google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Sempre Sete - AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Sempre Sete



Em algum momento do ano de 1957, alguns ingleses sem muito juízo, liderados pelo senhor Colin, inventaram um dos maiores sucessos automotivos de todos os tempos. Esse sucesso tinha um nome, alias, Sete. O Lotus 7 era a idealização de Colin do seu princípio de "adicionar leveza", que é seguido até hoje por diversos fabricantes, com suas variações e modernizações.

Exemplos não faltam, mas vamos nos atentar apenas a dois casos. O primeiro é o próprio 7, que até hoje é copiado e vendido por muitos como a Caterham e a Donkervoort. O 7 nasceu do seu antecessor lógico, o 6. Quem diria, não? O Six era basicamente a mesma coisa que o 7, mas não teve o mesmo sucesso de vendas. Conforto? Bobagem. Confortável não é mais rápido, então tire o conforto. O grande lance do carro era a venda como um kit que poderia ser montado pelo comprador, reduzindo seu preço final. Como o carro inteiro pesava quase a mesma coisa que um motor americano da época, junto com o baixo CG, seu desempenho em curvas era excepcional, deixando bem para trás carros mais potentes.

Os anos passaram mas a idéia ficou encrustada na cabeça de alguns ingleses com menos juízo ainda (novamente, sete para ser preciso), e em 2000 foi lançado o Ariel Atom, o mais representativo carro desse segmento, e um dos mais radicais. O Lotus ainda tinha uma carroceria, o Atom nem isso se deram ao trabalho de fazer. Com a estrutura tubular exposta, o Atom era muito leve e a relação peso-potência era melhor que de um Porsche 911 Turbo. É o necessário para acelerar, e forte. Ano passado, o juízo acabou de vez, e colocaram nada menos que um V-8 de 507 cv pendurado no eixo traseiro. Isso quer dizer que o Atom 500 (nome oficial) acelera mais rápido que quase tudo que se possa imaginar, junto até com Bugatti Veyron, e ele não custa um décimo do preço do Veyron. Genial!

Tanto o Lotus 7 como o Ariel Atom mostraram ao mundo que é possível ter um carro muito rápido com custo reduzido. Claro, milagres não acontecem neste meio, então alguma coisa deveria ser sacrificada, e o conforto e refinamento estavam bem no topo da lista. Nada além de um motor, quatro rodas e um volante para se divertir. A sensação de andar em um carro destes, no Atom ainda mais, pelo fato de nem carroceria ter, é de total liberdade. Não apenas liberdade, mas também de poder sentir o ambiente em que se está, pois o chão está logo ali do seu lado, quase ao seu alcance, o vento direto no corpo, e não ter que se preocupar com nada a não ser dirigir. É só não esquecer de verificar a previsão do tempo antes de sair de casa.


?!

8 comentários :

  1. É MB, esse sete é mesmo histórico. Eu preciso saber mais sobre réplica que foi construída na Argentina há alguns anos.
    Você consegue alguma informação sobre quem fazia, como era o kit, quanto custava, se ainda existe a fábrica, coisas assim.
    Não precisa responder só para mim, pode ser outro post.
    Valeu.

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  2. O Atom 500 é insano demais, mas o 300 (com motor Honda K20 + Supercharger) é o meu sonho de consumo!!

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  3. como diria o nightwish
    7 days to the wolves, 7 days to the heaven

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  4. MB,

    Becana esse post!
    estou fazendo uma listinha de pelo menos 7 discípulos do Seven.

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  5. Milton
    Bem que o Brasil merecia ter algo do tipo "Ariel Atom" produzido aqui, hein! E nem precisava ter um motor V-8, mas um quatro ou cinco cilindros, 2.0 a 2.4 com uma preparação razoável, ...
    Abraço
    Beto Dutra

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  6. E a última insanidade dessa turma atende pelo nome de KTM X-BOW!! Que já levou o campeonato europeu de GT4 no ano passado...

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  7. Com certeza Beto! Seria uma maravilha para nós.

    abraço!

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  8. JJ, vou pesquisar e posto o que encontrar.

    abs

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