google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 junho 2013 - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Gráfico: gtplanet.net


Muito se fala de segurança ativa e segurança passiva. Mas há uma terceira, meio escondida, da qual não se comenta muito, a segurança preventiva.

A ativa, todo mundo sabe, é a que dá ao motorista condições de manobra que possam evitar um acidente, como bons freios (com ABS para quem faz questão ou precisa) e resposta de direção, os recentes controles de cruzeiro adaptativos, as direções que intervém sem que o motorista perceba, as direções de relação variável, faróis potentes e aqueles sistemas de visão noturna por raios infravermelhos que detectam obstáculos (ou pedestres) a distância que os faróis normalmente não iluminam.

A segurança passiva, muito propalada, é a que minimiza os efeitos dos acidentes, a mais conhecida delas o cinto de segurança, em especial o de três pontos como conhecemos hoje, criado em 1959 pelo engenheiro sueco Nils Bohlin (foto abaixo) quando trabalhava para a Volvo. Atualmente são vários os aspectos de segurança passiva, desde extremidades deformáveis que absorvem a energia dos impactos às células de segurança que se mantêm íntegras numa colisão. Sem falar das bolsas infláveis por todo o carro e, recentemente, até no lado de fora para proteger o pedestre num atropelamento, nesse caso segurança para terceiros.

Nils Bohlin (1920–2002) (foto Wikipedia)

Fotos:autor


O Gol Rallye apareceu há pouco aqui no post do Josias, mas eu quis andar com ele e ver como ficou o comportamento estando quase 30 mm mais alto em relação ao normal. Logo nas primeira curvas feitas no jeito, surpresa: faz curva e muito bem. Olhei a suspensão por baixo e nova surpresa: os braços transversais encontravam-se praticamente na horizontal. Estava explicado.


Uma rápida conversa com a engenharia, aproveitando a coletiva de imprensa do Fox BlueMotion 1-L 3-cilindros, nesta quarta-feira em Campinas, esclareceu. O subchassi e o conjunto motor-transeixo estão 20 mm mais baixos em relação ao monobloco, obtendo-se o efeito desejado.

Ah, se tivesse competido...

Muitos carros são julgados pela sua ficha técnica, números de desempenho, quantidade de unidades vendidas, índices de satisfação dos consumidores e outras formas de medição de eficiência ou qualidade de produtos criados dentro de fábricas.
Esses critérios exatos podem ser muito importantes para a maioria dos carros que a maioria das pessoas compram, assim como para geladeiras e escovas de dentes, mas não para  uma boa porção dos carros que falam à alma e coração dos entusiastas. Óbvio que há entusiastas que compram carros pelas frias fichas técnicas, ou rejeitam outros pelo mesmo motivo, mas acredite, isso tem apenas interesse acadêmico, ou de mesa de bar, depois de um tempo de convívio com a máquina.
O importante mesmo é que o usuário, dono, possuidor ou quem for que esteja com a chave na mão, goste e se sinta bem dentro dele e também fora, olhando o veículo. Aquele tipo de carro que faz você olhar para trás depois que o fecha e vai se afastando. Que seja uma máquina que desperte e mantenha acordados os sentidos físicos e as correntes elétricas mentais da pessoa. Para ficar claro, da pessoa que usa o carro, não das pessoas que comentam o que elas acham dele, já que agradar a todos não deve ser objetivo de quem quer ter um carro que lhe entusiasme. Na verdade, para se sentir tranquilo consigo, essas opiniões de terceiros devem ser sumariamente ignoradas.
Por isso carros com belas características técnicas podem ser deprimentes no uso diário, uma situação que poucas vezes poderia acontecer com entusiastas normais a respeito de Jaguares entusiásticos, que são quase todos diga-se de passagem,  menos alguns poucos modelos ou detalhes de modelos, onde a marca de Coventry pisou na bola. O sedã X-Type, produzido de 2001 a 2009 deve ser o único verdadeiramente desinteressante nesses anos todos de história, um erro magistralmente corrigido com o seu sucessor, o atual XF.
Fotos: divulgação (abaixo), demais, autor 


Pela primeira vez, um motor de três cilindros 4-tempos de automóvel é fabricado no Brasil – o do DKW-Vemag fabricado de 1956 a 1967 era 2-tempos e o do Hyundai HB20 é importado – com a Volkswagen brasileira embarcando na onda de suprimir cilindros em nome da redução de peças móveis e, por conseguinte, de atrito. Tudo tem somente a ver com a redução de consumo de combustível e, com ela, menos emissões do gás inerte dióxido de carbono, mais conhecido por CO2, resultante da combustão e que muitos afirmam estar levando o planeta  a derreter de tanto calor, havendo quem conteste.

Seja como for, todo o mérito para a Volkswagen do Brasil por lançar um moderno motor de 1 litro que prima tanto pela potência de 82 cv a 6.250 rpm com álcool – o mais potente da cilindrada hoje – quanto pelo baixo consumo de combustível. Inicialmente será o motor do Fox BlueMotion, versão que se junta ao Fox 1,0, que mantém o motor TEC quatro-cilindros de 76 cv, estendendo-se depois ao novo up!, previsto para o começo do ano que vem. Na Alemanha é usado no up! e no Polo, neste em versão1- e 1,2-litro.

O Fox BlueMotion custa R$ 32.590 (2 portas) e R$ 34.090 (4 portas), ou seja, R$ 750,00 mais que o Fox 1,0, que continua em produção normalmente. O que sai de cena é o Fox BlueMotion 1,6.



O Bob comendo empanadas no Salão do Automóvel de Buenos Aires, o Arnaldo rodando de MINI-Cooper... e o trouxa aqui andando de carro chinês. E dois numa semana só. Além do Chery Tiggo, que já foi postado, encarei os JAC J3 e J3 Turin 2014. E o pior: confesso que gosto de rodar com os “china”. Não vou fazer passeata por causa disso, nem acampar na frente da casa do Bob. Acompanhar a evolução dos chineses é bastante educativo para um tio velho.

A notícia é quase rápida. Os JAC J3 ganharam um face-lift e sedã Turin teve ainda um bunda-lift. Suspensões tiveram novos acertos e o interior ganhou nova decoração e painel mais bonitinho. Mas antes queria contar uma historinha, quase um Flagrante da Vida Real, como na Seleções, do Reader's Digest

Muda a dianteira dos J3 e a traseira do Turin

Fotos: Galaxie Clube do Brasil, Eduardo Toledo e autor
Galaxie Night, a noite que é homenagem aos Galaxies, todos os anos, no Sambódromo de São Paulo, SP.
Noite de desfile no Sambódromo da cidade de São Paulo, mas por estarmos no AUTOentusiastas é de esperar que nosso assunto não serão os carros alegóricos, mas sim algum outro tipo de automóvel. No desfile da terça-feira da semana passada (18/06) quem brilhou foram os Galaxies.

Na noite de 3ª feira passada o desfile não foi de carros alegóricos, mas sim de veículos  tão admiráveis quanto...
... afinal de contas, não é toda noite que são reunidos num mesmo ambiente mais de 60  antigos do mesmo modelo

Fotos: autor e divulgação


Parece que a velha frase profética sobre carros etílicos (“Carro a álcool, você ainda vai ter um”) agora vale para os chineses. Com o programa Inovar-Auto, pelo menos duas marcas “made in China” vão se nacionalizar: a Chery é uma delas, sendo a outra a JAC. A Chery (que só falta um “r” para ser cherry, a cereja) também usa em outros países algumas outras marcas “quase-quase” para vender os mesmos produtos: Karry, Rely e Riich. Karry é quase carry (transportar), Rely é literalmente “confiar” e Riich é quase rich, ou rico. Para mim, a campeã neste quesito é a Rua Quase-Quase no Rio de Janeiro, bem na "fronteira" Copacabana–Ipanema. Chamada oficialmente de Rua Bulhões de Carvalho, basta trocar o “B” inicial por um “C” e tirar o "v" do segundo nome próprio para entender a razão do apelido. 

Face-lift na dianteira foi completo, do pára-choque ao capô

Ainda nos primórdios da civilização, o macaco descobre a primeira arma da humanidade antes mesmo dela existir: o porrete. Um osso, peça pesada, com a energia cinética resultante do seu movimento, consegue feitos até então desconhecidos – até mesmo matar um semelhante. Essas são as primeiras cenas de "2001 - Uma Odisséia no Espaço", de 1968, do diretor Stanley Kubrick.

Semana passada, os brasileiros, como os macacos do fantástico filme, descobriram uma nova arma: as manifestações.

Tenho certeza de que os leitores, amigos ou não, entenderão essa postagem totalmente fora de tópico, pois mais do que autoentusiasta sou um cidadão brasileiro, já bem vivido, e não posso me furtar de abordar esse assunto que foi e está sendo manchete no Brasil e no mundo.

Assim como as ossadas que levaram à arma que o macaco empunha no filme, as manifestações não são novidade em lugar nenhum do planeta. Eu mesmo participei, em março de 1964, da "Marcha da Família com Deus pela Liberdade", no centro do Rio de Janeiro, uma multidão incalculável se manifestando contra o pior que estava por vir, o Brasil se transformar numa república comunosindicalista conduzida pelo presidente João "Jango" Goulart. 
Fotos: autor


O Citroën DS5 é daqueles carros que ao final da viagem os passageiros exclamam: “Já chegamos?”. Ele roda tão rápido e suave, tão silencioso, tão espaçoso e confortável, que as viagens, se o asfalto for bom, passam num zap. Eu disse e repeti que as qualidades do DS5 dependem das condições do piso e não foi por acaso. O DS5 oferece tudo e mais um pouco do que um autoentusiasta deseja de um carro familiar, ótima dinâmica (segurança ativa), bom espaço para cinco ocupantes e bagagens, e inclusive economia de combustível, porém ele peca na dureza e nos ruídos de suspensão.

O seu irmão menor, o DS3, por nós testado e aprovado com louvor, também é assim, duro, porém ele é um hot hatch, um carro mais dirigido aos jovens de idade e de coração que desejam um carro com características mais esportivas, mesmo que isso lhes custe algum desconforto. Já o DS5 é um grande hatch familiar e, como tal, dele se espera uma suspensão mais macia.

Aqui, aro 18, mas há a opção de aro 17, o que na prática lhe cai melhor.














End. eletrônico:edita@rnasser.com.br                           Fax: +5511 61 3225 5511  Coluna 2513  19.junho.2013

O Salón dos argentinos e as novidades para nós
Argentinos verão, até 30 de junho, a sexta edição de seu Salón del Automóvil. Iniciativa interrompida pelas corcoveantes crises econômicas do país, nesta série, viabilizada pelo apoio da Adefa, a associação dos fabricantes, expõe muitas novidades. Duas, em especial, relacionadas ao mercado brasileiro, o Citroën C4 Lounge e o novo Ford Focus. Outra, Chevrolet Tracker – aqui, Trax. Mexicano, com posterior montagem local importando componentes coreanos.
Mercado doméstico de automóveis na Argentina varia tanto quanto suas crises econômicas. Entretanto, nada parece relacioná-las, pois o país está num destes períodos, com inflação subanunciada, proibição oficial de compra de dólares, um incentivo para entesourar a moeda estadunidense. Efeito no varejo, cotação 50% acima do oficial, lojas oferecem descontos para recebê-lo a 1 por 8,5 pesos, criando mercado informal, à prova de incidência de impostos. Parece crise, sugere desvario na condução econômica, mas prevê-se venda recordista de 800 mil unidades – Brasil deve arranhar 4M.
Dado interessante, o mercado argentino é 1/5 do brasileiro, mas o número de modelos e versões é maior. De GMs, por exemplo, importam Corvette, Camaro e Malibu. De Fiat, Alfa, Abarth, Panda 4x4, 500 L, Dodge Viper. Fossem brasileiros fariam panelaço contra a acomodação do consumidor por não exigir opções em nosso mercado.
Novidades
Apesar da diferença, fazer o Salón em ano ímpar oportuniza apresentar modelos comuns a ambos os mercados...
Citroën – Uma das maiores referências para nós, novo sedã C4 Lounge. Bem composto, ótima administração de espaço interno, confortável aos ocupantes do banco posterior, bom porta-malas, opções de motor 2,0, flex, 151 cv e 1,6 turbo, câmbios manual cinco-marchas e automática com seis. Concorrente a Honda Civic e Toyota, e entusiasmada previsão de preços entre R$ 60 mil e R$ 80 mil;

Novo C4 Lounge substitui o Pallas



Vi que o post do Corolla XEi suscitou alguma discussão sobre a maneira como os carros curvam hoje em dia e acho que cabe falar um pouco a respeito do tema.

Os pneus atuais estão num ótimo nível de aderência, variando pouco de uma marca para outra. Todos são radiais com cinta de aço. Suspensão dianteira que não é McPherson é exceção. Há alguma variação nas suspensões traseiras, que vão do popular eixo de torção à independente multibraço, em alguns casos geometria McPherson (caracterizada por não ter braço de controle superior). Dificilmente o câmber dianteiro é maior que 1º positivo ou negativo, e o cáster maior que 7º é raro.

Câmber hoje é bem contido, sem exageros

Fotos: divulgação


A MINI acaba de lançar um novo modelo, o MINI Paceman. Para o Brasil veio a versão mais forte, o MINI-Cooper S Paceman, cujo motor turbo de 1,6 litro rende 185 cv, o carro acelera pra valer. Ele, segundo a Mini, faz o 0 a 100 km/h em 7,8 segundos e atinge máxima de 212 km/h. E faz isso com um equilíbrio e obediência que nos impressiona; tem excelente estabilidade e ótimos freios; tração dianteira.


Fotos: Divulgação/autor

Faltava-me dirigir o Corolla com motor 2-litros, no lançamento do modelo 2012 em março de 2011 só tive oportunidade de andar no GLi 1,8 automático. Na ocasião achei a suspensão dura demais, tanto que o título do post foi Carro de Corrida. No XEi que acabei de testar, a grata surpresa de encontrar uma suspensão firme porém boa de rodagem, e o carro com um todo muito agradável e que de "carro de tiozão" não tem nada. E que continua a fazer curva como gente grande, como havia constatado há dois anos.


O motor de 2 litros é convincente com seus 153 cv a 5.800 rpm e 142 cv a 5.600 rpm (álcool/gasolina) e 20,7 m·kgf a 4.800 rpm e 19,8 m·kgf a 4.000 rpm. Dá bem conta dos 1.285 kg da versão (8,4 kg/cv). A taxa de compressão é elevada para um 2-litros, 12:1, o que favorece bastante o funcionamento com álcool. São dois comandos de válvulas acionados por corrente, ambos com variador de fase, e quatro válvulas por cilindro atuadas indiretamente por alavancas roletadas pivotando em compensadores hidráulicos de folga. As velas são finas, rosca M12 em vez das M14 mais comuns, visando ganhar espaço para as câmaras d'água na região da câmara de combustão. Bloco, cabeçote e cárter são de alumínio.

Como disse o amigo MAO nos 10 mil km do Cruze, só depois de um tempo  maior com o carro é que a gente consegue confirmar as virtudes e descobrir os defeitos do novo carro, e agora, completando 15 mil km, às vésperas do aniversário da compra do carro e da primeira revisão, posso relatar com mais detalhes as características do nosso Grand Siena Attractive marrom metálico, cor que na paleta de cores da Fiat se chama cinza Tellurium.

Não fizemos nenhuma viagem com o carro, portanto ainda não tenho como passar como o Grand Siena se porta em longas viagens, nosso uso foi em sua totalidade em trajetos urbanos, incluído aí a nossa querida Avenida Menezes Cortes (aqui), que não é bem uma avenida, e sim uma estradinha de serra que me permitiu testar e retestar o comportamento em curvas do novo Fiat.

Motor e câmbio
No post anterior, Grand Siena Attractive, no uso, descrevi as características técnicas do motor Fire Evo, que é pequeno e leve, isso pode ser facilmente observado comparando as fichas técnicas das duas versões, o Essence 1,6-litro pesando quase 50 kg a mais com o mesmo pacote de equipamentos, o que nos leva a concluir que a diferença de peso entre as versões se deve ao peso dos motores. Vamos agora falar do dia-a-dia, como anda e quanto bebe.

Fotos e vídeo: Patricia Sharp/outros
Repousando a mão na alavanca: problema nenhum, puro mito

Em fevereiro de 2011 escrevi o post "Mitos", falando de aquecer motor, amaciamento e rodar com combustível baixo, os dois primeiros desnecessários e o terceiro, não causar problema algum. Passados mais de dois anos, é hora de falar em outros mitos, hábitos que nos rondam e carecem de fundamento. Vamos a eles.

Apoiar a mão na alavanca estraga o câmbio

Isso porque o peso da mão e antebraço acionaria a alavanca levemente, o suficiente para movimentar a luva sincrônica, desgastando-a e o respectivo garfo inutilmente. Tudo bem, podia até ser fato quando as alavancas vinham lá da frente, longas, saindo do próprio câmbio, e o peso sobre a manopla ser multiplicado pela braço de alavanca. Hoje as alavancas são remotas e ficam na vertical, de modo que o peso da mão e antebraço não consegue acioná-la (foto de abertura do post).

Como eram as alavancas de câmbio no assoalho (foto imperialclub.com)

Pelas portas já sabemos ser algo especial

De 1992 a 1994, a Mazda fabricou um carro pequeno junto com a Suzuki. Muito interessante, por ser minúsculo e com motor dotado de turbocompressor e trocador de calor ar-ar, o AZ-1 ou Suzuki Cara tinha motor 657 cm³ com dois comandos de válvulas e quatro válvulas por cilindro, desenvolvendo 64 cv a 6.500 rpm e 8,7 m·kgf a 4.000 rpm.  A faixa vermelha do conta-giros estava a 9.000 rpm. 

Pouca potência para qualquer carro normal, mas não para ele, que tinha massa em ordem de marcha de 720 kg, com 56% disso sobre as rodas traseiras, permitindo um bom desempenho do motor de 3 cilindros. Com apenas dois lugares numa diminuta carroceria de 3.295 mm de comprimento, tinha portas abrindo para cima, sua característica mais exclusiva e chamativa e entreeixos de 2.235 mm com as rodas bem nos cantos, permitindo uma agilidade enorme.

Fotos: Clássicos Caslini, Beatriz Morelli, Galaxie Clube do Brasil e autor
Detalhe marcante da fachada, projeto de Jefferson Artes, arquiteto e  sócio do Galaxie Clube do Brasil
Realizar o sonho da casa própria é a meta de muitas famílias. Em sete anos pude ver uma família ser formada, agregar novos membros, ser vista, reconhecida e durante o sétimo aniversário de sua existência conquistar a meta de ter seu espaço. O Galaxie Clube do Brasil, carinhosamente chamado de GCB, surgiu no dia 8 de junho de 2006. Era a união de sete galaxeiros (como são carinhosamente apelidados os que admiram o Ford Galaxie) que estavam cansados de não serem levados a sério no panorama antigomobilista.

No centro do salão o mais raro dos Galaxies nacionais, a ambulância feita pela própria Ford

Inicio da festa de inauguração da sede, inicio de um próximo passo do sonho concretizado
Foi lembrando do início de fundação do clube que dei a partida em meu Landau 1981, o motor V-8 de 199 cv começou a ronronar dentro da garagem onde guardo "os meninos", como chamo os meus Galaxies. Depois de dias sem passear com nenhum dos grandalhões, decidi que seria hora de passear com o mais novo e luxuoso deles — era um dia especial, a inauguração da sede — tinha que ir com o veículo que mais representa a minha história com o universo dos veículos.

Landau, 1981, meu desde os dezessete anos, o carro que me fez gostar de automóvel, muito antes de eu o comprar




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Segura peão. Picape Mercedes
A Mercedes-Benz argentina confirmou estudos para desenvolver picape médio, do porte do VW Amarok, Ford Ranger, Mitsubishi Triton, e que-tais. A Coluna comentou isto há um ano e os executivos da Mercedes-Benz do Brasil, maior mercado para o produto, fizeram cara de paisagem. Agora, a empresa no vizinho país confirmou o desenvolvimento.
Os mapas de vendas de utilitário na Argentina são conceitualmente idênticos aos do Brasil, puxadas pelos picapes, e o fator facilitador não se resume ao mercado consumidor destes veículos, nem o fato de a estrela alemã ser o equivalente do tradicional slogan da igualmente alemã Bayer, tipo se é Mercedes, é bom, mas a concretude de ter deslocado a produção do furgão Vito da Espanha, para a Argentina.
Assim, atirou no que viu, o mercado de vans e assemelhados, e acertará no que os olhos europeus não enxergaram – o curioso mercado de picapes, em vendas superior ao de utilitários. Se colocados num gráfico, os picapes brasileiros expõem característica interessante – a aplicação ao trabalho é inversamente proporcional ao preço -, mostram as cidades de economia intensiva em agronegócio, pecuária, produção de cana. Nelas os clientes de picapes, os chamados agroboys, usam-nos como automóveis de luxo e status. Será nestes que a Mercedes mirará. Abaixo, gradação de versões que acabará, até, em chassi pelado para receber carroceria de madeira e fazer serviço de carregar coisas e semoventes.
Produzir o Vito cria disponibilidade do trem mecânico, chassi, eixos, motor diesel. Dúvida e curiosidade. Desconhecido se o produto será um Vito com cabine seccionada, gerando plataforma de carga, ou cabine inteiramente nova. Curiosidade, a família que hoje inclui o Vito era a linha de comerciais da Volkwagen europeia, vendida à Mercedes.
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Gosta de SUV? Olha o Kuga aqui  
Definitivamente, a América do Sul é mercado para ser cuidado, e a Ford resolveu acertar o passo, incluindo nas linhas de produção da parte sul do continente apenas produtos globais – Ranger e Focus na Argentina, Fiesta e EcoSport no Brasil. Assim, atualizou o Focus, lançado há poucos anos, e cumpriu promessa anterior: construir o Kuga, utilitário esportivo, sobre sua plataforma.
Para estar atrativa no Salón del Automóvil de Buenos Aires – próxima semana – pré-apresentou os produtos, surpreendeu a todos com a notícia do Kuga. Conhecido como Escape nos EUA é, em simplório dizer, um EcoSport malhado. Chega ao Brasil final do ano.

Kuga, outro irmão maior do EcoSport
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Fotos: autor


Não me lembro quem me ensinou esta, de que a postura para pilotar moto vem da postura adotada na montaria do cavalo, então, tendo por base motos clássicas, montamos na moto inglesa da mesma maneira que nos aboletamos na seleta inglesa de equitação clássica, com a coluna reta e joelhos flexionados. Já nas motos americanas, leia-se aí as Harley-Davidson, nos posicionamos que nem os cowboys em suas selas texanas, pernas esticadas à frente e quadril adiante do tronco. Se a coisa vem mesmo daí, já não dá para saber, mas que a comparação bate, bate.


As Royal Enfield estão sendo importadas da Índia por quem por anos fabricou as famosas motos Amazonas, aquelas com motor VW 1600 a ar. As Royal Enfield começaram a ser fabricadas na Índia em 1956. Logo em seguida a fábrica da Índia foi vendida a indianos e estes continuaram a fabricá-la exatamente igual, não mudando nada, mesmo porque não havia o que mudar, já que ela atendia perfeitamente às necessidades, gastava pouco combustível e encarava com galhardia estradas da pior espécie, subindo as geladas montanhas do Himalaia e atravessando os alagados das Monções, e o que acho o pior, aguentando arranhadas de marcha e maus-tratos de gente não muito ligada aos bens terrenos. Há três anos lançaram este novo motor de 500 cm3, pois até então o único fabricado era o de 350 cm3.


Para um carro ser classificado como “bom” pela maioria das pessoas, mídia técnica inclusive, alguns requisitos são primordiais. Qualidade de acabamento está entre as principais. Teor tecnológico também conta bastante, com recursos e itens de moderno desenvolvimento.

Alguns conceitos são tidos como ultrapassados, que não agregam mais ao produto. Entre eles, podemos destacar dois conceitos usados em suspensão traseira utilizados hoje em dia em dois grandes nomes do mercado americano. Para o grande público, a realidade é que pouco importa qual é o tipo de suspensão que o carro tem. Importa se é barato e se não quebra.

O primeiro item é o tipo de suspensão propriamente dito, no caso, o eixo rígido traseiro trativo. Este conceito é usado largamente em picapes, vans e caminhões por ser simples e funcional, com boa capacidade de carga e baixo custo de manutenção. Antigamente, este tipo de eixo era usado na maioria dos carros, mas aos poucos foi sendo substituído por sistemas independentes, ou mesmo pela eliminação da tração traseira.

Eixo do Mustang, com buchas de posicionamento no centro do diferencial.

Ai está a paisagem que todos os anos brinda os olhos dos antigomobilistas, o evento de Águas de Lindóia, SP

Entre os dias 30 de maio e 2 de junho, no feriado de Corpus Christi, realizou-se o maior e mais importante evento de carros antigos do Brasil, o Encontro Paulista de Automóveis Antigos. Há dezoito anos acompanho o evento, que em sua primeira edição foi em Águas de São Pedro, também no interior de São Paulo, e depois passou para Águas de Lindóia. Nesse meio-tempo fiz muitos amigos, sempre que posso vou ao Encontro para vê-los, eles que vêm do país inteiro teimando em migrar para a pequena cidade serrana paulista, famosa por estar no Circuito das Águas e se ter tornado a capital do antigomobilismo nacional.

Jensen Interceptor, raro de ser visto aqui no Brasil
Caminhão de bombeiros American La France e motocicleta Harley-Davidson, duas viaturas de combate a incêndio
Galaxie 1966 conversível, um americano que infelizmente não foi fabricado por aqui

Fantasmas elétricos: defeitos simples, porém difíceis de diagnosticar

Ao longo de mais de 30 anos, quer seja como estudante, entusiasta ou como profissional, venho lidando com a manutenção e reparação de sistemas elétricos e eletrônicos nos mais variados tipos de equipamentos, e tenho encontrado diversos tipos de problemas.

Entretanto, tenho visto que existe uma categoria de problemas elétricos que assustam ou pregam peças mesmo nos profissionais mais experientes. E, para piorar, com a introdução de cada vez mais eletrônica e funcionalidade nos mais variados tipos de equipamentos, e entre eles o automóvel, este tipo de falha elétrica tende a se tornar cada vez mais comum.

Quando um carro vai para a oficina com um defeito capcioso, o profissional fica confuso, e nada define melhor o desespero dele que aquele velho ditado,  “procurando chifre em cabeça de cavalo”.

O defeito aparentemente não tem lógica, e o profissional passa para a velha técnica de ficar trocando peças para tentar localizar qual a com defeito. Pior é quando o defeito é intermitente, porque o profissional troca a peça, o defeito some e é dado como reparado, o dono retira o carro, paga pelas peças trocadas para o defeito reaparecer pouco depois.

Isso quando não ocorre uma das mais fundamentais Leis de Murphy, chamada “Efeito Demonstração”: o defeito atazana a paciência do pobre motorista, mas quando vai para o mecânico, ele insiste em não aparecer.
Fotos: autor


O convite da Citroën era misterioso: participar da Missão Ombú B73 na Argentina. Apesar do suspense, a missão era bastante agradável e diferente: participar dos testes finais antes da produção do novo C4, que aqui vai se chamar Lounge, rodando quase 400 km por belas montanhas próximas de Alta Gracia (cerca de 40 quilômetros de Córdoba).

Alta Gracia também é conhecida por ter sido o lar de Che Guevara durante sua infância. Sua casa foi transformada num museu. Eram apenas cinco jornalistas brasileiros e, num momento de folga, dois colegas tentaram visitar a “casa do Che”. Não conseguiram: só aceitavam pesos argentinos, nada de real ou cartão de crédito. Nada de democracia para se conhecer as memórias de Guevara.

É em Alta Gracia que fica também a Oreste Berta S.A., a magnífica e mundialmente famosa firma de preparação de motores e desenvolvimento de automóveis, que até túnel de vento tem, fundada por "El mago de Alta Gracia", como é cognominado Oreste Berta, pela excelência de suas realizações nesse campo por mais 50 anos.



O mais arrojado, destemido e insano dos pilotos que tentar levar o Piaggio MP3 ao limite em curvas dificilmente vai conseguir atingi-lo e ficará sempre com um ponto de interrogação na mente: será que dava para ousar ainda mais?

Este curioso e inovador scooter do grupo Piaggio (colosso industrial italiano fabricantes de aviões, criador da Vespa e atual dono das marcas Aprilia e Moto Guzzi, entre outras) é mesmo um veículo desafiador: tem um par de rodas dianteiras cuja característica é acompanhar a inclinação do veículo nas curvas, ou seja, um triciclo que se comporta dinamicamente como qualquer outro meio de locomoção sobre duas rodas e não como outros “três rodas”.


Tal elaborada suspensão dianteira por quadrilátero deformável é o “x” da questão, o segredo do peculiar MP3 que, da metade para trás, pouco difere de um normalíssimo scooter convencional, e empurrado por um motor monocilíndrico de 300 cm³ com câmbio CVT.



Quem é leitor do blog já sabe: a Carreata da Solidariedade de Moema, em São Paulo, é uma deliciosa tradição que abre o inverno para os paulistanos que gostam de carros, já há mais de dez anos.

Todo ano o AE participa de alguma forma, e desta vez o MAO vai com o amigo Erico em seu Dodge Charger R/T que esteve recentemente nas páginas do AE. O leitor está convidado a bater um papo com ele e o Erico na concentração, ao lado da Igreja Nossa Senhora da Esperança, de Moema, antes da saída da carreata, ao redor das 11 horas da manhã.

Para quem não sabe: a Carreata da Solidariedade de Moema é um evento beneficente no qual carros antigos percorrem as ruas do bairro de Moema, em São Paulo, recolhendo doações de agasalhos, roupas e alimentos não perecíveis, que são doados ao fim do passeio à paróquia de Nossa Senhora da Esperança, de onde partem e chegam os comboios. A igreja depois repassa as doações a várias entidades assistenciais. 

A concentração é na Al. Jauaperi, esquina com a Av. dos Eucaliptos, em frente à Igreja Nossa Senhora da Esperança, de onde os carros partem para duas carreatas distintas pelo bairro, uma seguindo pelo lado conhecido como "Pássaros", a outra, pelo lado conhecido como "Índios", tomando a Av. Ibirapuera como divisor. É bastante divertido!


O clima de camaradagem envolve todos e há muito que ver, vale a pena
Não é necessário inscrição nem reserva prévia; basta encostar seu antigo na concentração e participar. É totalmente democrático. O evento, organizado pelo Dr Alexandre Murad e família, já é uma tradição do bairro, que este ano está na sua 12ª edição.

Se você tem um carro antigo, ou simplesmente quer ajudar, encoste na concentração, a partir das 9h da manhã deste domingo dia 9 de junho, depois de amanhã. Se quiser fazer sua doação de roupas ou de alimentos não perecíveis, vá à concentração, ou nos aguarde pelas ruas do bairro. As entidades ajudadas agradecem.
Esperamos vocês lá!

Os participantes vão só recolhendo, a colaboração dos moradores de Moema é enorme


AE




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20 a 30 de junho, el  Salón del Automóvil de Buenos Aires
Soma de coragem, capacidade de entender o corcovear da economia argentina, vendas e perspectivas de crescimento, a Adefa, associação dos fabricantes, e a empresa AMC de promoções, farão a sexta edição do Salón Del Automóvil.  Será no espaço multieventos, dito La Rural, em Palermo, beiradas da grande Buenos Aires. Contornaram as dificuldades. em especial as mais recentes, impostas pelo governo platino que negaceou o uso da área e, ao final, apesar do pouco tempo entre a certeza e a abertura, a Argentina, segundo maior mercado da América do Sul terá 40 novidades que interessam ao Brasil, maior. Mostra-las-á por 24 marcas internacionais, de automóveis e caminhões – única chinesa, a Chery.
A nós
De maior interesse ao consumidor brasileiro:
Citroën C4 Lounge, substituto do Pallas. Para os argentinos. DS3 conversível, dito Cabrio e um DS5 híbrido;
Chevrolet Tracker, SUV compacto – 4,25 m, motor 1,8, injeção direta, 140 cv, caixa automática com 6 marchas ou manual com 5, tração total sob demanda. Mexicano, será importado para o Brasil com o nome de Traxx;
Chrysler, por sua divisão RAM, de picapes, repete a ação da Ford com o F-250. Importará o picape grande 1500, posição de tamanho e preço acima dos líderes de mercado lá produzidos, Toyota HiLux, Ford Ranger e VW Amarok. Completo, cabine dupla, motor V-8 a gasolina, 5,7 litros e 390 cv de potência;
Fiat 500 L – quatro portas. Olhe e veja. Não é apenas um cinquecento esticado. De sua plataforma sairá o primeiro degrau da família Jeep, a ser produzido na fábrica de Goiana, PE;

Fiat 500 L será a base do Jeep pernambucano