google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 1,0, UMA ABERRAÇÃO TRIBUTÁRIA - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

1,0, UMA ABERRAÇÃO TRIBUTÁRIA



Antes que se levantem as vozes favoráveis aos motores de 1 litro, deixo bem claro: Não tenho nada contra os 1 litro em específico: O que critico é a interferência governamental em questões que deveriam ser resolvidas apenas pelas engenharias dos fabricantes.

O mercado brasileiro tem uma característica única no mundo: é o único grande mercado que incentiva a fabricação de veículos com motor de 1 litro.

O problema é que é um limite arbitrário, sem qualquer fundamento técnico. E o deslocamento volumétrico do motor (ou cilindrada) deve ser escolhido levando-se em conta a carga que este motor terá que suportar, não o quanto de imposto deve ser recolhido. Por conta disso, temos inúmeros modelos equipados com motores insuficientes, e isto apenas para aproveitar a vantagem tributária do motor de 1 litro.

A maldição do 1-litro começou em 27 de junho de 1990, com a publicação do decreto 99.349, que reduziu o IPI dos veículos até 1.000 cm³ para 20%.

Até então, automóveis pagavam de 37% a 42% de IPI, à exceção dos “veículos automotores movidos por motor de dois cilindros no máximo e de cilindrada inferior a 800 cm³, sendo o veículo de comprimento inferior a 320 cm e peso em ordem de marcha inferior a 650 kg”, que pagavam 5%, categoria em que apenas o Gurgel BR800 se encaixava, pois havia sido feita sob medida para ele. Na prática, era uma forma de incentivar a Gurgel e seu projeto nacional.

Pelo citado decreto 99.349, a alíquota do carro com motor de até 1.000 cm³ era reduzida de 37% para 20%, o que acabou prejudicando o BR800: O art 3º dizia “Revogam-se as disposições em contrário”. Isto significava que a “categoria BR800” de IPI estava extinta: Ele passaria a pagar 20% de IPI, como todo carro até 1.000 cm³. Só havia um problema: À exceção do Gurgel BR800, não havia nenhum carro nacional com motor de menos de 1.000 cm³.

Menos de dois meses depois, a Fiat lançou o Uno Mille, em agosto de 1990. Não há nenhuma prova de que isto tenha acontecido, mas pode-se suspeitar fortemente que o “decreto do carro 1000” tenha sido encomendado pela Fiat ao então presidente Collor, pois dois meses é um tempo muito curto para se desenvolver uma alteração num carro e colocá-lo no mercado. É bem possível que o Mille já estivesse sendo gestado e que por isso a Fiat sugeriu ao governo que desse o incentivo para carros abaixo de 1.000 cm³, uma vez que seus concorrentes levaram mais de um ano e meio para começarem a aparecer. O Chevette Junior, primeiro dos concorrentes a chegar, só seria lançado em março de 1992.

Mille, o primeiro popular da era pós-1990

Independente de se foi encomendada ou não, a medida caiu como uma luva para a Fiat: Era a única que tinha um carro de 800 kg, seus concorrentes todos pesavam pelo menos 100 kg a mais. Além disso, tinha na manga o motor 1050, que chegou com o 147, equipou o Uno S até 1985 e ainda era usado na época nos Uno para exportação. Bastou “desenvolver” um virabrequim com curso 3 mm menor (de 57,8 para 54,8 mm) e pronto, o motor passava de 1.049 cm³ pra 994 cm³, mais da metade do caminho para se ter o motor 1000 estava andado, faltava só calibrar.

De quebra, o fim da “categoria BR800” tirava um incômodo concorrente com IPI subsidiado do mercado. A Fiat também tinha problemas de imagem herdada da época do 147 que precisava ser resolvido, sendo que isso seria muito mais fácil com um grande número de carros de boa qualidade (como era o Uno) na rua.

Com a cartada do motor 1000, ela tinha um ano e meio para ter no Uno, um projeto ainda moderno na época, o carro mais barato do mercado e, assim, vendendo muito. E sabia que mesmo quando seus concorrentes viessem, viriam trôpegos, pois nenhum deles era tão esbelto quanto o Uno para que o fraco motor 1000 desse conta de movê-los como movia o Uno.

E assim, foi, o Uno Mille reinou sozinho por 19 meses, até que apareceram Chevette Junior, Gol 1000 e Escort Hobby. E, diante de concorrentes mais pesados em que o motor 1000 era insuficiente para dar-lhes fôlego, o Uno Mille continuou dominando o mercado até 1993, quando em fevereiro de 1994 apareceu o primeiro concorrente que realmente o ameaçava: o Corsa Wind.

Chevette Junior: No desespero de reduzir o peso, a GM usou até vidros mais finos.

Durante o tempo em que o Uno Mille dominou o recém-lançado segmento dos “carros populares”, a Fiat abocanhou um grande naco do mercado dos outros fabricantes: sua participação saltou de 11,5% em 1989 para 28,7% em 1994. E isso num mercado em amplo crescimento, a produção da Fiat quintuplicou: Em 1989, a Fiat vendeu 67.102 automóveis, em 1994, vendeu 356.150.

O mercado também nunca mais seria o mesmo: A proporção de veículos com motor de 1 litro aumentou ano a ano. Em 1990, representavam apenas 10% dos carros vendidos no país (todos eles Uno Mille, apenas de agosto a dezembro) até atingir seu ápice em 2001, quando os “mil” representavam nada menos do que 71% de todos os automóveis vendidos no país. Nesta época, as alíquotas de IPI eram as seguintes: 10% para os carros com motores até 1.000 cm³ e 25% para os demais. A diferença era realmente muito grande. Por conta disto, apareceram algumas excentricidades para a época, como motores 1,0 16V (Fiat, VW, GM, Renault e Peugeot), 1,0 Supercharger (Ford) e até um 1,0 litro 16V turbo com VVT (VW).

Nada contra a tecnologia, o problema é que estes motores apareciam em carros pequenos e populares, em que o baixo custo de manutenção era importante, sendo que estas tecnologias encareciam justamente a manutenção. A diferença de imposto era tão grande que saía mais barato colocar cabeçote com duplo comando de válvulas e 4 válvulas por cilindro, variador de fase do comando e turbo num motor 1,0 do que partir para um motor de 1,6 litro mais simples. A Ford fez sua graça colocando um compressor Roots e intercooler no motor de 1 litro (sim, leitor, você leu direito: um motor 1000 com blower e intercooler!) do Fiesta Supercharger, configuração que acredito ser única no mundo num motor desta cilindrada.

Por outro lado, o motor de 1 litro pode ser suficiente para dar um desempenho aceitável a um carro, se este for leve o suficiente para isso. O Celta é um bom exemplo disso, consegue bons números de aceleração com seu motor 1000 de 79 cv. Mille e Ka também fazem parte do clube dos que conseguem se mexer com certa desenvoltura mesmo quando propulsionados pelo motor 1000. Clio, apesar de recorrer às 16 válvulas, também vai bem.

São carros urbanos, normalmente usados a maior parte do tempo só com o motorista, aí o 1,0 não faz feio e ainda gasta muito pouco. Mas tente andar em um Logan com o mesmo motor do Clio, carregando cinco passageiros e bagagem para ver como a coisa muda muito de figura.

Dezesseis vávulas, duplo comando, VVT e turbo: Precisa de tudo isso só para continuar 1000?

A situação começou a se inverter em 31 de julho de 2002, com o decreto 4.317, que reduzia o IPI de carros com motores maiores que 1.000 cm³ e menores que 2000 cm³ de 25% para 16%. Neste mesmo decreto, os veículos a álcool e flex (ainda inexistentes naquele momento) tinham redução maior: pagavam 14% de IPI os com motor entre 1.000 cm³ e 2.000 cm³ e 20% os com motor acima de 2000 cm³. Abria-se a porta para a invasão dos flex, que começaria oito meses depois com o lançamento do Gol Total Flex. Com este decreto, a distância do IPI entre os motores entre 1.000 e 2.000 cm³ reduzia-se de 15 para apenas 6 pontos porcentuais. A partir daí, a participação dos 1000 começou a encolher ano a ano, porém o novo limite de cilindrada (2.000 cm³) começou a fazer outras vítimas: os carros médios.

Em 1998, o Vectra havia ganhado um motor 2,2 porque o antigo 2,0 tinha pouco torque para os quase 1.300 kg do carro. No Monza, o 2,0 era suficiente, pois este pesava pouco mais de 1.100 kg, mas o Vectra, pesando 150 kg a mais, precisava de algo melhor, daí o aumento para 2,2. Porém, em janeiro de 2003, menos de seis meses depois do decreto 4.317, o Vectra foi “rebaixado” de 2,2 para 2,0 novamente. O motivo? Pagar menos IPI. Mas, esperem aí... O 2,0 não tinha sido substituído em 1998 porque era insuficiente? Pois é, bastou o governo baixar o IPI que ele deixou de sê-lo...

O Vectra C (o nosso, um Astra esticado, não o europeu) nasceu com motor 2-litros, por causa do IPI, mas seu desempenho sempre foi criticado. Tanto que havia uma versão "top" com motor 2,4. A Zafira também tem um desempenho abaixo da crítica, principalmente quando carregada. O motivo? O motor de 2 litros não dava conta de carregar tanto peso. Ora, por que não usaram um motor maior? O maldito limite do IPI...

Pouco motor para levar os 1.400 kg do carro vazio, que dirá carregado com os 500 kg de 7 passageiros

Até o importado Honda Accord andou usando motor 2-litros por força do IPI. Esta versão nunca existiu nos EUA, mas foi trazida para cá para pagar menos imposto. Claro que com este motor seus 1.450 kg se arrastam, ainda mais quando equipado com câmbio automático.

Os “limites-teto” de 1 litro e 2 litroa nos proporcionaram um festival de bizarrices, na tentativa dos fabricantes de pagar menos IPI (será que é porque ele é alto demais e o ICMS é calculado em cima dele, num claro caso de bitributação que todos nos governos fingem ignorar?). A lista é extensa, em sua maioria são carros claramente pesados demais para os motores que os impulsionam. É verdade que mesmo o 1,0 pode ser adequado a um carro, desde que este seja leve o suficiente para que o motor de 1 litro dê conta do recado.

De 1990 para cá, os motores evoluíram bastante: Os primeiros eram carburados e desenvolviam potência na casa dos 50 cv/litro e torque na casa dos 7,5 m·kgf/litro. Hoje em dia é comum que cheguem facilmente aos 65 cv/litro e 9,5 m·kgf/litro. Portanto, um motor 1-litro atual rende como um 1,3 litro de 1990 e ainda faz isso com consumo menor, graças aos avanços na área de gerenciamento proporcionados pelo uso da eletrônica nos sistemas de injeção e ignição.

Pensei numa lista de carros com motores inadequados por conta destas bizarrices tributárias, quer por serem pesados demais, quer por terem uma proposta de levar carga:


Motor 1,0:

Chevette Junior
Escort Hobby
Fiorino (sim, houve Fiorino 1000 – imaginem como anda uma pick-up ou um furgão 1000 carregado)
Gol 1000 (motor AE)
Corsa Wagon
Corsa Sedan (atual Classic)
Corsa C, hatch e sedã (lançado em 2002)
Palio Weekend
Siena
Parati
Polo (houve uma breve versão 1,0 16V lançada no dia do decreto 3.417 e que por isso foi abortada)
Fiesta MK6, hatch e sedã (lançado em 2002)

Motor 2,0:

Vectra B e C
Zafira
Grand Scénic (1.600 kg, peso de um Azera, para um motor 2,0 16V)
Honda Accord

Mesmo os carros em que o motor de 1 litro é suficiente para trazer um desempenho aceitável poderiam naturalmente ter um motor maior se não houvesse a nefasta barreira tributária. Nem é preciso ir longe para verificar isto, basta dar um pulinho no país aqui do lado, dos nossos hermanos argentinos: Na terra do tango, Celta tem motor 1,4 l de 92 cv (um adendo: com ar-condicionado de série), enquanto que na terra do samba ele é 1,0 pra pagar menos imposto. Lá, Mille se chama Uno e tem motor 1,3 (porque não pode ser Mille, que significa "mil" em italiano) de 68 cv e bem mais torque que o nosso Mille (11,3 m·kgf contra 9,1 m·kgf do nacional), sendo que o dos nossos hermanos vêm com conta-giros e o brasileiro, não. Ka é a exceção na Argentina, tem 1,0 e 1,6, mas Fiesta 1000, nem sonhar; só 1,6. Gol G4 tem motor 1,4 de 83 cv (que temos aqui na Kombi), Gol novo é só 1,6, Fox idem, só 1,6. Na Renault, Clio tem um 1,2 l de 75 cv. Logan 1000? Não tem nem pra remédio por lá, quem quiser tem que se contentar com o 1,6.

Considero louvável a iniciativa governamental de abrir mão de uma parcela da pesada carga tributária que incide sobre os automóveis no Brasil para facilitar a sua aquisição pelas camadas menos favorecidas, criando alíquotas menores para fomentar a produção de carros populares. Porém, considero o critério totalmente inadequado, pois ao baseá-lo na cilindrada, o governo se mete em uma característica técnica que deve ser definida tão somente por quem fabrica o produto. E os fabricantes tomariam decisões diferentes, como já foi mostrado no exemplo da Argentina, onde os mesmos carros que aqui circulam usam outros motores.

O critério para a diminuição de alíquota poderia ser, apesar de mais complexo, mais inteligente: Poderia haver uma "pontuação", baseado em vários quesitos desejáveis. Cada quesito atendido daria como prêmio uma redução na tarifa-base de IPI. Por exemplo, poder-se-ia premiar com redução de IPI os carros que tivessem índices de emissões muito menores do que o permitido, também os com menor consumo em um percurso padronizado pelo Inmetro, ou com mais estrelas no LatinNCAP. Ou, quem sabe, premiar o uso de materiais recicláveis. Enfim, tudo que levasse à criação de um carro mais eficiente.

Isto incentivaria os fabricantes a produzir carros mais econômicos, mais seguros e menos poluentes. Não seria um critério muito mais inteligente do que se basear apenas na cilindrada?

CMF

211 comentários :

  1. CMF, na minha opinião foi muito fácil para a Fiat desenvolver o Uno Mille.
    Afinal, tratava-se basicamente do mesmo motor 1050 já anteriomente usado no 147. Acredito que o fabricante apenas não perdeu tempo em aproveitar o favorecimento garantido pela lei.
    Abraços.

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    1. Em dois meses você não faz nem os testes para homologação. Rodar os tais milhões de quilômetros.

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  2. O Chevette Junior é da Chevrolet. E a Chevrolet como sabemos é um aglomerado de barracões velhos na cidade de São Caetano do Sul.

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    1. Anônimo Apr 22 08:04
      Os barracões são mesmos velhos, mas você precisa ver o que tem dentro deles, que de velho não tem nada, pelo contrário. E saiba que no final dos anos 1990 nos "barracões velhos" já se fazia algo que só hoje está sendo adotado por outras fabricantes, a linha de montagem multimodelo: em SCS compartilhavam a mesma linha Corsa, Kadett, Vectra e Omega.

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    2. Linha de montagem multiporcarias.
      Bob, este Vectra de que você fala é aquele que tinha problema nos parafusos da suspensão traseira e no recall os revendedores ao invés de descerem o quadro, furavam com broca copo o porta malas, para ter acesso aos parafusos?
      Um serviço diríamos, desonesto, não é mesmo?

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    3. Anônimo dos barracões velhos. Você é um nefasto infeliz desinformado.
      Pegue seu folkswagen é vá tomar cerveja quente.
      Burro.

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    4. Os caras metem a broca copo no porta malas dos proprietários de Vectra para trocar porcas e parafusos por conta de um recall e eu sou nefasto? Que inversão de valores.
      Legal que você assinou seu comentário. Ficou interessante.

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    5. Pode me dizer o que tem a ver fábrica com revendedor?

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    6. anonimo anti-GM
      O problema então é do revendedor, que era um lixo e foi pelo caminho mais fácil, coisa de vagabundo, e não do fabricante que, duvido, daria uma ordem técnica tão absurda como essa. Bom mesmo deve ser a VW e seu indefectível AP que durante muito tempo era o maior rajador... e a VW se fingindo de morta.

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    7. Aí sim! Pau na VW também!
      Anônimo defensor da fábrica de Chevette, pergunte ao Bob sobre VW, pois ele trabalhou lá.
      Concordo contigo que os fabricantes nunca dão ordens absurdas nem cometem equívocos. Mas, espere um pouco; quem fez um banco traseiro que corta o dedo do cliente, o revendedor vagabundo ou o fabricante que nunca se engana?
      Você precisa ter dúvidas mais interessantes, pois as atuais são ginasianas. Ainda se fala em ginásio? Acho que não.

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    8. anonimo anti-GM
      Sinto muito lhe decepcionar mas não tenho dúvida nenhuma em relação a quem devem ser atribuidas certas culpas.

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    9. O banco corta dedo é culpa do proprietário burro que não lia o manual e fazia o procedimento errado.

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    10. Mesmo assim a VW fez um chamado e meteu uma tirinha tosca para diminuir o risco de acidentes. Taí a prova de que alguma coisa não foi bem bolada lá, do contrário, batiam o pé e alegariam estar tudo em ordem. Podiam ter copiado o sistema do Renault Twingo, muito melhor, simples e seguro. Aliás, ainda vendem Fox com aquilo?

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  3. Excelente texto CMF !

    O pior do Fiesta supercharger era que ele andava menos que o 1.6 e bebia mais, e o dos VW Turbo foi que ficaram restritos a versões topo de linha, daqui uns anos quando o "downsizing" atingir nosso mercado, quero ver o que as fábricas vão dizer..

    Enfim, estas sugestões de critério que você deu são excelentes, quando comecei a ler o parágrafo lembrei da tributação anterior que era baseada em potência e por isso o Tempra e acho que até o Marea tinha motor de 127 cv.

    Por isso torço cada vez mais pros bons chineses tomarem o mercado e forçarem este a mudar, ou então que a presidência tenha um raio de lucidez (sem um pingo de rabo preso) e reveja esta lei.

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    1. Anônimo Aor 22 08:18
      O Fiesta 1,0 Supercharger andava como um 1,6 aspirado e consumia bem menos que este, dentro do princípio do downsizing. O problema é que os gérsons da vida queriam que andasse como 1,6 e consumisse como 1,0 e pararam de comprá-lo.

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    2. Bob, me desculpe, mas à época não vi nenhum teste que mostrasse o Supercharger andando mais (ou como) o 1,6 nem consumindo (bem ou não) menos que este. Tanto que o motor sumiu da linha Ecosport em pouco tempo, e não conheço um ser que elogie o desempenho daquilo, muito menos o consumo.

      O barulinho do compressor era bel legal, mas o motor merecia o mesmo trato dado pela VW ao 1,0 16v turbo, que incluiu até um sistema de jateamento da base do pistão com óleo para refrigerá-lo, além dos dois radiadores extras (intercooler e de óleo) e mais um monte de modificações que acabaram custando o sucesso desse motor pela falta de cuidado do Povo. Encontrei uma excelente descrição desse motorzinho aqui: http://www.volkspage.net/artigos/56/2000/30052000_golparatiturbo/index.php

      Lembro-me de uma propaganda da época, que mostrava várias geladeiras passeando pela rua, no intuito de mostrar que quem usa compressor é geladeira. Realmente, no caso do Fiesta, acho que seria bom deixá-los apenas para este fim.

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    3. Que eu me lembre, na época (eu era só um "molecote" que não sabia bost@ nenhuma e lia Quatro Patas) a abordagem "oficial" era que o Supercharger mantinha o bloco 1000 sempre "no lmite", o que comprometeria a durabilidade do motor em troca de praticamente o mesmo desempenho do 1.6.

      O curioso é na época não era moda entre os nerds o conceito de downsizing, aquilo ainda não tinha nome para o típico tagarela repetir como papagaio na Internet. Se a Ford lançasse esse mesmo motor hoje, provavelmente seria um sucesso...

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    4. Desculpe Bob, mas tive um Fiesta Supercharger 2005 com o qual andei 80.000 km e o consumo era bem superior ao da versão 1.6. Do desempenho até não tenho queixas, mas a economia realmente não era seu ponto alto.

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    5. Este comentário foi removido pelo autor.

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    6. TB tive um supercharger.

      nao sei o que ele consumia mais. óleo ou gasolina.

      e olha que cuido bem dos meus motores, mas aquele SC, pelamãedoguarda ...

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    7. Bob, lembro dos relatos de quem tinha um e sempre reclamavam do consumo muito alto, e nem eram gersons não, por isso postei.

      Era uma idéia bacana mas logo em seguida a tributação mudou e ele perdeu o sentido.
      Essa contra-propaganda da VW eu também lembro, curioso como eles esqueceram disso pra alguns motores da Audi ou aquele 1.4 com turbo e compressor que tem na Europa..

      E faltou falar da resposta da Ford citando Jaguar, Mercedes e outras empresas conceituadas que usavam compressores em seus carros.

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    8. Num teste da revista AutoEsporte (não lembro qual edição) num comparativo entre esse Fiesta SC e o Celta 1.4, mesmo o GM tendo 10 cv menos foi 2 km/h mais rápido de final. Enquanto vigorava a aberração tributária pintava esse carro como a maravilha do século, até parte da imprensa colocava-o como melhor que o 1.6, o que era uma mentira descarada. Foi cair IPI e de repente virou mico. Total desrespeito com o consumidor que comprou e acreditou no conto. E pode botar o Gol turbo nesse balaio também.

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  4. Lembro-me de quando dirigia um Fox 1,0. Vazio, só com motorista, até que ia bem. Com um passageiro em aclive, já tinha de esticar marcha até uns 4000 rpm. O consumo era uns 10~11 km/L no álcool.
    Com 5 ocupantes e alguma carga no porta-malas, ficava péssimo. Serrinha? Nem pensar. Consumo caia para 6 km/L.

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  5. Aléssio Marinho22/04/2012, 12:23

    CMF,

    Uma correção: O Uno 1050 foi oferecido ao mercado de 1985 a 1989, sempre a gasolina.

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    1. Tem razão, Aléssio, me confundi. 1985 é o primeiro ano-modelo do Uno no Brasil, o Uno S a gasolina teve motor 1050 até 1989.

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  6. A lista dos superfaturados com motor 2.0 sub-dimensionados é bem maior:

    -Honda CR-V (em que a substituição do 2.4 original pelo 2000 o premia com aceleração de carro 1000 - e pasmem, os deslumbrados até pagam ágio por essa estrovenga...)

    -Citroën C5
    -Subaru Legacy

    E outros que me fogem à memória no momento. Sem contar outros desdobramentos, como o novo Focus, que não terá o novo motor com injeção direta europeu mas o mesmo 2.0 com a potência anabolizada através das "gambas" de sempre (aumento da taxa de compressão, etc.)

    Obrigado por mais um post, CMF; gostaria de lê-lo mais por aqui.

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  7. Aléssio Marinho22/04/2012, 12:29

    Como funciona a cobrança de impostos dos automóveis nos EUA e Europa?
    Pelo que sei nos EUA cobra-se apenas um percentual para todos os tipos de autos.

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  8. Estava pensando sobre isso, o governo não incentiva carros de baixo consumo e menor poluição, é retrógrado se basear em litros. Na pratica pelo menos no geral a diferença aqui no brasil de consumo na maioria dos casos têm apenas pequena variação quando comparado 1.0,1.4,1.6,1,8.... claro sob mesmas condições de dirigibilidade. Afinal 1200 kilos são para o 1.0 e 2.0 o mesmo peso, o que o 1.0 faz berrando e bebendo o 2.0 faz calmamente dosando, no fim o consumo é o mesmo...

    Enquanto isso na europa, enfim...

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  9. CMF;

    Faltou citar outra verdadeira peça de colecionador: Polo Classic 1,0L com 16 válvulas. Vi um certa vez a venda numa Concessionária VW que nem existe mais chamada Iguatemi Motor em São Paulo.

    Aqui em Garça vejo sempre um Polo Hatch 1.0 também.

    Agora o decreto do IPI para os "1000 cilindradadas" (como o pessoal adora falar) teve nome e endereço: Fiat Automoveis S/A. O prório Roberto Bogus, presidente da época da Fiat, de certa maneira faz um mea culpa em entrevista à 4 Rodas quando afirma que a empresa teve "sensibilidade" ao compreender a intenção do governo e do mercado...É muitissimo fácil ter sensibilidade ao Governo e ao mercado quando se tem o produto na prateleira testado e prontinho para ser lançado...Até eu sou sensivel...Porque não fizeram 1300cm3? Porque a VW/Ford poderia relançar o CHT 1300? Ou a GM ressussitar o motor 1,4L do Chevette diminuido?

    Com a palavra, os "grandes Brasileiros" Zelia Cardoso de Mello e Fernando Collor, responsáveis pela maior atrocidade economica já vista neste pais: O Confisco da poupança.

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    1. O Polo 1.0 não era o classic, mas sim o 9n, famoso "mercedinha".

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    2. Thales;

      Saiu Polo Classic 1,0L e 16válvulas. Eu vi, como citei acima nos idos de 2001/2002 (não lembro ao certo). E tem fotos no site Volkspage (http://www.volkspage.net/artigos/24/2.php)

      Abracos!

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    3. o Classic teve sim uma versão 1.0, mas parece que só algumas unidades foram vendidas no mercado, e o restante p/ os funcionários das fábricas.

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    4. Foram carros natimortos, pois além da gritante insuficiência de motor, foram lançados pouquíssimo tempo antes do decreto 4.317/2002. Prova que a aberração tributária iria esquentar mais ainda se o imposto para os "maiores que 1000 e menores que 2000" não tivesse caído. Venderam pouquíssimo porque o preço do 1,6 caiu logo depois, com a diminuição do IPI.

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    5. Pelo que eu sei, a VW desistiu de lançar o Polo Classic 1.0 após a produção de algumas unidades, em 2001, e esses carros não chegaram aos concessionários, sendo absorvidos pela fábrica para uso interno e também vendidos diretamente aos funcionários. Depois de algum tempo, claro, esses carros "nunca lançados" acabaram aparecendo no mercado de usados.

      Eu me pergunto se, na época, o modelo existia nas tabelas das seguradoras. Imaginem a situação: ter um carro novo e não poder fazer seguro porque, para a seguradora, ele não existe...

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    6. Eu nunca ví, e nem ouví falar de Polo Classic 1.0. E olha que eu trabalhava na VW nessa época. O que tinha era Seat Ibiza e Córdoba 1.0 16V.

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    7. Eu nunca ví, e nem ouví falar de Polo Classic 1.0. E olha que eu trabalhava na VW nessa época. O que tinha era Seat Ibiza e Córdoba 1.0 16V.

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    8. Bem lembrado, Daniel. Na apresentação do Mille em Brasília, a então ministra Zélia deu uma de garota propaganda: depois de uma voltinha ao volante do carro, desceu dizendo que ele andava "direitinho".

      Uma ressalva: o presidente da Fiat na época não era o Roberto Bógus, mas o Silvano Valentino. O Bógus era o diretor comercial.

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    9. Eu lembrava disso também... O Polo Classic 1.0 foi um projeto que acabou não dando certo. Não chegou a ser vendido, diferente do polo "mercedinha", que chegou a vender... E micou.

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    10. Eu me lembro que nessa época a revista Motor Show, comandada pelo Ricardo Dilser e o Luis Bartolomais Jr., batia direto nessa tecla da diferença entre 1,0 e 1,6. Outro assunto que era muito falado por lá era em relação aos modelos a diesel que existiam e sempre nos foi privado o direito de tê-los.

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  10. entendo o ponto de vista, e concordo, mas...enquanto houver demanda existirá carros 1,0.

    na época da volta do Fusca em 1993, o Twingo vinha da Argentina com alíquota zero de imposto (por causa do protocolo 21 do Mercosul),e poderia custar o equivalente ao Fusca (7 mil dólares na época), mas o Twingo custava 10 mil dólares.

    então baixar imposto pra montadora não adianta nada, ela vai botar o valor que quiser, é igual vender cerveja no final de campeonato, o vendedor faz o preço e o sujeito empolgado compra.

    esse é meu ponto de vista, não sou dono da verdade, mas foi sempre assim que eu vi essa situação.

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    1. Cide.
      O Twingo tinha motor 1.2 e em 1993 vinha importado do México (número de chassis começando com 3). Abraços.

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    2. Pelo que eu sei os últimos Twingo vinham via Uruguai. E o motor desses últimos era um de 1149cm3, comando no cabeçote e injeção multiponto. Eu tive um, daqueles primeiros, importados pela CAOA, direto da França, motor 1239cm3, varetado, injeção monoponto e 55cv. O carrinho era honesto mas o pós venda um lixo. Não tive alternativa senão me livrar do carro depois de dois anos. Comprei esse carro em janeiro de 95 e paguei exatos 16300 reais, em dólar exatos 19100, um absurdo. Financeiramente foi o pior negócio que fiz na vida.

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  11. Rafael Ribeiro22/04/2012, 13:03

    Do meu ponto de vista, na época em que foi criado o incentivo para o chamado carro popular, o critério deveria ter sido preço. Trazendo a valores de hoje, por exemplo, carros até R$20.000 teriam IPI na menor faixa, até R$25.000 uma segunda faixa, e assim por diante, não importando potência, tamanho, ou outros critérios técnicos. Para ser popular, teria que ter preço como tal, simples assim.

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    1. O problema é que isto incentiva a criação de carros ainda mais pelados para se encaixarem no critério. E carros depenados em relação ao resto do mundo é um problema que já temos de sobra por aqui.

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    2. Rafael Ribeiro22/04/2012, 14:22

      Pensei nisso também, mas sempre tivemos carros inferiores ao resto do mundo, seja qual fosse a tributação da época. Isso é um problema de consumidor pouco exigente... Mas melhor um 1.6 mais pelado do que os 1.0 pelados que temos... É claro que poderia haver exigências mínimas de segurança e emissões.

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    3. Uma forma de implantar essa medida sem incentivar os fabricantes a criar versões peladas para que se enquadrem em faixas de imposto inferiores seria determinar um valor até o qual o veículo estaria isento de IPI.

      Por exemplo, taxar o que exceder, digamos, R$ 20 mil no valor de venda: um carro de R$ 30 mil pagaria IPI sobre R$ 10 mil, enquanto um de R$ 60 mil pagaria IPI sobre R$ 40 mil (ou seja, três vezes mais), independentemente das características de cada um.

      Isso estimularia as fábricas a reduzir as margens de lucro (já que a redução da margem geraria um bom desconto no imposto, com resultado considerável no preço de venda) e resolveria a questão da isenção para deficientes físicos (que, ao invés de ficar limitada a carros de até R$ 70 mil, poderia ser dada até esse valor em qualquer carro, de forma que um deficiente poderia comprar um carro de R$ 90 mil pagando IPI somente sobre R$ 20 mil).

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    4. Mas aí o Estado perderia bem-vindo $$, já que tributa a excrescência soviética do IPVA sobre o preço de venda; quando maior, mais $$$...

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  12. CMF,
    O motor 1,0 está tão enraizado na cabeça dos brasileiros, que é difícil que entendam que esse não é o caminho.
    Logo no início, lembrei do Celta e de outros carros com cilindradas maiores que mil que são vendidos na argentina. É que talvez os políticos de lá não sejam tão burros quanto os daqui.
    Acho estranho que em muitos sites "especializados" em automóveis, carros com motores desproporcionais ao peso são qualificados como excelentes e quando retrucava, todos discordavam e afirmavam que carros de tamanho médio equipados com motores 1,6 são ótimos. Também elogiam Gol, Pálio e Fiesta 1,0, entre outros.

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    1. CCN,

      A participação dos 1000 vem caindo ano a ano. Em 2011, caíram abaixo de 50% pela primeira vez desde 1995. Foram 45,4% dos carros. Já os de 1000 a 2000 responderam 53,1%, ultrapassando os 1000 também pela primeira vez em 16 anos.

      Para mim, parece que a cabeça dos brasileiros está mudando em relação aos motores 1,0.

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    2. Creio que isso deva-se, em boa parte, à hegemonia Frex, cuja taxa de compressão faturada pela média praticamente nivela o consumo de todas as capacidades volumétricas (quase escrevi cilindradas...). Mas eu acho impressionante que nem isso tenha conseguido matar essa aberração terceiro-mundista do 1.0.

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    3. Uniblab
      'Cilindradas' nesse caso estava certo. Seria um substantivo no plural. O que é errado é usar cilindrada como unidade de volume, como em '1.000 cilindradas'.

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  13. A "culpa" não é do governo, nem do fabricante e sim de quem compra.
    Veja bem, o governo incentiva o uso de motores de 1 litro em automóveis, mas não diz que eles tem que ser aplicados em modelos pesados, para 5 pessoas e ser usado em viagens em pista simples.

    O culpado disso somos nós, consumidores, pessoas que compram o carro apenas por ser mais "vantajoso", pagando menos tributos.

    Ora, se ninguém comprasse, não existiria. Quem compra gosta da idéia, já que não é obrigado a comprar.

    Se fossem produzidos os mesmos motores de hoje, porém em carros como o Smart, o 500, ou até mesmo ao Mille atual, ninguém reclamaria de existir esse benefício para os carros de motores de 1 litro.

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    1. Ô louco, meu...o 500 automático com motor MultiAir tem 0-100 em quase 14s, imagina com motor 1000. 1.0, chuta que é macumba... :)

      Além de ser lamentável que você seja mais um a proteger o cartel automobilístico brasileiro passando a responsabilidade aos consumidores, sendo que cartéis, por sua prpopria definição, funcionam totalmente à revelia dos consumidores e do livre mercado.

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    2. Não acho lamentável não. Ao contrário, acho lamentável você querer continuar a pensar que a culpa é de quem produz o carro para quem compra, e não de quem compra. Se aparece um monte de consumidores na porta da sua livraria, querendo comprar de você uma caneta BIC por R$ 14,90 cada, você não venderia? Quem seria o culpado por colocar caneta BIC no mercado a 14,90 dinheiros? Seriam os próprios consumidores ou você?

      O negócio é o seguinte: Se não fosse a gente consumindo tanta merda, trocando de carro a cada 3 anos e ficando feliz com isso, os preços dos carros nossos seriam bem mais baixos e a qualidade seria melhor. Os carros com motor de 1 litro continuaria a existir, mas quem compraria seriam donas de casa que usariam esses carros somente para s locomover na cidade ou em pequenas viagens entre cidades vizinhas. Mas não, a gente compra, eles vendem. Não podemos achar ruim com eles, os fabricantes, porque queremos comprar cocô.

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    3. Ai, ai...mais um daqueles confusos usando o conceito de livre mercado para defender cartel...você sabe o que é cartel, oligopólio, ou preciso desenhar...? A analogia não é "alguém" implorando para comprar caneta Bic por 15 merréis; essa é uma analogia cretina e safada. A analogia é você precisar de uma caneta, seja Bic, ou de outra marca nacional, ou ching-ling importada da China, e todas custarem 15 merréis.

      Concordo com você a respeito da necessidade de mudança de comportamento do consumidor, mas mesmo se ele mudasse, isso não teria o menor efeito nos preços praticados dentro do cartel/oligopólio automobilístico. E a situação provavelmente não pode ser mudada. Talvez, só com crise e desindustrialização no setor.

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  14. Faltou incluir o Ecosport 1,0.

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  15. E o Japão? O governo japonês também não interfere no caso dos kei jidosha?
    Se o governo brasileiro tivesse adaptado a idéia dos japoneses, muitas dessas aberrações poderiam ter sido evitadas.

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    1. Lá a categoria "key" foi bem implantada, com limites não só para a cilindrada, mas também para potência e dimensões do veículo, bem escolhidos para as particularidades do pais (os parâmetros teriam que ser diferentes para um país como o nosso, por exemplo) o que evitou que fabricantes fizessem a gambiarra geral que fizeram aqui no Brasil, de se implantar motor 1000cm³ em carrocerias pré-existentes. Lembrando que lá também teve/tem carros "key" com supercharger e intercooler (há restrição de potência, mas não de torque) desde a década de 80, portanto 1.0 supercharger da Ford do Brasil não tem nada de extraordinário.

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    2. Eu quis dizer "kei", e nao "key"...

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    3. O japonês é exigente ao escolher seu kei car. O japonês é rico, inteligente, e pode ter apenas um carro, então ele escolhe o melhor.

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    4. É agora, mas na década de 50 eles tivera o seu besouro, digo, joaninha. Procure saber sobre o Subaru 360, Mazda Carol, Honda N-60 dentre outros. No começo era uma forma de motorizar a população japonesa, depois se tornou uma preocupação com mobilidade urbana. Tanto que carros japoneses vendidos lá são mais estreitos que os vendidos em outros mercados.

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    5. Mesmo à época esses pioneiros Subaru 360, Honda N-60, etc., eram os melhores carros minúsculos do mundo. O japonês não era tão rico, mas era até mais inteligente que hoje.

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    6. Tecnicamente era equivalentes aos microcarros europeus, como o 500 e 600, a BMW-Isetta dentre outros. Mas o GEIA tinha pavor desses carros a ponto de sobretaxar os impostos cobrados deles, afinal, não queriam "carros de pobre" circulando aqui. Só para se ter idéia, na Argentina foram fabricado vários modelos de microcarros.

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    7. Existem certos modelos de carros japoneses que possuem versão específica para o mercado interno (como o Corolla por exemplo), mas são exceções, a maioria é de dimensões iguais aos oferecidos globalmente. Para quem ve um "kei jidosha" e acha que os carros em geral no Japão são menores que os que estamos acostumados a ver por aqui, se espantaria com a quantidade de "banheiras" (Crown, LS430, Fuga, etc..) que circulam por lá, de porte incomum por aqui.

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    8. Vc está certo, tem muito carro grande lá. Carros de luxo aqui no Brasil como o Civic, Corolla são carros de entrada no Japão. O Corolla tem em torno de 4,5m de comprimento já o Crown como vc citou tem 5,0m! De acordo com os tamanhos de vaga de estacionamento da prefeitura de SP, já seria obrigado a usar vaga de estacionamento tamanho G (2,50m x5,50m) pois em vaga M (2,20m X 4,70m) não caberia. No Japão o "Kei Jidosha" o comprimento máximo do carro é de 3,4m e se beneficia de não obrigar o dono a ter vaga fixa. O restante dos carros, para se obter é necessário comprovar ter uma vaga para estacionar, assim não entopem as ruas com as barcas estacionadas. Aqui que é um país enorme, existe o problema de estacionamento, imagina lá.

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    9. Só para se ter uma idéia, antes de começarem a usar o Prius, todos os táxis japoneses eram banheiras do segmento "E" (ou seja, não havia táxi Camry, Accord, Altima, Passat, Fusion, etc., pois são menores, do segmento "D", muito menos Corolla e Civic..) a maioria com tração traseira e tudo.

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  16. Caro Farjoun,

    discordo em relação ao Vectra C e sua motorização. Engraçado: tudo mundo fala mal desse motor: ultrapassado, fraco, beberrão. Mas o fato é que apresenta resultados muito bons, comparáveis aos mais modernos. Quando uma revista tomava o trabalho de testar um vectra mecanico, excepcionando um pouco a boba modinha dos automáticos, os números eram respeitáveis. Andava e bebia semelhante aos amados Civic e Corolla. O que deu a fama ruim a esse motor foi ultrapassado cambio automático da GM, que ferrava o desempenho e o consumo. Mas nas versões mecanicas isso era desmascarado. Basta ver que o desempenho de um Astra é muito próximo ao de um I30, ambos em versoes manuais.



    Abraço

    Lucas CRF

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    1. O motor do Monza era excelente, tanto que foi ele a grande estrela da GM do Brasil nos últimos anos.

      O mais legal é que ele permitia escolher entre economia e velocidade. Nunca faltava motor para uma aceleração brusca.

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    2. O Astra é bem mais leve que o i30, por isso consegue andar igual mesmo com o motor ultrapassado.

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    3. Outra coisa que ajuda os GM de origem Opel é sua aerodinâmica. Nesse quesito são todos muito bons com o Vectra A e B em destaque.

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    4. Lucas, não critico o motor em momento algum, mas sim a sua inadequação a um carro pesado como o Vectra, que merecia um motor maior, da mesma família, como existia o 2,2 e o 2,4. Este mesmo motor 2,0 era brilhante no Astra, dava um desempenho até empolgante para ele.

      A crítica principal deste post é que as alíquotas de IPI acabam determinando a cilindrada a ser usada em um carro. Em momento algum critiquei o motor GM.

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    5. GM tem torque maior em (muito mais) baixa rotação. Mais conforto.

      Vectra 2010 Elegance (MT)
      Motor: dianteiro, transversal, 4 cilindros, 8V, flex
      Cilindrada: 1 998 cm3
      Diâmetro x curso: 86 x 86 mm
      Taxa de compressão: 11,5:1
      Potência: 133/140 a 5600 rpm (G/A)
      Potência específica: 66,5/70 cv/l (G/A)
      Torque: 18,5 mkgf a 2600 rpm /19,7 mkgf a 2400 rpm (G/A)
      Peso: 1308 kg
      Peso/potência: 9,83/9,34 kg/cv (G/A)
      Peso/torque: 70,7/66,4 kg/mkgf (G/A)

      Civic
      Motor
      Dianteiro, transversal, 4 cilindros em linha, 16 válvulas
      Cilindrada: 1799 cm3
      Diâmetro x curso: 81 x 87,3 mm
      Taxa de compressão: 9,9:1
      Potência: 140 cv a 6300 rpm
      Potência específica: 77,8 cv/l
      Torque: 17,7 mkgf a 4300 rpm
      Peso: 1230 kg
      Peso/potência: 9 kg/cv
      Peso/torque: 69,5 kg/mkgf

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    6. Insisto, Farjoun. Vectra C mecanico anda bem, mesmo sendo 2.0. Me desculpe, mas em termos de desempenho é bem mais decente que o Fusion 2.3, que ao ser minimamente exigido apresenta um dialogo tosco entre motor e cambio.

      Abraço

      Lucas CRF

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  17. Acho que poderiam manter o IPI por faixas, mas deveriam agregar mais uma regra, dando um limite máximo de peso/potência, para não botarem novas tartarugas a venda...

    Ou então, deveriam subir as faixas até 1.000 cm3 e 2.000 cm# para 1.400 cm3 e 2.400 cm3.

    O blog poderiam se habilitar em fazer essa sugestão, incluída de todo o rigor técnico, para mudarem a lei...

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  18. Já que tocaram no assunto, e todos no blog entendem de mecânica, me digam:

    Quais os motores 1.0 que aceitam serem "abertos" para uma maior cilindrada, sem danos?

    O motor GM 1.0, por exemplo: aceita ser aberto para 1.4? Ou para 1.2, que é a cilindarada original na Europa? Dá pra fazer isso com peças disponíveis aqui?

    Apesar de o bloco dos GM família 1 serem os mesmos de 1.0, 1.4, 1.6 e 1.8, dizem que os desenhos de galerias de água são diferentes, e existem até alguns casos na web de cilindros estourados na tentativa de abrir o 1.0 pra 1.6.

    Qual é o limite? O 1.0 poderia ser aberto ao menos para 1.4? Pelo menos os blocos dos corsa wind? O Bob que trabalhou na GM saberia informar?

    E quanto aos outros do mercado nacional?

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    1. Anonimo, o pouco que sei é o seguinte:

      os antigos 1.0 fiasa subiam com facilidade para 1,3 e 1,5 bastando para isso trocar o virabrequim e as bielas, visto a diferenças de curso. O diametro dos pistoes é o mesmo, 76 mm. Outro caso que sei que é possível é no caso dos AE 1.0 que equipou os gol mil até 96 e escort hobby. Sobe fácil para 1.3, sendo até vendido um kit pronto para esse fim. Claro que nesses casos tem que se fazer os ajustes de carburação/injeção e ignição.

      Abraço

      Lucas CRF

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    2. Ah, e ainda tem um gambira que fazem que sobe ainda mais a cilindrada dos Fiasa: se não me engano, instalam o pistão do CHT 1,6, de 77 mm. Vem mais uns 40 cm3.

      Abraço

      Lucas CRF

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    3. O melhor exemplo de motor que pode ser aberto sem qualquer dano é o Ford CHT.

      O kit 1.6 custa menos que o 1.0, coloca-se o kit 1.6 e mantém o virabrequim do 1.0. Fica um motor "hibrido" coisa de 1.2, coisa assim. E de quebra ainda pode adaptar o kit do álcool.

      Abraços!

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    4. Lucas CRF, NÃO É POSSÍVEL aumentar a cilindrada dos Fiasa 1.0 com peças originais, para 1300 ou 1500, simplesmente pq os blocos tem alturas diferentes.

      Todos os FIASA, inclusive os 1050, tem altura diferentes de bloco.

      Vc consegue aumentar a cilindrada, usando biela e pistão forjado, sob encomenda, mas o preço é abusivo, mais coerente comprar um motor de maior cilindrada.

      Isso de aumentar a cilindrada de FIASA, é lenda, lá no Clube desmistificamos e provamos por A mais B que não é possível, inclusive com vídeo: http://www.clubedounobrasil.com.br/forum/viewtopic.php?f=4&t=7103

      Pra quem deseja ver só o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=HkWhKv92UME&feature=player_embedded

      Abraços!

      Digo Garcia
      Administrador Clube do Uno Brasil
      www.clubedounobrasil.com.br

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    5. Velho da Bengala de Osso24/04/2012, 11:34

      pra que caralho vc quer fazer isso?
      É um Gerson que acha que vai economizar comprando um 1,0 e subindo a cilindrada pra "andar de 1-ponto-seis"?
      A menos que vc queira PREPARAR um carro, tire esta idéia boba da cabeça.

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    6. Velho da Bengala de Osso

      Não bobão, mas não é todo mundo que tem mania de trocar o carro a cada 2 anos.

      Tem gente que prefere usar o carro até o fim de sua vida útil, ou além... as vezes chega a bancar uma retífica de motor.

      E já que vai haver gastos pra refazer o motor, aproveita-se para desfazer a cagada que as montadoras e a legislação fizeram ao criar os 1.0, que ainda por cima são motores de curso pequeno, pra gerar potência e torque lá nas altas rotações, pra ficar bonito na propaganda, dizendo que o motor 1.0 tem xyz cv.

      A maioria desses motores foram desenvolvidos em cima de projetos de motores maiores. Os 1.0 da GM e Renault, por exemplo, são originários de motores 1.2 europeus, o da GM/Opel inclusive sei que ainda é utilizado hoje por lá. Se essas peças estivessem disponíveis aqui, facilmente se alteraria a cilindrada em uma retífica.

      Gerson são caras como você que ficam falando de PREPARAR um carro, porque fica pensando em ralar os outros, acha que é diversão... mas tem gente, diferente de você, que usa o carro pra trabalhar.

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    7. Isso ainda vai terminar em porrada!

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    8. Ótimo, Digo Garcia. Eu, como muitos outros, acreditava na lenda. Muito interessante.

      Abraço

      Lucas CRF

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  19. Antonio Gomes22/04/2012, 15:19

    Uma alusão ao comentário de que o Celta e o Ka são os mais leves, o novo Ford Ka é mais pesado do que o novo Gol, algo como 946kg contra 926kg.

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  20. eu com um santana 2003 2.0 gasolina fazendo quase 17 km/l na estrada.
    não teria problema algum em comprar um carro 0km popular, mas qual seria a vantagem? um carro pequeno, pelado, desempenho fraco que gasta mais que o meu velhinho? não compensa.

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    1. Caramba!
      Vc deve estar enganado.. esse carro faz no max 13km/l.
      Para fazer 17km/l só em descida e com 40libras nos pneus!

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    2. aos anônimos acima, eu fazia 8km/l na cidade com meu monza 2.0 alcool e 14km/l na estrada normalmente.

      Era na época em que se pagava R$ 0,39 pelo litro aqui em SP.

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    3. anonimo 23/4 3:57

      Fazia meu caro... hoje em dia, com trânsito pesado o dia inteiro, duvido que faça esses 8 por 1.

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  21. já percebemos que você é 'bom' no quesito medição de consumo, perceba que nem comentaremos!

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    1. É o velho e bom AP. Quem não gosta desse motor vai ter aguentar mais uns 50 anos ouvindo que esse foi e ainda é o melhor motor.
      Pau na Fiat!

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  22. Já eu discordo do motor pequeno p/ a Parati, que possuía um excelente 1.0 16v girador e econômico. Viajei bastante numa dessas, completa, com um casal de amigos, e até hoje foi o carro mais legal que eles relataram ter, pelo consumo micro e desempenho absolutamente adequado a um carro 1000, com o plus das 16v que davam um plus. Inclusive essa Parati veio após o Gol 1.0 16v anterior do marido, que gostou muito e logo pegou a Parati p/ a familia.

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    1. Rafael Ribeiro22/04/2012, 18:16

      Só por curiosidade, que outros carros esse casal teve, para que a Parati 1.0 16v seja considerada a melhor na comparação?

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    2. Dr. Elio Filho, que privilégio andar com uma Parati Turbo com Air-bag e freios ABS. Achava um carro muito bonito!

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  23. E o Plutônio, por onde anda que ainda nada comentou sobre este post?

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    1. Ele deve morar no RJ, onde, amanhã, tem feriado de São Jorge. Feriadão, ele foi viajar.

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  24. Acho que o maior chamariz do carro 1.0 seria o da economia de gasolina. Mas acho que isso é lenda já que um motor 1.0 sempre gira no limite em comparação a um motor maior que trabalha mais folgado fazendo o mesmo serviço. Diz-se até que os motores 1.7 VTi "D" da Honda teriam consumo próximos dos 1.0 com quase o dobro da potência. Isto seria verdade?

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    1. Victor Gomes22/04/2012, 22:20

      Esses motores "D" da Honda, tanto o 1.6 quanto o 1.7, e até mesmo os raros 1.5 fazem entre 10 e 12km/l de gasolina na cidade, com ar ligado e câmbio automático. Na estrada é certo de fazer 14km/l ou mais.
      O tal do VTi, q era uma versão apimentada que aqui existiu nos Civic Hatch de 92 e 98, era da série "B". Este motor 1.6 fazia milagre, 10km/l na cidade e 160 cv até 9500 RPM para se divertir. Sem precisar de turbos ou superchargers. Não sei pq os japas param de fabricar esse motor...

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    2. Veja bem Victor: 1.6 + 160cv = 1cv/l de potência específica. O Civic Si 2.0 estava perto disso, pois era 2.0 e tinha quase 200cv. O problema é que pro Brasil é raro vir essas belezinhas...

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    3. Meu Civic LX (D17A1, que é a especificação sem VTEC) faz sem problemas 16 km/l na estrada com o ar ligado o tempo todo e correndo a uma média de 100/110 km/h. São 115 cv a 6.100 rpm e 15,2 kgmf a 4.500 rpm (80% disso já a 1.500 rpm, o que significa uma curva de torque extremamente plana, a ponto de dificilmente se reduzir marcha, mesmo em subida de serra). Pergunta se quero trocar minha nave por um 1.0.

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    4. Victor Gomes23/04/2012, 21:57

      Anônimo, se tem uma coisa que ajuda muito no consumo do seu carro, é a caixa de marchas com relações curtas. É bem comum na cidade vc engatar a 5ª marcha com ele. Só incomda um pouquinho na estrada, mas não chega perto do incomodo do q seria estar a 120km/h num carro 1.0, pode ter certeza!

      Filipe_GTS, acho q o certo seria 100cv/l. Já conhecia este dado. Esse motor do Civic Si, da série "K" é o sucessor da série "B" usada no Civic VTi e na primeira geração da CR-V (2.0 sem VTEC), aqui no Brasil. Também é um excelente motor, mas não tenho dados sobre consumo dele. Prefiro saber o consumo dos carros através dos proprietários pois não acredito muito nos dados de montadoras e revistas especializadas, em relação ao consumo. Talvez não seja tão econômico quanto o motor "B" do Honda, mais especificamente o B16A2, mas não deve ser muito beberrão também.

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    5. Victor Gomes23/04/2012, 21:59

      Filipe_GTS, esqueci de dizer, só aqui no Brasil a Honda declarava potência de 192 cv para o Civic Si (motor K20Z3). Nos EUA, o mesmo motor produz 207 cv, ou seja, 100cv/l também!

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    6. Teve também o Integra Type R com motor 1,8l, disponibilizado apenas no mercado japonês, que desenvolvia 200cv. E o S2000 2,0l, que na versão japonesa desenvolvia 247cv. De uns tempos pra cá, a Honda passou a investir nos híbridos, e infelizmente esses fantásticos motores foram deixados de lado... Feliz que quem tem, aqui no Brasil, um desses brinquedos com motor Vtec "das antigas".

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    7. No caso do Civic de sétima geração (conhecida por ES) nacional, de fato as relações aqui adotadas são muito curtas, incluindo aí a do diferencial (todas elas são as mesmas do Civic Ferio manual japonês). Com isso, dá para saber se o carro está a mais de 110 km/h só pelo ruído, que dispara quando ele está a 120 km/h. De certa forma, torna-se uma maneira de não tomar multa sem precisar olhar para o velocímetro, mas de uma maneira involuntária. A 120 km/h, ele está a umas 4.000 rpm, valor um tanto exagerado e que faz o consumo aumentar um belíssimo tanto em relação ao que se beberia a 110 km/h (a tal situação em que se consegue sossegadamente os 16 km/l com o ar ligado o tempo todo).
      Com uma relação de diferencial tão acentuada (4:41:1), daria para ter uma relação de quinta marcha pouca coisa mais longa do que os 0,80:1 que adotaram aqui no Brasil e mesmo assim o carro continuaria com bom fôlego devido à curva de torque bem plana e, mesmo mais baixa, a rotação estaria em ponto em que as curvas de torque e potência estão ascendentes. Uma opção poderia ter sido o 0,71:1 que a Honda americana usava nos ES com D17A1 ou mesmo os 0,76:1 dos que tinham D17A2 (a unidade com VTEC).

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  25. Tópico para levantar a bola de "que o governo não presta o governo não sabe legislar"mas se olharmos o outro lado a maioria dos carros estão nos centros urbanos a proposta da Gurgel era de um carro urbano ,isso na decada de 90, nenhuma fabrica ou montadora se dispôs a desenvolver um veiculo urbano que melhor se adaptasse a essa motorização,apenas adaptaram o que fabricavam a legislação vigente ,até Ecosport foi lançada com 1.0 ,parece que consumidores e fabricantes se merecem ....

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    1. totiy,

      A Ford tentou lançar um carro eminentemente urbano, o Ka. Acabou tendo que remodelá-lo pra levar mais gente, pois o brasileiro costuma ter apenas um carro em casa. E este carro tem que fazer tudo, desde levar o pai ao trabalho até fazer viagens de fim de semana, passando por buscar as crianças na escola.

      Um Logan é muito mais condizente com a realidade do nosso mercado do que um Smart.

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  26. O cidadão que compra um Ecosport ou um Cross Fox 0km deveria responder a um processo contra o próprio consumidor. Não que os carros não prestem mas pagar o quanto cobram, pagar a mais por um estepe trambolho pendurado na traseira, um bagageiro tosco, uma gambiarra na suspensão pra dizer que é off ... se mata fio

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    1. E pensar que a Ranger CD mais simples custa o mesmo que um EcoSport com alguns penduricalhos... E a Ranger é muito mais carro que o EcoSport, isso até o presidente da Ford concorda.

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  27. Marcelo Augusto22/04/2012, 18:37

    Quem coloca a culpa em 1-liro por falta de desempenho, deveria colocar a culpa no seu desempenho como motorista...

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    1. concordo com a parte do motorista mas que 1L é insuficiente para maioria das situações isso é. motorista pode ser jesus, com carro "meio carregado" dependendo da situação é natural falta de potência, cabe ao motorista julgar o momento e decidir, mas que 1L é insuficiente e arrisco dizer deficiente, isso é, ainda mais no Brasil, tirando a região sul e sudeste em que as condições são meia boca, no resto do país, ter 1.0 pra pegar estrada haja bom senso e sabedoria principalmente nas ultrapassagens, por melhor que o motorista seja muita gente perde a vida assim, não que falta de potência seja única culpada mas contribui muito.

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    2. o mesmo para motos de baixa cilindrada em rodovias

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    3. Um dia tu vai ter acesso a um automóvel digno de guiar aí tu terá oportunidade de rever teu conceito do milzão...não há nada o que se possa fazer para compensar um torque desprezível

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    4. "ah mas um fusca ou corcel tem menos potência que 1.0 atual (dependendo do fusca ou corcel rss)"... mas nessa época o tráfego era outro, não adianta comparar

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    5. Ah caspita; ainda aparece "jacaré de teta" falando em potência de carro 1000, quando qualquer moleque sabe que o problema deles é a falta de torque...

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    6. falta de torque, de freio, reprogramação da injeção, falta bastante coisa viu

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    7. se é que freio já é viadagem minha, quanto menos melhor, mas que é uma merda é, qualquer carroça atinge com muito esforço e boa pista 170 km/h com aquelas porcarias só na dianteira, fica chato abusar (abusar do que kkkkkkkkk?)

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    8. Motor 1.0 não é lento, é ESTRESSANTE.

      Ele exige que você dirija na rotação correta o tempo todo. E não diga que você realmente pode curtir um carro 1.0, carros para se curtir são Opala 4.1, Gol TSi 2.0, Vectra 2.2, entre outros...

      Então, ter de dirigir do jeito certo o tempo todo um carro que não proporciona prazer nem conforto é como ter de agradar a sogra, você acaba chateado, frustrado e furioso.

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    9. Marcelo Augusto23/04/2012, 00:36

      O problema todo é que junta carro 1,0 com motorista nota 1,0. O problema não está no motor.

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    10. Marcelo Augusto
      Disse tudo!

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    11. Marcelo Augusto23/04/2012, 02:57

      Essa do "falta torque" é típico de quem só usa motor até 4000 rpm. Lembrei até de um velho artigo do MAO no BestCars em que dizia que é obrigação (mas no sentido de prazer) de todo entusiasta visitar a faixa vermelha todo dia. Por isso que, quem de fato é entusiasta não coloca a culpa no motor, o Bob está aí e não me deixa mentir.

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    12. Concordo com o Anonimo do dia 22/04 07:41: dirigir 1.0 é sim ESTRESSANTE, e não me venham com essa de que o problema é o motorista e blá blá blá, pq eu exploro bem as altas rotações do veículo.

      Tem subidas, por exemplo, em que até carros com motores maiores eu deixo comendo poeira, pois faço reduções antecipadas, utilizo aceleração interina, etc etc... pois mesmo os donos de carros potentes tem preguiça de reduzir marcha...

      Mas mesmo assim a condução do meu velho corsa estressa demais em várias situações, quando se precisa pegar uma alça de acesso pra uma marginal por exemplo... a relação entre a 1ª, 2ª e 3ª marchas são distantes umas das outras... vou acabar trocando a caixa de câmbio por uma das tão criticadas caixas do celta vhc...

      Alías criticam tanto o câmbio do celta: estava vendo as relações do clio - muito elogiado por aqui - e as relações finais de 3ª, 4ª e 5ª são muito semelhantes às do celta (multiplicando a relação de marcha pela do diferencial). E a 5ª do Palio economy é mais curta que a desses dois, por isso não entendo pq metem tanto pau no celta por aqui...

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    13. Marcelo, dirija um Fiesta Sedan 1,0 levando 4 pessoas com ar-condicionado ligado em uma subida. Aí me diga se é problema de motorista. Não raro tenho que engatar terceira e levar o motor a mais de 5000 rpm para manter meros 80 km/h com o Fiesta da minha esposa. Sozinho e com o ar desligado ele mantém os 80 em quarta marcha. Um motor com um torque maior seria muitíssimo mais adequado ali.

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    14. Um vizinho meu teve um Fiesta desses... Saiu de um Golf e comprou ele.
      Vendeu 1000 km depois: Foi a Salvador, voltou, vendeu. Disse que preferia andar a pé a passar o suplício que passou na estrada com aquele carro... rsrs

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  28. O Marcelo Augusto é outro que compraria Galaxie com motor de Fusca 1.200. :-)
    Vejo cada uma...

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    1. Marcelo Augusto22/04/2012, 19:43

      A carapuça lhe serviu bem

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    2. Ih...chamaram o marciano montado no cavalinho comunista pra po##ada...

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  29. Gostei da imagem da tartaruga. Desempenho de carro mil com pouca "carga" fiscal.

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  30. Angelo Genovesi22/04/2012, 19:15

    A verdade é uma só: Automóvel brasileiro é caro demais, pois pagamos impostos demais. O pessoal de Brasília enriquece cada vez mais às custas de pessoas que precisam votar em todas as épocas eleitorais. E a corrupção descarada que assistimos nos noticiários? O que dizer dela? Como fazia o Jô Soares em seu quadro no programa Viva o Gordo, imitava o brasileiro com nariz de palhaço, pois o brasileiro foi sempre tratado como palhaço pelo governo deste território nacional.

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    1. relaxa, temos só 500 e poucos anos... chupa itália e frança.
      e diz a ficção científica que a divisão entre países e continentes será substituída por grandes corporações empresariais dominando o planeta.
      isso nunca aconteceria, imagina, grandes empresas dividindo o mundo tentando impor um único idioma, isso é ficção e teoria da conspiração.

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  31. Carro 1,0l (lembrando: "l" em minúsculo) só é bom dentro da cidade. Na estrada faz feio e só dá raiva.

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    1. Como proprietário de um carro mil, por falta de opção (leia-se R$), concordo interiramente! Mesmo na cidade, dá raiva muitas vezes...

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    2. Sejamos sensatos, né. Eu já andei bastante na estrada de carro 1.0 (Celtinha VHC). Ultrapassar na subida é um terror se já não estiver no embalo. Quer ver subir serra ultrapassando caminhões na 3a pista... Nem dá, porque vem gente atrás dando luz alta e vc tem que se enfiar no meio dos caminhões

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    3. O símbolo pra litro, no SI (Sistema Internacional de Unidades), é L, em maiúsculo mesmo. Just sayin'...

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    4. "l" ou "L", tanto faz, ambos são aceitos como corretos. Maas "L" é mais legível, por não deixar possibilidade de confundir com "1" ou "I".

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  32. Pessoal, o motor 1.0 Turbo da VW é uma jóia tecnológica, é um espetáculo. Porém, ao colocar em dois carros populares, já que motorista de Gol é aquele mesmo que veio da Escola Fusca de falta de manutenção preventiva, não estava preparado para um carro "popular", que exigia manutenção preventiva constante, exigia óleo 100% sintético, exigia um monte de coisas que o Gol 1.0 normal não tinha, e que o APzão velho de guerra nunca existiu. Então esse público, ao pegar esse motor 1.0 Turbo, não aguentou o rojão, seja por custo, seja por falta de hábito.

    A Escola VW Fusca e VW AP é fantástica, fizeram carros duráveis, resistentes, mas infelizmente tambem formaram uma geração inteira que acha que óleo é tudo igual, que voce conserta o carro inteiro com arame, alicate e martelo, que acha que manutenção preventiva é coisa de carro da Fiat...

    Até mudar essa cabecinha limitada, vai tempo...

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    1. CArlos ;

      Concordo com a Joia tecnologica mas oferecer Gol 1.0 turbo num mercado que quer desempenho e baixo custo de manutenção é oferecer o produto errado para o publico errado.

      AP fez fama por nao requerer manutenção preventiva complexa. Perfeitamente apto para a maioria da mão de obra de reparação independente (e mesmo de autorizados VW, a maioria sem capacidade sequer de mexer numa injeção eletronica de maneira convincente)

      Oferecer portanto um 1.0 turbo, por mais joia tecnologica é oferecer o carro errado para o publico errado.

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    2. e até os 116 cv do gol turbo surgirem ia tempo, mas era um bom carrinho pra 1.0, nada que um ap 1.8 carburado com 2º estágio adiantado não desse conta.... rssss

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    3. E para coroar a burrada a engenharia técnica da VW errou nas especificações do óleo e quem tem um carro desses é obrigado a trocar o óleo a cada 2.500 km em serviço pesado...

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  33. Eu tinha um Cliozinho 1.0 16v e na estrada, sozinho, e com rotação nas 4 mil RPM, andava bem. Na cidade, com ar ligado, qualquer ladeirinha tinha que por segunda e até primeira.
    1.0 nunca mais. Meus dois últimos são 2.0 16v, gira que é uma beleza. Fazia 9 na cidade com o Clio. Hoje faço 8 nas mesmas condições com o 307 manual. Nem na economia compensa muito.

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  34. eu tb larguei mão, hj em dia quando quero andar forte no interior do meu carro faz mais de 40º e de capacete e macacão parece que esquenta mais, e com esquenta, inferno.... e só transporto o carro de cegonha ou carretinha, ou seja, criei vergonha na cara e montei um só pra correr(lazer), nao que corra absurdos mas da trabalho, ou seja, to quase profiça....kkkkkk, eu me sinto kkkkkkkkkkk, mas quem curte carro deveria arriscar pra esse lado meio amador meio profissional. não sou nenhum bob sharp semptoshiba mas um dia a gente chega lá.
    e pro dia-dia prefiro a transalp, chega de stress no trânsito, antes uma queda do que um infarte parado.

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    1. Ri muito (tô rindo até agora): "não sou nenhum bob sharp semptoshiba ". rsrsrsrsrs

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    2. Finalmente alguém que curte a vida; realmente pra quem mora em grande centros urbanos, deve ser melhor o prospecto (relativamente pouco usual, se se pilotar com cautela)do que a não-locomoção das 4 rodas.

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  35. O clio é legalzinho na estrada... andando sozinho, e com giro alto... chega a divertir pelo câmbio curto e motor que sobe de giro fácil. Até em subida ele é surpreendentemente ágil sendo esticado. Mas SÓ. Coloque passageiros ou bagagem e esqueça, fica lerdo igual. Na estrada com giro alto não sente muito o ar, mas na cidade, é chato de arrancar com ar ligado, mesmo vazio. Se fosse 1.2 16v como o argentino, era capaz de ser mais econômico e ficar BEM interessante (Pesa só 885kg...)Mas PRINCIPALMENTE creio que ia arrancar com muito mais facilidade...

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  36. Hoje fui até a cidade de Atibaia pela Fernão Dias com um motor 1.8 16v, e no trecho de serra subi a 120 Km/h, e só fui ultrapassado uma vez por um VW Tiguan. Antigamente usava um gol mi 1.0 e subia na mesma velocidade, mesmo com 5 pessoas mais bagagem, e olha que esse motor só tem 54cv e 9 Kgfm. Para mim carro mil não é tão ruim de desempenho. Nesse trecho com o 1.8 faço 10Km/l com gasolina, e com o 1.0, 13Km/l. Na cidade o 1.8 faz 7,5Km/ e o 1.0, 13Km/l. Sem dúvida o carros 1.0 são mais econômicos na cidade, que a maioria dos carros com motores maiores.
    Aqui falaram que carro mil é perigoso em ultrapassagem e que necessitam de muita rotação. Então, caminhoneiro vive correndo risco (até caminhões carregados ultrapassam)? Muitos motores 16v, também precisam de rotação para desenvolver velocidade.
    Acho que vou aproveitar que carro 1.0 recolhe menos imposto e vou comprar um destes 1.0, que hoje em dia tem mais de 70cv, e serei feliz gastando menos combustível com um desempenho mais que razoável.


    Marcelo Junji

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    1. "Razoável" é uma palavra relativa à percepção e valores pessoais; você não encontrará muitas pessoas por aqui que compartilhem sua versão de "razoável".

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    2. Boa Ivan. Marcelo, quero ver tu subindo a serra de atibaia, subindo embalado numa pista dupla favorável indo ultrapassar um caminhão e um corolla lentos quando de repente, no fim da pista dupla a senhora guiando o corolla resolve entrar na frente do seu possante 1.0...por falta do precioso torque indisponível tu volta a tua insignificância e aguarda pacientemente outra chance atrás do fumacento.

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    3. "Bob Keller", o melhor dos dois mundos... :) Melhor que o Plutônio (se não forem o mesmo...)

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    4. Você foi pela Fernão Dias, aquela rodovia que tem espaço para ultrapassar, em que você pode manter uma velocidade constante? Assim até carro 0.5 é bom.
      Mas existem outras estradas fora do estado de São Paulo, em que é necessário utilizar a faixa na contra-mão pra ultrapassar (Pois é, um absurdo!!), nesse caso é bom ter alguma força de sobra pra poder acelerar rápido e livrar logo a outra pista.

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    5. Grato CCN e especialmente Uniblab pela cortesia, bacana!!. Tenho que admitir que no início esta combinação de nomes partiu de um lampejo caricato "Bob Keller", só que, sendo um leitor assíduo deste blog e admirando estes dois sujeitos geniais, Mr. Sharp e Arnaldo, acaba sendo uma baita enrascada utilizar o pseudônimo, já que tu passa a ter a responsabilidade de precaver-se e não dizer bobagens, pelo menos, não exagerar ao fazê-lo (Ah, não sou o Pluto não, quem me dera, este já virou celebridade, um dia chego lá...) Um abraço, Bob.

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    6. Bob keller, se a senhora do corolla entrasse na frente do meu mil, eu simplesmente engataria a terceira marcha, pois mesmo ela com certeza, não estaria a menos de 60Km/h, e esticaria a terceira até os 100Km/h, pois o caminhão também não estaria subindo a serra numa velocidade maior que essa, e me livraria dessa situação de uma forma bem RAZOÁVEL.
      Aprendi a dirigir na Fernão Dias quando ela ainda não era duplicada, com um opala 4 cilindros, por isso, acho que sei fazer ultrapassagem. O opala foi um dos carros de pior desempenho que dirigi, mesmo ele tendo 19kgfm, andava menos que um mil.
      Gozado que ninguém fala dos sedãs automáticos que estão acelerando até os 100Km/h na casa dos 12 segundos.
      Para fazer ultrapassagem na contra mão eu não preciso de um foguete, mas os quatro aí de cima devem precisar.


      Marcelo Junji

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    7. Marcelo, as 2 situações que citou são imagináveis, porém não factíveis. Digo isto por experiencia, tenho um celta 70cv e o motor está perfeito e amaciado, então ando ágil na cidade e usando teu termo "razoável" na estrada, então te digo que não tem essa de reduzir pra ganhar força, este carro pela caixa curtinha e de relação próxima, tu anda NO PLANO, engatando marcha sobre marcha mantendo o giro entre 3500 e 4500 rpm ele vai...mas...na subida, tu vai bonito, mete o pé está a 120km/h e de repente tem que reduzir e retomar tu tá morto... E outra, já tive C10 6 e 4 cilindros, e digo que teu opala tava é muito ruim de regulagem pra andar pior que carrinho mil...

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    8. Bob Keller, carro mil anda mais que o opala sim senhor. Consultei o acervo da Quatro Rodas e achei na edição de maio/82, um comparativo entre caravan, belina, marajo e panorama. A aceleração de 0-100 Km/h da caravan foi em 18.54s, e sua velocidade máxima foi de 151Km/h, e para meu espanto nas medições de retomadas só ganhava da belina. Se a caravan é muito lenta, imagina então a sua C10. Por sorte trabalhei pouco tempo com uma C10, que de bom não tinha nada, e depois com uma F-100 4cil. que é muitíssimo melhor.
      Achei bem estranho o Sr. dizer que possui um celta 1.0.
      Esse seu apelido não lhe cai bem, pois o Sr. não tem nada de Bob Sharp e nem de Arnaldo ou Paulo Keller, pois o Sr. demonstra que não tem muita sensibilidade ao volante.


      Marcelo Junji

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    9. ...Vamos nós de novo, Marcelo se não fui claro espero se-lo, não falei nada de 0-100... nada, nada. Fui bem claro ao me referir a retomada, torque. Meu celta sai mais rápido mesmo no plano (tipo no semáforo se eu pisar com força) que alguns desses carros comuns, mesmo de cilindrada maior isto bem claro me refiro a este quesito que tu se baseia os tais 0 a 100 km/h, aliás nem me atreveria a chegar a 100 mas pelo menos 0 a 60km/h e é só e mais nada que se pode dizer e obter duma coisinha com gigantes 9 kgf de torque...mas. Faça um teste, envie pra 4rodas uma solicitação para comparativo na subida entre um milzão qualquer e QUALQUER outro carro de cilindrada maior em retomada, tu vai se surpreender, eles vão te responder na hora por email mesmo o resultado. E dispenso a grande sensibilidade que tu precisa e talvez tu tenhas, prefiro ter noção das coisas.

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  37. Reclamem o que quiser,xinguem o que quiser,mas carro mil foi uma"revolução"no mercado nacional,pois uma nova marca(fiat)para brigar com a liderança do mercado,e melhor,começou a baratear os carros,foi uma corrida das marcas para fazer o mil mais barato,o carro mil permitiu que muitos tivessem seu primeiro carro 0km,realmente tinha tudo para dar errado,mas deu certo,e não nos esqueçamos que até a Gm trouxe o corsa mil,uma revolução no mercado,essa é a verdade... Charles Alexandre

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    1. Na verdade o carro mil deu ERRADO. E vou explicar porquê.

      Antes, o carro popular tinha motores bons, como o AP 1600 do Gol ou o CHT do Corcel II, ou mesmo o motor 1.6 do Chevette. Agora, é só mil, motores 1.0 que gastam como esses anteriores, mas não andam a metade. Hoje, o AP é artigo de luxo (oferecido em Jetta e Golf apenas, em uma versão maior, a 2000) e quem quer carro acima de 1.0 tem de gastar pelo menos R$ 5.000 a mais...

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  38. O Plutônio sumiu!!!!!!!!!!!

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  39. Se o 1.0 sumisse hoje do mercado.....sumiria tarde. Precisamos de tecnologia e não de imposições criadas por leigos no assunto.
    Queremos carros 1.8 com desempenho de 2.0 e economia de 1.4.... E queremos para ONTEMMMM!!!!!!!!

    Ivan SM

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    1. O Plutônio sumiu e você vem falar de carro mil!?!?!?!?!?!

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  40. Não é exclusividade brasileira esta tributação sobre a capacidade cúbica do motor. De exemplo, Portugal também penaliza (termo adequado) através da 'cilindrada'.

    É uma forma mais simples de arrecadação ao Estado incompetente. Muito mais fácil do que incentivar um trânsito mais eficiente.

    Resta saber quem teve a "geniosa" idéia primeiro: os daqui ou os de lá....

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  41. O problema é que o Brasil é o ÚNICO país do mundo a ter esse sistema de taxação, o que praticamente obriga as empresas a desenvolverem dois motores por vez: um para o mundo, um para o Brasil. O mercado do Brasil é pequeno em relação ao mercado mundial, logo o último é priorizado. Então, a tecnologia automotiva do Brasil fica para trás.

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  42. Esse motor já estava pronto faz tempo, e era de 999 cm³, mas foi aumentado porque antigamente os motores de menores que 1000 cm³ eram sobretachados para evitar que novas "romisetas" fossem fabricadas aqui.
    Nos EUA ocorre o contrário. O CAFE exige que carros de passeio obedeçam uma série de especificações para reduzir o consumo, o que acaba estrangulando o motor e aí o desempenho. Mas como os utilitários estão livres das exigências, o nível de potência dos motores é liberado. O resultado é a profusão de SUV´s e picapes na terra do Tio Sam. Tem outras aberrações lesgislativas como os K-cars japoneses, no qual convivemos com um deles, o Subaru Vivio, que tinha motor de 660 cm³ e espaço para dois adultos (desconfortáveis) e duas crianças (apertadas).
    Se olharem a lesgislação tributária, muitos países europeus como Itália e Portugal tem restrições a carros com cilindrada superior a 2.0l. Um Mustang em Portugal fica mais caro que uma Ferrari, e uma perua Ômega em 92 com motor 2.0 custava quase a metade de uma com motor 3.0l.

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  43. Não há como condenar a Fiat, porque no Brasil você tem que ser "amigo do rei". Acredito que a sugestão de redução de IPI e outros impostos por mérito: economia, segurança ativa e passiva, selo ambiental, dentre outros, são os mais adequados.
    Agora, motor de 1000cc ou menos só em city car, e o veículo não pode chegar a 950 Kg.

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  44. Mestre Bob, sabe dizer se deu certo mesmo na GMB, essa linha multimodelo? Lembro naquela época de ouvir muitas críticas, inclusive internas. Hoje em dia, ainda é desse jeito, Cruze, Celta e S-10 saindo da mesma fornada?

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  45. O texto rodeia, rodeia, mas não livra o AE da pecha de viuvinha da GM. Chevette Jr. era a piada pronta. Vectrassauro com monzatech, tadinho, não aguentava Corolla e Civic com seus belos motores de menor capacidade cúbica. Culpa do IPI, claro, não do motor obsoleto e da falta de qualidade geral do carro. Zafira? Bem...

    Corsa Wind 94 que não subia ladeira? Faz-me rir. Um carrinho muito bacana, mas sempre teve motor manco, na configuração 1.0. SEMPRE, mesmo o MPFI ou o 16V. Culpa do IPI que prejudicou a GM? Ou dos concorrentes mais competentes?

    Quanto ao Celta, filho preferido deste blog, melhor não comentar sobre um carro que não deveria ter nascido.

    Ainda apela para denegrir Scénic e Accord - tentando nivelar bons carros aos GM citados no texto - que nunca tiveram problemas com seus motores 2.0, salvo o problema de início de série de ruptura dos coxins do motor na Scénic, mas que, de resto, cumpriam o que prometiam.

    O motor 1.0 16v turbo da VW era uma obra de arte. Deveria ter sido copiado, não massacrado; massacre embasado na opinião de um povo porco em relação a manutenção de automóvel, que venera VW AP e ainda valoriza Ford CHT por ser "indestrutível". Configurações semelhantes estão sendo, somente de poucos anos para cá, saudadas pela onda do downsizing no mundo civilizado. Mas, aqui no AE, é ridicularizado em favor de, olha só, motores maiores e menos eficientes. Gosto de motor grande, mas gosto mais de motor eficiente.

    Sério, está difícil ler o AE. Minto. Gosto muito dos textos do MAO e do AK.

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    1. Aplausos! Falou tudo!

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    2. Aplausos o cacete! Um pé na bunda, isso sim. Não gosta, não leia. Tá enjoadinho do blog? Rala peito daqui. Não faz falta um mané que não consegue fazer 1.0 andar.

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    3. O cara mostra q é bom de volante qnd faz um carro 1.0 andar na frente dos grandões.

      Andar bem c/ um motorzão de 150CV é fácil, kero ver botar p/ jambrar num motorzinho c/ 50...rss.

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  46. Carro 1.0 = bota p/ girar

    E já era...

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  47. Quem afirma que ter dificuldade pra guiar carro 1.0 é culpa do motorista, ou que é só "botar pra girar", nunca deve ter dirigido um Mille carburado, que era 1.0 mas mais parecia um 0.6. Se aproximar de uma subida de serra em 3a a 90 km/h com o motor esgoelando, sem carga, sem passageiros, e mesmo assim ver o carro perder potência e velocidade até precisar reduzir pra 2a... os primeiros Celta 1.0, antes do VHC, não eram tããão ruins mas também eram tristes...

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    1. É fácil...ande a 120 q vc não terá problemas.

      Ah..e aprenda a usar o câmbio tbm viu?

      Já andei na frente de um Palio 1.6 16V na BR-153, ao volante de um Palio 1.0 8V FIASA.

      Nas retas ele até q me buscava, mas tirava o pé nas curvas, qnd eu entrava de pé colado de 4ª ou a meia carga de 5ª, sempre entre 140 e 160.

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    2. Pisquinha
      Beleza, até concordo, mas aí é questão de arrojo e conhecimento, tanto do carro como do pavimento.

      Agora imagina você dentro daquele Palio 1.6 16V... imaginou? Acho que vc chegaria 1 hora mais cedo em casa... ou não?

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    3. AnônimoApr 23, 2012 04:31 PM

      Ah sim...concordo plenamente contigo!

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    4. Pisca,

      Nem sempre as condições da pista e do tráfego permitem andar a 120 km/h... aliás, nas vias onde trafego RARAMENTE permitem, com a combinação de tráfego com motoristas roda-presa, piso ruim e radares...

      De qualquer maneira, pode chegar em 140 km/h a 6000 rpm, em motores 1.0 mais fracos como o dos primeiros Mille e Celta pre-VHC, dependendo da inclinação da subida simplesmente não há torque suficiente pra manter a velocidade, em qualquer marcha e rotação. O motor simplesmente não é suficiente pro peso do carro, que o diga as Palio Weekend com motor Fire 1.0 que não conseguiam subir ladeira.

      E vc insinua que não sei dirigir, talvez eu não seja piloto de fuga como vc mas não sou desses que tem medo de fazer o motor girar alto, acho que isso já tinha deixado bem claro.

      De qualquer maneira isso tudo é passado, hoje tenho um carro 2.0 com torque de sobra e não passo mais por isso.

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    5. Adriano

      Não sei p/ onde vc anda, mas aki na minha terra praticamente TODAS as estradas permitem andar a 120 ou mais.

      Recentemente fiz uma viagem de 420 Km pela BR-153 - notoriamente conhecida pelo trafégo intenso de carretas - em 4:18´

      Viajei o tempo td a 120 no painel, fazendo ultrapassagens e ainda assim consegui praticamente 100Km/h REAIS de média.

      Ker outros dados? Palio 1.4 Fire, rodando na gasolina e c/ média final de 13,6 Km/l.

      Carro 2.0 dá p/ andar + folgado ainda!! Já fiz 1,000Km em 8 horas num Tempra 16V.

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  48. Tem horas que não há torque na faixa de rotação necessária para manter a velocidade desejada, não tem jeito.
    Já subi a imigrantes de Mille Fire com meu primo tentando me acompanhar a 120km/h em seu Corsa Wind 1.0 a 120km/h. Simplesmente não ia. Em terceira não chegava, em quarta perdia velocidade.

    Mas convenhamos que essa situação é rara. Na maioria dos casos falta motorista mesmo. O que tem de gente que afunda o pé em quinta marcha esperando performance para ultrapassagem não está escrito no gibi.

    Exceto estas situações muito específicas, o problema dos 1litro para as massas é que ele exige que você dirija muito bem para não parar no meio de uma subida e precise colocar uma 1ª.
    Um dia, numa carona, o cara veio da Av. Sumaré em terceira e entrou na Caiubí e tentou subir sem reduzir. O carro perdeu velocidade e quando ele decidiu colocar uma segunda era tarde demais. A rotação não era suficiente para manter o carro subindo. Pediu primeira.

    Um carro de motor maior aceita essas barbeiragens.

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  49. Vou concordar com o CMF, existem diversos casos onde falta motor para o peso do carro, todos os citados são válidos, gostaria de ressaltar o Corsa C, que era muito ruim como 1.0 e com o 1.4 virou um ótimo carro, melhorando até as vendas.

    O novo motor Fiat Twin Air é um ótimo exemplo para o futuro no Brasil, como teria sido o 1.0 16V Turbo, caso tivesse sido melhor gerido, colocado em um Golf, Bora ou Polo onde receberia a manutenção conveniente.


    PS. Lembro na época desse Horsepower War à brasileira que tinhamos o auge da tecnologia da época nos carros mais baratos e se tivesse continuado a loucura possivelmente teríamos perto de 100 cvs nos 1.0.
    Também lembro de ler na patas que a Fiat testava seu 1.0 16V Turbo com 130 cvs, seria um grande foguete caso tivesse a durabilidade.

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  50. Os bastidores diziam, à época, que com a liberação das importações de forma brusca pelo Collor, os fabricantes nacionais (VW, Ford, GM), ameaçaram um boicote nacional, com diminuição importante da produção de veículos, o que levaria ao colapso do mercado interno. Parece que a relação da Fiat com a Abeiva não era das melhores, e a montadora não anunciou o mesmo.
    O Collor teria, então, pedido para a Fiat se ela teria condições de aumentar bastante a sua produção, prá dar conta do consumo interno, caso as outras montadoras realmente fizessem o boicote. A Fiat respondeu que sim, mas em contrapartida pediu essa diminuição do IPI para carros de até 1000 cc (provavelmente o produto já estava pronto. E assim, mesmo que as outras montadoras resolvessem voltar atrás, mantendo a produção normal, ela teria um produto de grande demanda que as outras não tinham), no que o governo concordou prontamente. Aí aconteceu o que aconteceu...
    A parte seguinte da história (talvez o Bob possa falar algo à respeito) é de que, a Fiat, com presente de gratidão ao Presidente (veja bem: ao Presidente, não ao governo), teria lhe dado de presente um certo carro chamado Ferrari F40, (o maior ícone automobilístico da época, com apenas 200 carros produzidos), como fez com o Menen anos mais tarde...
    Acontece que a história repercutiu muito mal, e o governo acabou recusando o presente (ficou como se nunca tivesse acontecido. A Fiat apenas teria trazido a Ferrari prá espor no país...).
    Aí o Bob andou com ela...

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    1. Anônimo também é cultura!!!! Ode aos anônimos!!! Valeu pela aula de história!!!

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  51. E o Vectra B na Europa, que podia ter até um motor 1.6 família I (109 cv)? Como fica isso, rs

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  52. E o Vectra B na Europa, que podia ter até um motor 1.6 família I (109 cv)? Como fica isso, rs

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    1. E o Astra A tinha opção de motor 1.4 8V de 82cv...

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  53. Plutônio nos abandonou?

    Será que não podemos confiar em mais ninguém mesmo? kkkk

    Ele mandaria algo do gênero: É isso aí Farjoun, PAU nos impostos incoerentes

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  54. Toda lei ou imposto deve ser estudada minuciosamente pelo Governo. Se implantadas de forma errada, pode mudar a cultura do local para sempre. Assim como o carro 1,0 no Brasil e as caminhonetes nos EUA. As motos é uma aberração cultural em São Paulo. Por causa de decisões erradas do governo, elas não tomam e/ou não pagam multas, poluem mais que carros e geram custos hospitalares aos cofres públicos. O Bilhete Único é outra aberração. Faz a população morar bem longe de casa, sem qualidade de vida, gera trânsito e satura o metrô. Em outros países, quanto mais longe você vai, mais caro se paga pelo transporte. De certa forma, funciona como um filtro, as pessoas tendem a trabalhar mais perto de casa e com qualidade de vida. Ou seja, o Bilhete Único acabou com São Paulo e nunca mais será possível mudar a lei sob pena de protestos. Toda lei deveria ser analisada por matemáticos, para ver todas as consequências destas. E os politicos deveriam passar por concursos públicos para se tornarem elegíveis.

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    1. falou o mr. Urbanista que acha que morar perto do trabalho é uma opção.
      Acorda garoto, especulação imobiliária é uma realidade! Bilhete Único é uma coisa maravilhosa numa cidade como SP, é aliás a única vantagem de se usar o transporte público.

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  55. Esqueceram de mencionar uma pérola, o Kangoo 1.0 8 válvulas

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    1. Pelo menos as picapinhas 1.0 saíram de linha (só falta a Saveiro). Porque em carro de trabalho pesado esse motor sofre demais, e pelo fato de o carro ser mais leve, era menos robusto. Resultado: essas picapinhas simplesmente derretiam.

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  56. Tem um ditado antigo que diz: "Desculpa de aleijado é muleta". Esse negócio de carro mil andar bem, é a mesma coisa. Tive um Palio 1.0 que era suficiente para andar na cidade, mas na estrada quase morri em ultrapassagens por falta de força do motor...

    Não me venham com essa história de "tem que manter o giro alto". Se fizer isso o tempo todo, ele deixa de ser econômico e perde o sentido ter um carro desses. Mesmo com IPI menor, bastam uns 2 ou 3 mil reais para ter a mesma versão do carro com um motor decente 1.4 ou 1.6.

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  57. Vossa Senhoria esqueceu de mencionar a famigerada ECOSPORT 1.0.

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  58. Excelente texto!! concordo com tudo o que foi dito, inclusive já postei o mesmo, com a fonte e todos meritos, em meu site - www.bh-exotics.com

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  59. Infelizmente o colunista 'acha' q o limite de 1 litro é arbitrário; e passando os olhos ninguém citou da onde saiu o primeiro pedido de redução tarifária para os motores 1 litro. Se alguém citou desde já as minhas desculpas.

    Mas quem começou a 'brincadeira' foi o honorável Sr. Gurgel que tentava de alguma forma tornar o seu BR-800 competitivo em um mercado amplamente dominado a décadas pelas multi-nacionais...

    O pedido inicial era para redução para carros até 800cc, a cilindrada do BR-800; mas logicamente o 'lobby' das montadoras rapidamente entrou em ação e o limite subiu para 1000cc.

    Aí, cedendo ao lobby das montadoras, deu no q deu, adiantou muito pouco para a valente Gurgel pq as multinacionais colocaram todo o seu poderio técnico-econômico para aproveitar toda essa 'bondade' governamental e o resto já foi citado aqui... A Fiat desde o saudoso 147 já tinha motores 1050cc rodando aqui... E logicamente saiu na frente...

    Só eu lembrei disso? Jura? Sinceramente, fiquei triste ao passar os olhos pelos quase 200 comentários e não ver nenhum comentário auto-entusiasta sobre os valentes Gurgels, que para o bem ou para o mal além de serem os únicos veículos quase genuinamente nacionais, revolucionaram o mercado automotivo brasileiro e porque não mundial mesmo sem querer. Abs

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    1. Lawrence

      Valeu pela contribuição, mas daí a "canonizar" o Gurgel e seus brinquedinhos de nicho também já é exagero, não...?

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    2. Não acho!!! Nem falei em canonizar, mas vale o termo. Pq foi, na história recente, o 'único' brasileiro a realmente almejar fabricar um carro se não genuinamente nacional, mais nacional que os demais sem remessas de lucros bilionárias que vemos hj.

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  60. Vc deve ter lido atentamente os quase 200 comentários, mas não leu direito o post em sí, pois ele deixa bem claro o papel da Gurgel nessa história toda...

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    1. Realmente, depois do seu comentário vi lá a citação, mas mesmo assim fico com a primeira opinião postada. Nem consegui ler o restante... Pq a importância do BR-800 nessa lei é crucial, sem ele não existira nada, absolutamente nada do que veio depois envolvendo os 1000cc. Uma citação 'en passant' do texto.

      A lei da redução para carros com motores até 1 litro nunca foi arbitrária; foi sim política, a mesma política cinza que sempre tivemos no Brasil. Se por um lado decretou a falência da marca de carros brazuca; possibilitou a milhões de brasileiros que não podiam comprar carros com motores mais possantes, finalmente ter um carro zero quilômetro.

      Podemos não entender a 'lógica' q passa na cabeça dos nossos políticos, mas é só verificar as suas evoluções patrimoniais fantásticas para termos uma noção de como a coisa funciona. Mas uma coisa é certa, arbitrária nenhuma lei é... Tem sempre algum interesse por trás.

      Mesmo com esses políticos, por mais mal intencionados que estejam e com eventuais danos colaterais, os ganhos são sempre amplamente superiores aos prejuízos... Deve ter alguém no controle lá em cima! ;o)

      Obrigado pelo aviso e abs

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    2. Lawrence,

      Quando digo "arbitrária" é no sentido técnico, ou seja, não existe nenhuma justificativa técnica que embase que motores de 1 litro são melhores ou mais adequados que outros, pegaram arbitrariamente um número (1000 cm³) e o colocaram como limite. Entendeu o sentido? Como foi 1000, podia ter sido 800, 1200, 1500, 1837... Qualquer valor, mas escolheram 1000.

      Não seria arbitrário, por exemplo se saísse uma lei penalizando motores com relações de biela (r/l) maior que 0,30. Isto teria uma justificativa técnica, pois acima deste valor o motor se torna mais vibrador (menos liso) e mais suscetível a ovalização de cilindros. Aí seria uma lei baseada num critério técnico, objetivando o desenvolvimento de motores mais suaves.

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  61. http://autoentusiastas.blogspot.com.br/2012/04/torque-ou-potencia-qual-interessa-mais.html

    E agora hein?

    Qual será a desculpa?

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    1. Desculpa do quê, cara pálida...?

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    2. Uniblab

      A desculpa uai...

      Entendeu não?

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  62. Ah como seria matador se essa turma toda pudesse estar reunida, incluindo o Bob e todos outros defensores do indefensável, gostaria de estar presente neste evento onde haveria um aclive longo e acentuado...os melhores "pilotos" de carrinho mil presentes, e nós, os velhos rabugentos de plantão estaríamos guiando qualquer carro de cilindrada decente subindo a tal ladeira com o rádio no carro esperando a ordem para, a partir a velocidade alcançada de 120km/h teríamos de frear reduzir para 60km/h e acelerar de novo, os mil poderiam reduzir e acelerar o que bem quisessem, nós da ala "carro mil deus me livre" só teríamos o direito de reduzir uma só marcha, digamos de 5ª para 4ª...definitivo seria tal teste.

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  63. Fernando Calmon se inspirou neste post e escreveu:
    http://carros.uol.com.br/ultnot/2012/04/24/carros-com-motor-10-vao-ladeira-abaixo-nas-vendas.jhtm

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