCE 1.0 que é o meu carro de trabalho. Fico impressionado com a força do motor (79cv com álcool) e mesmo na estrada com passageiro consegui chegar a velocidade de 160kn/h, quando então é cortado a injeção para poupar o motor.

    Quem anda no Prisma não imagina que o carrinho é 1.0, ele anda muito bem até mesmo na Castelo Branco que pego todos os dias.

    E enquanto eu pago R$ 35,00 num jogo de pastilhas de freio do Prisma, no Vectra não pago menos de R$ 200. E o consumo então nem se fala (6km/l de álcool no Vectra contra 9km/l no Prisma, ambos com ar desligado).

    Para quem tem uma família pequena (máximo 3 pessoas), aconselho pegar um desses sedãs 1.0 que dá conta até na estrada.

    ResponderExcluir
  175. Bom texto, mas descordo do consumo. Carro 1000 para andar tem que pisar mto e andar na faixa entre 4000 e 6000RPM faz com que o consumo seja igual ou maior que carro 1.6. Meu irmão tem um Voyage 86 original 1.6 a alcool e faz mais média que o Fiesta 2010 1.0 da minha mãe a gasolina na estrada andando em alta o tempo todo.

    ResponderExcluir
  176. Concordo!!!

    Tenho dois carros 1.0 (um Peugeot 206 1.0 16v e um Mille Fire Flex). E desde que comprei meu Peugeot à uns 5 anos atrás sempre subi a serra (Imigrantes) a 120/130 Km/h sem dificuldade e deixando diversos carros com "mais motor" para trás. (Meu tio por exemplo que mesmo de Corsa 1.4 e querendo me acompanhar acabava ficando para trás). É óbvio que se ele soubesse "cambiar" o carro corretamente e/ou atingisse rotações mais altas eu não teria a menor chance...rsrs

    Com o Uno, pelo fato de não ter conta-giros fica um pouco mais difícil ter real noção do quanto exatamente estou girando o motor mas afirmo que após 130 Km/h a impressão é que o motor está na sua rotação mais adequada pois a vibração do motor diminui e as respostas ficam mais rápidas.

    Detalhe importante: Minha melhor média em estradas com o Uno foi na gasolina e andando sempre acima dos 120 km/h com 4 pessoas mais bagagem.

    Conclusão: Sempre tive carros acima de 1.6, e é lógico que prefiro um motorzão com torque e potência abundantes, mas um carro 1.0 rende muito bem na estrada se for bem explorado.

    ResponderExcluir
  177. Tenho um Peugeot 1.0 16V, imaginem só! A maioria dos brasucas não sabem nem dirigir carro 1.0 8V, por esses motivos ouço meus amigos que o carro não anda, mas, quando estamos na estrada eles não me acompanham. Sobre a velocidade mínina gostaria de frizar minha crença que a maioria dos motoristas em nossas estradas só sabem andar em linha reta e tem pouco reflexo, causando acidentes a 60km, prefiro que eles permaneçam lentos na faixa da direita.

    ResponderExcluir
  178. Cara tenho um Mille SX 97 motor Fiasa monoponto de 58cv, o carro pode arrancar bem, porém prefiro ir devagar, um Mille SX dirigido da maneira adequada chega a fazer 15Km/l (Fiz isso no trajeto Bragança - Indaiatuba) já se você pisar o rendimento cai muito, pode chegar a 9Km/l no mesmo trajeto, dessa forma é fato que se você for pisar sempre, é melhor um 2.0 que no regime de trabalho com arrancadas e velocidade maiores é mais eficiênte!

    ResponderExcluir
  179. Boa matéria, Bob.
    Realmente, o jeito para andar com motor 1.0 é manter em rotação alta... Atualmente tenho um Clio 1.0 16V com 76CV, mas tive carros com motor 1.6 8V que tinham 70 cv, e posso dizer que é igual a dirigibilidade. Até pq, os 8V são bons em baixa rotação (o que muita gente se viciou em andar com baixa rotação) mas péssimos quando se pede mais giro. A impressão que estou tento com motores 16V é que ele respira bem, e se chega no corte de giro muito facilmente. Este motor do Clio, o corte de giro é em 6250rpm o que beira os 180km/h em 5ª marcha. Em serra, eu abuso do giro alto o que me deixa super seguro para fazer curvas. Desde Zero eu ando com este meu motor 1.0 quase no limite de corte de giro (+/-6000rpm) e hoje este motor ja está com 130mil Km e rodando bem (contrariando muitos comentarios que tive de ouvi quando usava altos giros, dizendo que meu motor não passaria de 80mil Km se eu continuasse a usar assim...).
    E concordo com os comentarios de que os donos de 1.0 deveriam ter aulas de como usar um motor desses, na hora da compra. Com este aprendizado aliado aos cuidados com a manutenção (trocas de óleo usando a especificação do fabricante, filtros, velas, correias, calibragem correta dos pneus...), pode-se usar giros altos sem problemas, ainda mais com os motores de 16 valvulas, "feitos" para altos giros.

    ResponderExcluir
  180. Parabenizo pela matéria. Estou saindo de um veículo 1.0 8v para um 1.0 16v. E essa orientação sobre o giro do motor é muito importante para obter melhor rendimento do carro.

    ResponderExcluir
  181. Muito esclarecedor essa matéria , minha esposa tem um gol g4 97/98 e o carro andava amarrado , talvez prq o antigo dono não sabia usa-lo , pois depois que o bichinho caiu na minha mão não há quem não se surpreenda ao saber que é 1.0 , mas carros e trânsito não andam devido alguns motoristas , principalmente em farois , quem ta na frente ta pouco se lixando para quem também quer passar no verde , o farol abre , vão procurar o câmbio,
    engatar marcha para dai sair , por isso o trânsito anda caótico , Vamos rodar pessoal, com conciência mas mostrando que 1.0 não faz feio!

    ResponderExcluir
  182. Parei de ler nesse trecho:

    ....""Há muitos anos, década de 1990, eu estava viajando com a família em um Honda Accord a 160 km/h indicados e havia um Mille ELX andando junto tranquilamente, por muitos quilômetros.""...

    Tranquilamente? para com isso... Ta de sacanagem né amigo?

    ResponderExcluir
  183. Elder
    Por explicar o por quê da sua indignação?

    ResponderExcluir
  184. andar em alta rotação com qualquer carro que seja reduz em muito sua durabilidade. mas alta rotação é relativo, no caso dos renault 16v pode aplicar uma rotação maior, os fiat 8v tbm podem girar bem, o gm tem curso pequeno, porem pelo tamanho de suas valvulas tem tendencia a ter problemas com alta rotação...
    na injeção a mistura em caso de gasolina sempre fica proximo de 15/1 logo o consumo será o coeficiente da relação, capacidade volumetrica x rotação, quanto maior , maior o consumo, logo um motor 1.0 rodando a 4000rpm consumirá menos que um 2.0 rodando a 2200rpm...
    Mas o maior preconceito é contra motores 16v, limitandoi em muito a elasticidade dos motores produzidos, pois o fabricante coloca 8v gigantes no motor, ficando suceptivel a empeno de valvula e tbm da flutuação da mesma.

    ResponderExcluir
  185. O QUE MATA O 1.0 É NÃO TER ARRANCADA, EM PISTA SIMPLES, NA SUBIDA, ATRAS DE CAMINHÃO, PARA ULTRAPASSAR É EXTRESSANTE.

    ResponderExcluir
  186. O QUE MATA O 1.0 É NÃO TER ARRANCADA, EM PISTA SIMPLES, NA SUBIDA, ATRAS DE CAMINHÃO, PARA ULTRAPASSAR É EXTRESSANTE.

    ResponderExcluir
  187. fala sério, andar de carro 1.0 pode ser econômico dar até boas esticadas,mas somente em cidades,porque na estrada,some para quem sabe andar,para os motores superiores,sem dizer que muitos esquecem ,que entre o banco e o volante,está a figura principal,o motorista faz a "Grande Diferença",porque o que adianta um cara com um carrão 2.0 que não sabe aproveitar sua potência,e toma"Bola nas Costas" dos motores 1.0,eu trabalhei em uma distribuidora de medicamentos onde eu andava com uma uno mille básica motor fire 1.0 flex com gnv,realmente o carrinho é bemagil na cidade e até mesmo na estrada,mas convenhamos,na estradamesmo esticando legal se voce competir com algum outro que saiba aproveitar com um motor ,1.3 em diante ,tu vai tomar bola não tem jeito.Então voces já sabepara cidade,ok,estrada esquece,porque voce concerteza vai perderpelo 1.3 em diante por um motorista que saiba aproveitar o torque do motor que dispõe.Olha que quando viajava com o uno mille básico motor fire 1.0 flex com gnv,em retas na estrada tirava entre 120 a 140km h,na descida da BR116 altura de Volta Redonda sentido RJ cheguei a dar quase 180km no gnv,se estou com um motor 2.0 dou mais de 200km h concerteza! abraços !

    ResponderExcluir
  188. Os carros 1.0 estão melhores que há 15 anos atrás, mas o aumento da potencia dos últimos 6 anos se deu por conta do carro ser flex, e assim ganhar quase 5 cavalos a mais com o uso do álcool. O que não comentou na reportagem é a importância do Torque, que a meu ver tem importância igual. A questão do carro ser mais potente que um Passat a 30 anos atrás não é significativo hoje, pois quando você está viajando e vai fazer uma ultrapassagem com vários carros atrás querendo o mesmo, não é o Passat 74 que você atrapalha. E o ponto mais importante é que você pode ser um ótimo motorista com carro 1.0, mas se os outros não são, você vai ter problema no transito do mesmo jeito, pois numa pista sem nenhum carro o 1.0 pega até 160 km/h.

    ResponderExcluir
  189. Andar pode até andar mais todo mundo sabe que com os giros altos assim o consumo aumentará bastante e penso eu que quem adiquiriu um carro 1.0 quer economia. PQ vc irá ter um carro 1.0 andando menos que um 1.6 e bebendo igual? Então acho que está de jogar os giros sempre nas alturas em 1.0 nãoé cola. Na hora da ultrapassagem ow em uma subida ainda vai mais fikar esguelando o carro 1.0 para andar mais não rola. C quer q o carro ande então compre um 1.6 2.0 e por aí vai.
    Mais 1.0 pra consumir igual 1.6 e andar menos e foda né

    ResponderExcluir
  190. Essa matéria é sensacional..A terceira do meu Gol G5 1.0 vai até 100km. já a terceira do Astra 2.0 125km.
    poh galera 25km de diferença e olha o motor... como diz a matéria: Quem disse que carro 1.0 não anda.

    ResponderExcluir
  191. Pegar estrada com carro 1.0 aspirado é desagradável. A falta de torque, mesmo nas rotações mais altas possíveis e na marcha adequada para ocasião, torna as ultrapassagens lentas e perigosas.
    Carro 1.0 é para uso urbano. Mas os motores com turbo e injeção direta estão chegando, ai essa história irá mudar.

    ResponderExcluir
  192. O Bob é um expert em automóveis e em jornalismo, e concordo com tudo o que ele postou, mas apenas acho q numa auto-estrada, embora os "um-ponto-zero" (quase) nada devam a veiculos mais potentes nas velocidades usuais nas nossas estradas (digamos até umas "esticadas" à uns 150..), eles ( os 1.0) são ruidosos demais nessas condiçãos. Meu Celta VHC E chega a ser bizarro... com menos de 50% do curso do acelerador pisado, já chega a rotação de corte e a 165 no velocimetro !
    ME pergunto pra q serve o "resto do acelerador"...rs.. mas o barulho é ensurdecedor, a visão do ponteiro do conta-giros sempre no limite é angustiante, enfim, parece q o motor não vai aguentar. Fora a instabilidade causada pelas "canelas" finas desses carros...
    Quer dizer, "1.0" te leva a qq lugar, mas com muito "saqcrifício", se é q posso me referir assim...

    ResponderExcluir
  193. Muita gente tem acha que passar dos 3000 giros estraga o carro, acha que andar a 50 km/h em quinta marcha economiza gasolina... resultado: a cidade não anda, no meu caso Brasília. Carros como os mencionados no artigo e como o meu só desenvolvem potência acima dos 3000. A faixa de torque é alta.
    Sempre vejo gente fazendo subidas ingremes a 60 km/h em quinta marcha com um carrinho 1.0 de 70 cv. Literalmetne destruindo o motor. Aquele barulho de carro "pedindo marcha" doi no coração, mas vai convencer os candangos que ele está errado e quem sobe em quarta a 4500 giros está certo. tenta!

    ResponderExcluir
  194. O meu 1.0 tem o cabeçote rebaixado, ando á 140 km/h com 4.000 rpm, chego a 160km/h com 6.000 rpm, não nego fogo a 1.6, mas o consumo aumenta a chegar as médias de um 1.8. É o preço que se paga.

    ResponderExcluir
  195. Carlos Augusto26/01/2013, 16:39

    Comprei no final de 1999 um gol 1.0 16v. azul safira perolizado(zero km)e rodei 168 mil km. sempre beirando o limite da rotação permitida,fazendo trocas de óleo e filtro de óleo e combustivel a cada 6.000 km.Nunca fiquei na mão durante incontáveis viagens(sou representante)e vendi o carro sem qualquer problemas no motor.Aliás não baixava óleo e continuava com bom desenpenho.Sinto saudades...

    ResponderExcluir

Pedimos desculpas mas os comentários deste site estão desativados.
Por favor consulte www.autoentusiastas.com.br ou clique na aba contato da barra superior deste site.
Atenciosamente,
Autoentusiastas.

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.